terça-feira, 28 de janeiro de 2020

Dublin - roteiro de 2 dias ou mais


Irlanda é conhecida como a Ilha Esmeralda. Com paisagens verdejantes, estradas que ladeiam penhascos com incríveis vistas do mar e uma capital exuberante, onde passado e modernidade se complementam, a Irlanda cativa logo de início.

Cerca de um terço da população tem menos de 29 anos – e, está sempre de braços abertos para acolher os visitantes. É considerado o povo mais amigável do mundo!

É a terra dos leprechauns e das fadas, dos celtas, de conquistas vikings e de reis. Sua festa mais famoso é o dia de St. Patrick, tão popular que ganha festas animadas a cada 17 de março onde quer que haja uma comunidade irlandesa, mesmo fora do país.

Da cor verde e do "shamrock", amuleto em forma de trevo, presente em nove entre dez lembrancinhas que os visitantes levam para casa. Do inglês carregado de um diferente – e charmoso – sotaque e das placas escritas também em gaélico, o segundo idioma local.

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Cheia de famosos, como o escritor Oscar Wilde, o ator Colin Farrell, o pintor Francis Bacon e o cantor Bono, do U2.

No interior e no litoral há diversos vestígios do povo viking, que ocupou a Irlanda entre o final do século VIII e o início do século XI. Limerick, Cork, Waterford, Arklow e Wicklow são algumas das cidades com origem nesse período.

No condado de Kerry, a litorânea Portmagee tem um atrativo fictício que encanta os fãs de Star Wars: a pequena ilha Skellig Michael, que aparece nas cenas finais de "O despertar da força", oitavo episódio da saga.

Mas se hoje a Irlanda se orgulha de ostentar um dos maiores IDH do planeta, seu passado traz fatos assustadores. No século 19 cerca de 20% de sua população morreu de fome, em razão do que ficou conhecido como a Peste da Batata. De 1845-1849 a Irlanda perdeu 25% de sua população (mais de 1 milhão de pessoas morreram de fome). Além no absurdo número de mortes por contaminação e fome, outro numero incalculável emigrou para outros países. As causas foram várias...

Sob o domínio britânico, os católicos irlandeses eram proibidos de exercer profissões liberais ou mesmo comprar terras. Muitos alugavam pequenos lotes de protestantes britânicos. Plantavam e subsistiam basicamente de batatas, pois a colheita é mais proveitosa e suficiente para sustentar uma família por um ano.
Mas um fungo originário do México contaminou as batatas da Europa, fazendo com que apodrecessem logo que colhidas. Muitos comiam mesmo assim, morrendo de infecções e o restante entrou em grave problema de fome.

A ineficácia dos esforços de socorro do governo britânico piorou os horrores da fome da batata, mas os irlandeses não tinham dinheiro para comprar grãos estrangeiros.


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Batata inutilizada pelo fungo


Em 1847, a Grã-Bretanha criou cozinhas e programas emergentes de alívio. Mas esses programas terminaram quando uma crise bancária atingiu a Grã-Bretanha. A Grã-Bretanha tentou um sistema de casas de trabalho (WorkHouses), mas essas instituições não foram planejadas para lidar com uma crise de tão grande alcance. Cerca de 2,6 milhões de irlandeses entraram em casas de trabalho superlotadas, onde morreram mais de 200.000 pessoas.

Muitos irlandeses estavam convencidos de que a fome era consequência da política colonial britânica, pois durante os piores anos da fome, muitas propriedades anglo-irlandesas continuaram a exportar grãos e gado para a Inglaterra.

Em 1994, Tony Blair emitiu uma declaração sobre a Fome da Batata Irlandesa, o que equivale ao primeiro pedido de desculpas manifestado pelas autoridades britânicas.

Em 1997 foi erguido em Dublin o famoso e emocionante monumento aos famintos.... Great Famine.


CLIMA: O clima lá é tão ruim, que há brincadeiras sobre isso nas camisetas vendidas nas lojas turísticas. Além dos ventos, a chuva dá pouca trégua aos habitantes e, dizem, marca presença em 275 dias do ano!! Por isso, procure visitar o país entre junho e agosto, meses mais quentes e com dias mais longos.


O QUE VESTIR: Tendo em vista as características do clima, deve estar SEMPRE preparado para vento e chuva. Ainda que esteja sol quando estiver saindo, não se engane! O tempo muda como um passe de mágica. Tenha SEMPRE agasalhos a mão, mesmo no verão, que sejam impermeáveis (para barrar chuva e vento). Guarda-chuva não ajuda muito, seja porque venta demais (e ele quebra), seja porque o vento deixa a chuva em diagonal, molhando de qualquer jeito. O ideal mesmo é um agasalho, de preferencia mais para longo. Hoje em dia existem várias marcas de agasalhos bem leves (ultralight down), como a famosa marca Uniqlo (Não tem loja Uniqlo em Dublin).

Nos pés recomendo tênis impermeável ou botas de solado de borracha. Tenis de tecido e calçado com solado de couro possuem a desvantagem de encharcarem em caso de chuvas ou poças. Pode ser bastante desconfortável!


MOEDA: a moeda local é o EURO. Além disso eles não aceitam libras. Muito comum as pessoas virem da Inglaterra achando que irão gastar suas libras ali. Terá que trocá-las numa casa de cambio.

TRANSPORTE: taxi na Irlanda é muito caro (quase tudo é!). Já para usar as excelentes linhas de ônibus, é necessário um cuidado extra. Nos próprios ônibus você deve pagar EM MOEDA e o valor exato. Você coloca as moedas num contador na entrada do veículo e ele te abre o acesso. Caso não tenha moeda exata, a máquina NÃO DARÁ TROCO! Caso não tenha moeda exata, não consiga trocar e nem queira abrir mão do troco, você terá que ir à Central da Dublin Bus. Ou seja, inviável!

HORÁRIO COMERCIAL: funcionamento do comércio em Dublin? Lojas abrem às 9:00 e fecham às 18:00, sendo que nos domingos elas abrem ao meio-dia e nas quintas elas fecham um pouco mais tarde.\


PRODUTOS LOCAIS

- Boxty: é uma panqueca de batata, que pode ser servida com salada ou legumes. A gaélica, por exemplo, é recheada com carne e envolta em um molho de cogumelos.

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- Colcannon: é uma receita saborosa que leva purê de batatas, couve, manteiga, sal e pimenta. Ele também pode vir acompanhado de carnes, pães e legumes.

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- Cerveja Guinness: o produto nacional mais conhecido pelo mundo. É encorpada, feita com grão de cevada bem torrados e um sabor que lembra o café. A presença dela é obrigatória nos pubs e até em algumas receitas.

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- Irish Coffee : café com creme e whisky

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- Irish Beef Stew: carne de panela com legumes ao molho de Guiness, servido com purê de batatas. Todo pub tem.

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DUBLIN

Um destino europeu muito bem estruturado, com opções culturais e de entretenimento para todas as idades e os mais diversos gostos, tanto durante o dia quanto à noite, sejam dias chuvosos ou ensolarados.

As atrações turísticas mais importantes da capital irlandesa estão concentradas na parte central da cidade, portanto o ideal é transitar pela cidade a pé, a não ser que você opte por uma hospedagem mais afastada. Nesse caso, o transporte público é excelente.

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Dublin tem ruas largas como nas grandes metrópoles, mas é segura como as cidades do interior. É uma cidade onde as tulipas são gigantes e as igrejas cobram taxas abusivas de entrada. O turismo é caro, mas comer é barato.


DUBLIN PASS: É um cartão que pode ser adquirido on-line ou em pontos do Discover Ireland Centre, no aeroporto ou no centro da capital. O cartão te proporciona economia de tempo, pois o portador tem prioridade na entradas atrações.

O Dublin Pass dá direito a entrada em 33 atrações da cidade, a exemplo da St. Patrick's Cathedral, da Guinness Storehouse e do zoológico de Dublin. Além disso, o cartão garante descontos em teatros, cafés, bares e tours nos arredores da capital.

Vale a pena adquirir? Depende de sua programação e mesmo da época de sua viagem (quando está lotado, o cartão te fará poupar muito tempo). Primeiramente monte seu roteiro, com todas as atrações pagas que pretende fazer. Faça as contas do quanto irá gastar sem o cartão. Compare com o preço do cartão ideal para você. Acaso o cartão saia mais caro, veja o quanto mais caro e se a economia de tempo compensa essa diferença, assim com eventuais outros descontos (lojas, bares e restaurantes). Sendo vantajoso, compre.

Em geral, aqueles turistas que gostam de ir em tudo que a cidade oferece, valerá a pena. Se você é mais seletivo no que vê, escolhe bem as trações pagas, prefere andar mais ao ar livre...nesse caso você terá que fazer contas.

Obs.: o Dublin Pass é pago por dia, ou seja, se vc começar a usar na tarde de uma terça, por exemplo, seu dia acabará na própria terça. Ou seja, deixe para usar em di ou dias inteiros de passeios.

Obs.: No caso do uso do Bus Tour, ele vale por 24 horas. 

Exemplo: No meu caso, ficarei 2 dias completos na cidade. Gastarei 60 euros nas entradas que me interessam fazer. O Pass de 2 dias está custando 79 euros, logo, para mim não vale a pena. Caso eu incluísse entre meus desejos o Bus Tour, por exemplo, já passaria a ser vantajoso. 


TRANSPORTE AEROPORTO-CENTRO

Uma corrida de táxi entre o aeroporto e o Temple Bar sairia por sai em torno de 17 a 24 euros. Lembrando que você pode usar o seu app para chamar um Uber também, mas o valor depende muito do horário.

EM relação a preço, o ideal é pegar a rota 747 do Airlink, um ônibus verde de 2 andares e faz o trajeto entre o aeroporto e o centro várias vezes ao longo do dia por 6 euros cada perna ou 10 euros ida e volta.

Basta sair do aeroporto em direção a rua, descer as escadas rolantes a sua direita e encontrar o guichê logo em frente a parada do ônibus:

Geralmente as pessoas descem nos pontos 8, 9 ou 10, que são O’Connell Street, Temple Bar e Christchurch Cathedral.


RIO LIFFEY: Dublin é dividida pelo Rio Liffey, mas a maioria de seus pontos turísticos está localizada na área sul da cidade. A cidade é dividida em números que representam o CEP deles. Dublin 1, Dublin 2, Dublin 3 etc.

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Do lado NORTE estão todos os números ímpares.
Do lado SUL estão todos os números pares.

Quanto MENOR for o número, mais próximo é do centro. Ou seja, “Dublin 1” e “Dublin 2” ficam bem no centro centrinho de Dublin. Só que Dublin 1 fica do lado norte e “Dublin 2” fica do lado sul).




PORTAS COLORIDAS DE DUBLIN : ao andar pela capital da Irlanda é impossível que você não repare em uma das suas peculiaridades: as portas coloridas de Dublin que deixam as casas um verdadeiro charme. É algo tão único que essas portas vermelhas, verdes, azuis ou mesmo pink viraram cartão postal da cidade.

Ao redor da Merrion Square, em Dublin, e de outros pontos da cidade, revelam uma mistura de fatos históricos e lendas que  fascinam visitantes.

Parece que tudo começou entre o período de 1714 e 1830. Quando a capital Irlandesa vivia o período georgiano, nome dos reis britânicos que passaram pelo trono entre essa era. Dublin teve um grande desenvolvimento, se tornando a segunda maior cidade do império inglês, só atrás de Londres.

Foto: Shutterstock

Em 1861 a morte do príncipe Albert, a viúva Rainha Victoria ficou em luto profundo, evitando aparições públicas, numa época já de baixa popularidade devido a Fome das batatas. A rainha teria ordenado que todas residências colocassem uma bandeira preta na frente. Foi então que um irlandês teria tido a ideia de colorir as portas em forma de protesto, o que teria sido seguido por mais pessoas.

De acordo com uma segunda teoria, a ideia de pintar as portas de cores diferentes teria surgido das mulheres que já estavam cansadas de buscar os maridos bêbados batendo na porta errada, já que as  residências eram praticamente iguais. Tiveram a ideia de pintar uma porta de cada cor para que cada um tivesse certeza de onde entrar.

portas coloridas de Dublin

Seja qual for a teoria correta, o fato é que isso deixa a cidade encantadora.

Por toda a capital irlandesa você pode se deparar com portas coloridas, mas estão mais concentradas em algumas áreas.

Merrion Square – considerada uma das praças mais elegantes da cidade, essa região está situada no sul de Dublin.

Fitzwilliam Square – também ao sul, dá para ir andando da Merrion Square.

Baggot Street – nessa rua você pode se deparar com dois estilos arquitetônicos da história de Dublin, na sua parte baixa (Lower Baggot Street) estão as construções georgianas. Já na parte superior (Upper Baggot Street) estão as casas da era vitoriana.

Drumcondra Avenue – nessa avenida você vai encontrar muitas portas coloridas, já não tanto no estilo georgiano. Sua localização é ao norte de Dublin.
Dê uma volta nos arredores do parque St Stephen’s Green, lá também tem portas lindas e bem preservadas.





Dia 1




1) O’CONNELL STREET: principal rua do Centro e a mais famosa da cidade. É ainda onde fica o monumento Spire. O monumento substituiu a Coluna de Nelson, que ficava no mesmo local e foi explodida em 1966 pelo IRA. A escultura de 120 metros de altura recebeu apelidos engraçadinhos dos moradores de Dublin. O primeiro é “The Stiffy at the Liffey” (Ereção no Liffey) e segundo é “The Erection at the Intersection” (Ereção na Interseção).

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O Spire está próximo ao General Post Office (de 1817), histórico prédio dos correios que foi o local onde foi proclamada a República da Irlanda, após o levante de 1916.

Outra rua interessante é a Henry Street, acessada através da O’Connell Street, passeando por seu calçadão e visitando suas lojas.

Outros dos monumentos a destacar na rua O’Connell são a estátua do líder nacionalista do século XIX que deu nome à rua, Daniel O’Connell, ou as estátuas de Sir John Gray, James Larkin, Charles Stewart Parnell e o padre Theobald Mathew, fundador do movimento Pioneiro pela Abstinência.

Apesar de muitos edifícios da rua O’Donnell terem sido destruídos pelo Levante de 1916 e a Guerra Civil Irlandesa, alguns edifícios antigos ainda se conservam, como o Hotel Gresham, de 1817, ou as lojas de departamento Clery’s, de 1822.


Henry Street: As lojas mais conhecidas não só da Irlanda, mas do mundo todo estão por lá, inclusive a tradicional Arnotts, uma loja de departamento gigantesca que vale a pena a visita.

Vá com tempo para O’Connell Street para apreciar seus prédios arquitetônicos, monumentos, estátuas e lojas. A vista a noite é maravilhosa, mas fique atento aos seus pertences.




2) HA’PENNY BRIDGE: Uma das pontes mais conhecidas de Dublin é a Ha’Penny Bridge. Construída originalmente em 1816, ela foi a primeira ponte da cidade dedicada somente aos pedestres, já que anteriormente haviam pequenas “balsas” que levavam as pessoas de um lado para o outro do rio. Foi a primeira ponte de ferro da cidade.

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O nome oficial é Liffey Bridge; mas como era necessário cobrir o ganho que existia com as balsas, para atravessar a ponte era preciso pagar um pedágio…no valor de “half a penny”, “ha’penny” (algo como meio centavo).

O valor do pedágio então rendeu o nome da ponte – Ha’Penny Bridge – que apesar de ter sofrido aumento para one penny and a half, deixou de ser uma passagem paga em 1919.

Ela é muito bonita e proporciona belas vistas do Rio Liffey, tanto durante o dia, como a noite.


3) FAMINE MEMORIAL: nas margens do rio Liffey está o Famine Memorial, conjunto de estátuas que representam ‘A Grande Fome’, evento que ocorreu na Irlanda entre 1845 e 1849 na Fome das Batatas e que matou mais de um milhão de pessoas e obrigou outra 1,5 milhões a abandonar a Ilha Esmeralda (Irlanda). Está bem ao lado do belo Custom House, prédio clássico da era Geogiana, construído entre 1781 e 1791.

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Estes corpos lânguidos e sofridos estão caminhando em direção ao porto de Dublin, como se juntassem suas últimas forças e esperanças deixando para trás suas vidas onde nasceram e cresceram.

São esculturas comoventes e tão expressivas que nos fazem refletir sobre a dura condição da época e sobre a história deste país e até mesmo sobre os valores remanescentes na cultura atual, como a solidariedade.


4) DOCKLANDS : apelidada de Silicon Docks (fazendo referência ao Silicon Valley) é a parte revitalizada de Dublin e atualmente centro financeiro e tecnológico da cidade – empresas como Google, Facebook e Twitter têm escritórios lá. Entre as suas principais atrações estão a Samuel Beckett Bridge e Grand Canal Square.

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A ponte Samuel Beckett Bridge foi projetada pelo arquiteto espanhol Santiago Calatrava, o seu design lembra uma harpa, que é um dos símbolos da Irlanda.

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Grand Canal Square também possui arquitetura moderna e fez parte da revitalização da região. A praça foi projetada pela arquiteta/paisagista americana Martha Schwartz e custou em torno de 8 milhões de Euros. O local é cercado por prédios modernos, lojas, restaurantes e pubs.

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Hanover Quay Studio, no Grand Canal Dock, local que esconde o estúdio onde a banda U2 costumava ensaiar, programa muito procurado pelos fãs da banda.



5) MERRION SQUARE: Lá, encontra-se uma estátua de Oscar Wilde, o mais famoso escritor da Irlanda, além de tantas outras esculturas. Pela região ainda podemos visitar o The National Gallery of Ireland e o National History Museum.

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É justamente no lindo entorno da Merrion Square que temos a maior quantidade de construções georgianas com portas coloridas!

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6) NUMBER 29 :  É casa georgiana construída em 1794, na qual é recriado o estilo de vida da burguesia de Dublin entre 1790 e 1820. Está fechada para reformas desde 2017 com previsão de abrir em 2020.

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7)TRINITY COLLEGE: É a maior universidade da Irlanda. Fundada em 1592 pela Rainha Elisabete I, onde antes era um Mosteiro. Ela é coligada das universidades de Cambridge e Oxford, na Inglaterra. Embora no início fosse um lugar exclusivo para os protestantes, a partir dos anos 1960 passou a admitir alunos católicos. Ao longo de sua história, o Trinity College viu passar por suas aulas alguns alunos que se tornaram grandes personalidades, como Samuel Beckett, Bram Stocker, Oscar Wilde e Edmund Burke.

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Além da bela arquitetura dos seus prédios (que já valem a visita), a universidade é famosa pela sua biblioteca (Old Library) e pelo Book of Kells. 

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O passeio começa no primeiro andar, onde fica o Book of Kells – manuscrito ilustrado feito por monges celtas em volta de 800. Em razão da excelente técnica do seu acabamento, este manuscrito é considerado uma das mais importantes heranças da arte religiosa medieval. Escrito em latim, o livro contém os quatro Evangelhos do Novo Testamento, além de notas preliminares e explicativas. Não é permitido fotografá-lo. Acreditam que o Livro de Kells foi criado pelos monges da Abadia de Iona no início do século IX. Depois do saque de Iona por parte dos vikings, em 806 a.C., os monges que sobreviveram se trasladaram a Kells.

O campus é um local belíssimo, com várias áreas verdes e edifícios de arquitetura gótica. Para caminhar pelo campus não é preciso pagar, mas caso queira ver a biblioteca e o livro, é preciso ingresso próprio.

Valor: 11 euros


8) RUA DE SOMBRINHAS DO ZOZIMUS BAR : Anne Lane


No caminho da Trinity e ST Stephens vale a pena fazer um pequeno desvio para a Anne`s Lanne para ver a rua coberta com guarda-chuvas. Dependendo das cores do dia, sol, anoitecer... as sombrinhas formam um lindo cenário.

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9) ST STEPHEN`S GREEN PARK

Atravesse a famosa Grafton Street e chegue ao famoso parque. Baterias recarregadas, caminhe pelas ruas próximas como a Harcourt Street e George Street para apreciar a arquitetura vitoriana. Ou até mesmo ande às margens o rio Liffey. Há muito o que ver e fotografar nesse trajeto.

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O parque foi construído e depois, ao redor dele, foram sendo construídos edifícios em estilo Georgiano, da alta sociedade irlandesa.

Alguns lugares interessantes no entorno são:


46 Fitzwillian Square : em cerca de 500 mt dali, está o endereço da porta mais fotografada da cidade. Toda trabalhada em tons de preto e branco.

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St Stephen`s Green Shopping: um shopping com uma incrível arquitetura interior.

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37 Dawson St Bar: um famoso pub da cidade, que possui um interior bastante original.

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10) GRAFTON STREET: É uma das ruas de pedestres mais disputadas da cidade e é cheia de artistas de rua. Há lojas de roupas e calçados, livrarias, prédios antigos carregados de história e deliciosos cafés.

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Ao norte da Grafton Street, no cruzamento com a rua Nassau (onde termina a zona de uso exclusivo de pedestres), está a estátua de bronze da famosa vendedora ambulante Molly Mallone, uma mulher que de dia se dedicava a vender peixe com seu carro e à noite trabalhava como prostituta.

Em 1880, James Yorkson compôs a música “Cockles and Mussels” (berbigões e mexilhões) em homenagem a Molly e, hoje em dia, a música se tornou um hino para todos os cidadãos irlandeses.



11) DUBLIN CASTLE : siga pela Dame Street até o castelo. Se não der tempo nesse dia, deixar para o dia seguinte.

Antigamente usado como local de assentamento dos vikings, fortaleza militar, residência real, sede do Tribunal de Justiça Irlandês, e sede da Administração Inglesa na Irlanda, o Castelo de Dublin é usado hoje em dia como local para a realização de eventos do estado.


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O Castelo de Dublin atual é um edifício bastante novo, quando comparado a outros castelos europeus. Ele data do século XVIII, mas foi construído onde antes ficava um antigo castelo, erguido no século XII. A única parte original do castelo que prevalece até hoje é a Torre dos Registros.

É possível visitar algumas alas do castelo, assim como antigos aposentos numa visita guiada de 45 minutos.

Depois da visita ao interior do castelo, há uma mudança de cenário para conhecer alguns aspectos da cidade no século X, na Torre da Pólvora. Na abóbada subterrânea, viajamos através do tempo para contemplar os restos do que um dia foram as ruas de paralelepípedo da cidade.

A parte do Palácio em si não é considerado imperdível, mas vale para quem curte esse tipo de passeio. Mas um passeio por seu pátio e jardins já são bastante agradáveis e com boas vistas para o prédio.

Preço: conta própria 8 euros, visita guiada 12 euros



12) TEMPLE BAR : área destinada a dezenas de pubs. Esta área é a região mais turística da cidade e está sempre com suas ruas lotadas.

As estreitas ruas de paralelepípedos do Temple Bar conservam a essência da cidade e constituem o maior centro cultural e de lazer de Dublin. Antes um local quase abandonado, o Temple Bar começou a se transformar em um lugar próspero, principalmente a partir de 1991, depois que Dublin foi eleita a Capital Europeia da Cultura.

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O Pub mais famoso é o Temple Bar, que é muito legal, tem musica ao vivo, Guiness perfeita e ostras famosas. Mas conseguir lugar ali é bem difícil, apesar do local ser imenso e os preços não são muito convidativos... Funciona desde 1840.

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Mas por todo o bairro é interessante caminhar, principalmente à noite, com música irlandesa tocando por todos os cantos, pessoas dançando e bebendo. Vale a pena almoçar ou jantar em alguns dos vários pubs, como o The Old Mill (tem um tradicional Bangers and Mash) que é conhecido por ter porções generosas, bom atendimento e preços razoáveis.

Temple Bar Market (Mercado de Alimentos Temple Bar): Aberto todos os sábados, das 10hs as 16:30hs, na Meeting House Square, o Temple Bar Market é onde você encontrará alguns dos pratos mais saborosos de Dublin.    O Temple Oyster Bar está lá todas as semanas, e as ostras são particularmente paradisíacas.



DIA 2



1) CHRIST CHURCH CATHEDRAL (Catedral Santíssima Trindade): Magnífica igreja de 1038, que fica na área medieval de Dublin, próxima ao Temple Bar.

Christ Church Cathedral, ou no seu nome original, Catedral da Santíssima Trindade, é a catedral mais antiga de Dublin. A catedral começou sendo um pequeno templo de madeira criado pelo rei viking Sitric em 1038. Posteriormente, em 1172, começou a construção da atual igreja de pedra, um processo que se prolongou até o século XIII.

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Essa nova Igreja foi construída como católica, e durante a Reforma, tomada pela Igreja Anglicana. Devido à cátedra do bispo irlandês estar ali, é considerada a mais importante do arcebispado.

Suas apresentações musicais são bem famosas, com corais de meninos e meninas da cidade, atraindo muitos visitantes.

Outro destaque é sua célebre cripta, onde podem ser vistas estátuas, livros medievais e até um gato e um rato mumificados em seu interior. É a estrutura mais antiga de Dublin que ainda se mantém de pé. Nela podemos ver algumas exposições, além de tomar algo em sua peculiar cafeteria.

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Da parte exterior, podemos ver uma pequena ponte, construída em 1870, que conecta a catedral com Synod Hall, o lugar onde funciona o museu de exposições vikings de “Dublinia”.

É possível adquirir o ingresso do combo igreja + cripta.
Preços: Adultos: 7€, Entrada gratuita com Dublin Pass.
Entrada combinada com Dublinia: 14,50€



2) DUBLINIA : Um museu focado nos vikings, que é interligado a Christchurch por uma ponte.

Ótimo para conhecer e compreender a presença dos vikings na região de Dublin e o desenvolvimento local até a era medieval. O museu fica numa recriação de castelo medieval.

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Através de 4 exposições distintas – Viking Dublin, Medieval Dublin, History Hunters e St.Michael´s Tower – é possível familiarizar-se com a História de Dublin.

 Viking Dublin: Retrocedendo até o ano 800, é possível conhecer o estilo de vida dos vikings entrando em suas casas e seus barcos para escutar suas obras poéticas, provar suas roupas e se tornar um guerreiro viking ou um escravo. Nos faz aprender sobre o quão difíceis e longas eram as jornadas vikings, suas armas, seus objetos e moradias. O alfabeto rúnico, a poesia viking, suas sagas, mitos e legado para a História também estarão lá.

Em Medieval Dublin: Podemos entrar na casa de um rico comerciante de Dublin no medievo, olhar os produtos oferecidos no mercado, passear por uma das ruas sujas de Dublin de centenas de anos atrás. Sentir a cidade (até com sons e cheiros) até a Reforma Religiosa. Problemas de saúde e remédios da época, crimes mais comum e suas punições… está tudo lá.

Na exibição History Hunters, mediante um árduo trabalho de detetives no tempo é possível aumentar os arquivos históricos para conhecer o passado a fundo. Dublinia e o Museu Nacional da Irlanda são parceiros e fazem uma exibição de alto nível, mostrando artefatos verdadeiros das eras viking e medieval.

Há ainda a Torre de St. Michael, que originariamente pertencia à Igreja de São Miguel Arcanjo, anteriormente situada onde hoje está Dublinia. Pode-se subir seus mais de 90 degraus para uma vista privilegiada de Dublin. Há quem ache a vista magnífica, mas muitos consideram um esforço desnecessário.

Aberto diariamente, de De 10:00 h – 18:30 h
Adulto: € 8,50 – Estudante / Sênior: € 7,


3) Old Jameson Distillery (para quem curte whisky) : interessante para quem quer entender como se faz o whisly irlandês. Bem menos badalada que a Guinnes, o Whisky Jameson, que nem todo mundo conhece, é um dos whiskies mais vendidos do mundo e também vem de Dublin.

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A destilaria Jameson oferece um tour guiado, por isso independente do que você faça a duração do passeio nunca extrapola 75 minutos, sendo que os dez primeiros são para a exibição de um curta que é uma introdução ao início dos negócios da família lá nos idos do século 19. Muitos consideram essa parte bem monótona.

Depois inicia um tour guiado com a história do processo de criação da bebida. Explicam que durante a destilação, cerca de um dedo do que iria para a garrafa é evaporado e se perde pela fábrica. Esse pouquinho que perfuma toda a fábrica eles chamam de “the angel share”.

A melhor parte do passeio é um teste cego de whisky. Na verdade eles dão todos os indícios de que na nossa frente tem um copo do americano Jack Daniels, um do escocês Johnnie Walker e um do whisky da casa. Como o Jameson é o único triplamente destilado ele é realmente diferente de todos os outros.

Preço: 25 euros, bem salgado!



4) ST AUDOEN CHURCH: Foi declarada monumento nacional, foi construída entre 1181 e 1212 e é uma das igrejas medievais mais antigas da Irlanda.

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O século XIV foi uma época de prosperidade para a igreja, que registrou um crescimento considerável no número de fiéis e decidiu aumentar o tamanho da igreja do século XV. Foram criadas a Capela de Santa Ana e a Capela da Bendita Virgem Maria.

Em 1773, devido à redução da congregação, decidiram tirar o teto de uma das zonas da igreja. Cinquenta anos depois, aconteceu o mesmo com a Capela de Santa Ana, que também ficou à intempérie.

Entrada gratuita!



5) ST PATRICK’S CATHEDRAL: Esta é a maior igreja da Irlanda e sem dúvida uma das mais importantes. Inaugurada em 1270, no mesmo local onde o famoso bispo Patrício da Irlanda (Saint Patrick ou São Patrício) batizava os chefes celtas, nos anos de 450. A Igreja fica onde antes era um templo de madeira (sec V).

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São Patrício batizava e evangelizava os celtas usando trevos de três folhas para explicar a eles sobre a Santíssima Trindade. Por isso que no dia de Saint Patrick, todos de vestem de verde e tem o trevo como símbolo maior.

Foi construída em sua homenagem em 1191, pela Igreja Católica, mas assim como o Trinity College, a edificação passou para as mãos da Igreja Anglicana durante a Reforma Protestante e assim está desde então.

Seu interior é soberbo, com várias capelas cheias de vitrais magníficos. A Lady Chapel é considerada uma das mais lindas, com seu charme pequeno e dourado. O autor de As Viagens de Gulliver, Jonathan Swift, está enterrado na sua nave principal.

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O ingresso não é barato, mas sua beleza compensa. Ela só abre para visitas fora do horário de missas, então é bom saber com antecedência os horários para não ser barrado na hora de entrar.

Preço : Adultos: 8€,  Entrada gratuita com Dublin Pass.



6) GUINNESS STOREHOUSE: Guinness é a sexta maior cervejaria do mundo. Uma visita à Guinness Storehouse é item interessante em Dublin.

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O museu é completíssimo e muito bem montado, com alas de tirar o fôlego, vídeos, esculturas, explicações, tudo muito impactante e grandioso. O turista aprende todo o processo de fabricação da Guinness que a tornou tão famosa e repassa toda sua história que já possui 300 anos. Durante o trajeto, o visitante ainda aprende a tirar seu próprio chopp e a degustar cada toque da bebida em cada canto da boca. Ao fim, ainda pode aproveitar a bebida em um terraço onde é possível ver toda Dublin do alto. A vista é panorâmica.

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Duas curiosidades
  `            -     A harpa, atual símbolo da Irlanda, é uma marca registrada da Guinness. Quando o governo quis usá-la como símbolo nacional, teve que fazê-lo colocando o instrumento de forma invertida.
               -   O famoso Livro Guinness dos Records também tem uma relação com a companhia cervejeira. Em 1951, o gerente diretor da empresa teve uma discussão sobre qual seria o pássaro mais rápido da Europa e, diante da dificuldade de encontrar aquela informação nos livros da época, sugeriu aos donos de uma agência que criassem um livro de curiosidades e recordes.

O ingresso é um pouco salgado, mas vale a pena. Sua loja é uma loucura também, com vários produtos com a marca Guinness, de camisetas a malas. Vale a pena comprar ingresso com antecedência.

Preço: Adultos: 18,50€, Entrada gratuita com Dublin Pass



7) WAR MEMORIAL GARDENS : É um monumento em homenagem aos 50 mil soldados irlandeses que morreram na 1ª Guerra Mundial.

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8) PHOENIX PARK: É o maior parque urbano da Europa. O parque foi criado em 1662 como reserva de cervos e em 1745 se remodelou para abrir suas portas ao público. Os cervos estão por lá até hoje.

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Vale a pena ir ali se você curte bicicleta ou tem bastante tempo para explorar todo o parque. Por ser muito grande, acabe sendo de difícil exploração pelo turista padrão.



9) KILMAINHAM GAOL: é uma histórica e famosa prisão em Dublin, que se tornou um dos pontos turísticos imperdíveis da cidade.

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Foi construída em 1796 e aprisionou vários revolucionários que queriam a independência da Irlanda. Homens, mulheres e até crianças passaram por ali – a mais jovem tinha apenas 7 anos. Os prisioneiros que eram sentenciados à morte, por enforcamento ou fuzilados, eram executados ali mesmo, em seus pátios externos. Pelo caráter político de boa parte das sentenças de seus prisioneiros mais famosos, muita da história da República da Irlanda passou por ali, sendo o local hoje reconhecido como um dos edifícios mais importantes do país.

Inúmeros filmes utilizam a prisão como locação. Entre eles o incrível Em Nome do Pai, com Daniel Day-Lewis, um filme belíssimo sobre a guerra separatista dentro da Irlanda do Norte.

Os tours saem com hora marcada, e só é possível entrar na prisão com um guia indicado por eles. É preciso comprar com antecedência, pois costuma esgotar.

Preço: 8 euros





PASSEIOS FORA DUBLIN:

- Johnnie Fox é um dos pubs mais antigos da Irlanda, fundado em 1798. Além de ser um espaço dedicado à cultura irlandesa, com músicas, bandas, comidas e danças típicas, ele também é conhecido por estar localizado em um ponto alto em meio às montanhas de Dublin. Fica a cerca de 1 hora do Centro de Dublin de onibus.

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- Calçada de gigantes: fica a cerca de 3 horas de Dublin (de carro ou excursao) é a principal atração da Irlanda do Norte. A Calçada dos Gigantes (Giant’s Causeway, em inglês) é uma área com cerca de 40 mil colunas de basalto interligadas resultantes de erupção vulcânica. Esta região estava sujeita à intensa atividade vulcânica, e o basalto fundido altamente fluido invadiu os caminhos de giz para formar um extenso platô de lava que chegava a uma temperatura de 1.100ºC.

O formato hexagonal das colunas é devido às taxas de resfriamento do basalto, afetando as colunas vizinhas, que se solidificaram meio que juntas. O tamanho das colunas foi determinado principalmente pela velocidade em que a lava da erupção vulcânica foi esfriando. A maior parte das colunas tem o formato hexagonal, embora existam casos com quatro, cinco e até oito lados.

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- Cliffs of moher: Localizado na costa oeste da ilha irlandesa, à beira do Oceano Atlântico, os Cliffs são uma extensão de 8 km de penhascos com falésias e já entrou nas listas das maiores maravilhas do mundo. Não é à toa, já que a formação geológica tem marcas nas rochas datadas de 300 milhões de anos!


A visitação aos Cliffs of Moher na Irlanda é um dos passeios que não pode ficar fora do seu roteiro, mesmo que você esteja do outro lado da ilha, em Dublin, capital do país. Isso porque a Irlanda não é grande e dá pra atravessar o território de lado a lado em cerca de 3 horas de trem.

Mas o melhor é aproveitar e se hospedar na cidade de Galway, um dos pontos de partida mais próximos para os Cliffs of Moher e uma das maiores cidades irlandesas.


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- Na charmosa cidade de Galway, vale a pena visitar a Abadia de Kylemore e o o Jardim Murado Vitoriano, que inclui uma área verde belíssima 

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- MALAHIDE: dá para ir de Dart, trem que corta a costa de Dublin, e seguir 16km na direção norte até Malahide para conhecer o Malahise Castle. Aproveite para passear pela região e conhecer sua praia. Outros lugares pelas redondezas são:
  • Howth uma vila portuária a 15km do centro da capital irlandesa. Siga até o Howth Summit e encontre seus cliffs e trilhas, além de contemplar uma linda vista do mar. Também pode ser acessada através de ônibus circular;
  • Dalkey: vilarejo distante 18km do centro de Dublin, que abriga as casas dos músicos mais famosos da Irlanda: Bono Vox e The Edge, da banda U2;
  • Bray: fica a 20km do centro de Dublin e possui uma praia de pedras bem peculiar. Suas ruas são cheias de pousadas, lojas e restaurantes. Essa cidade abriga diversos festivais durante o ano todo.


PUBS

M. J. O’NEILLS, Powercourt Centre : O bar existe há mais ou menos 300 anos e oferece música tradicional irlandesa, cervejas elogiadíssimas, boa comida e televisores transmitindo diversos jogos esportivos. Abre todos os dias em horários alternados e está situado em um dos pontos mais movimentados de Dublin.

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Fica num edifício repleto de lojas de grife, joalherias, brechós e antiquários, restaurantes e cafés. Além do comércio, o que chama muito a atenção de seus visitantes é a elegante decoração de seu interior.


The Brazen Head Lower Bridge Street, 20, Dublin 8

O pub mais antigo da cidade, inaugurado em 1198 e possui todas as características fundamentais de um pub perfeito: boa comida, boa música, ótimas bebidas e um ambiente super agradável.

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O espaço interno é amplo e seu estilo medieval dá um toque todo especial ao lugar. Há música ao vivo todas as noites. O local era frequentado pelo famoso escritor irlandês James Joyce.

The Temple Bar: Se o The Brazen Head é o pub mais antigo da cidade, o The Temple Bar é o mais famoso. Considerado a casa da música irlandesa, ele foi eleito pelos próprios habitantes e turistas como o melhor pub de Dublin. E no cardápio tradicional você pode contar com a presença dos melhores uísques, cervejas e as mais pedidas ostras frescas.

The Church, junção da Mary Street/Jervis Street, em Dublin 1.

Fica numa antiga igreja transformada em um pub. Entrar lá é uma sensação bem diferente, pois o ambiente continua decorado como de um espaço religioso. Possui um enorme órgão, belíssimos vitrais e confessionários, sem contar que pessoas importantes da cidade estão sepultadas em suas paredes. O local possui quatro andares.

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Café en Seine, Dawson Street, 40, em Dublin 2.

É considerado um dos pubs mais bonitos e sofisticados de Dublin, por conta da sua decoração e iluminação com “cara de Paris dos anos 20”. Um local mais apropriado para casais românticos beberem não apenas cerveja, mas também um bom café ou comer algo. Pela noite, o pub recebe pessoas mais jovens, já que rola uma baladinha com dance music.

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Whelan’s, Wexford Street, 24, em Dublin 2.

Foi palco de cenas do filme “P.S. I Love You” e oferece música ao vivo de vários gêneros e ótimos petiscos. É um pub irlandês característico, desde sua fachada até seu ambiente interno com pouca iluminação, tendo uma mistura de design moderno com medieval e até mesmo influências celta.

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The Porter House Parliament Street, 16, Temple Bar

É também uma cervejaria, ou seja, oferece cervejas de fabricação própria. Há música ao vivo da melhor qualidade. São bandas que tocam em um palco suspenso minúsculo.



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E como acontece na enorme maioria dos pubs irlandeses, não se paga para entrar. Então, é possível curtir uma balada regada a rock and roll gratuitamente, caso não queira consumir nada.


O’Donoghues Bar, Merrion Row, 15, Dublin 2 (próximo ao parque St Stephen`s Green)

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Típico Irish Pub, com musicais tradicionais da Irlanda, que ocorrem todas as noites. Oportunidade única de tomar uma pint da cervejaria Guinness apreciando a cultura local. O local serve apenas sopa e sanduíches para comer.


Gypsy Rose, Aston Quay, 5, no Temple Bar, Dublin 2.

É um pub pequeno voltado aos fãs de rock, mas tb blues e jazz também fazem parte do som ao vivo que rola no local. Resumidamente, se você curte rock e cerveja, é boa pedida.

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The Celt, Talbot Street, 82, em Dublin 1

Possui a atmosfera de um autêntico pub irlandês e uma ótima seleção dos melhores uísques, cervejas e sidras do país. Por lá, ouvimos Onde toca as melhores músicas celtas ao vivo. 

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Pub Crawl em Dublin

Mas se você não quer perder a chance de realizar um pub crawl na capital dos pubs, saiba que Dublin possui muitas opções desse tipo de turismo envolvendo o Temple Bar.

The Dublin City Pub Crawl custa 12 euros e te ensinará a tirar uma pint perfeita de Guinness. Outra dica é o Dublin Literary Pub Crawl, que mistura literatura, história e teatro a um valor de 13 euros. Já o Musical Pub Crawl envolve música e dança irlandesa ao preço de 14 euros.



RESTAURANTES

BACH 16: é um restaurante super aconchegante com preços honestos, para quem quer fazer uma refeição diferenciada dos habituais pubs da cidade. A casa é especializada em vinhos e possui um cardápio bem diversificado.

- Avoca Foodhall, 11-13 Suffolk Street, Dublin 2

Localizada pertinho da Grafton Street e da Trinity College, a Avoca da Suffolk Street é uma loja linda, e no piso inferior que fica um delicioso achado, o Foodhall.

Originalmente a idéia era ser um espaço para vender produtos caseiros feitos pelos funcionários, mas hoje eles oferecem muito, muito mais. Tem uma excelente linha de produtos que você pode levar para casa incluindo geléias, molhos, mostardas e óleos, além de chás e cafés de diversas partes do mundo. Também oferecem produtos frescos como bolos, scones e pães (tem um premiado). Diversidade de opções para comer, especialmente na hora do almoço. Eles contam com um buffet de saladas, sopas, sanduíches gourmet, panninis…e até uma rotisserie que faz sanduíches de frango assado na hora!

O único ponto negativo fica por conta da falta de espaço para sentar e comer. Depois da hora do almoço sobram pouquíssimas opções de comidas.


- Cafe Topolis, 37 Parliament Street, Dublin 2

Especializado em comida italiana, fica próximo ao Temple Bar. As pizzas são feitas no forno a lenha. O preço é muito convidativo, em especial no Early Bird Menu (menu com preços mais baixos para as pessoas que fazem suas refeições mais cedo, por exemplo, jantar antes das 19h) com entrada + prato principal + chá ou café sai atualmente por €18.95.

- Millstone, 39 Dame Street, Dublin 2
Localizado em um prédio antigo e charmoso, é discreto e serve comidas típicas. É freqüentado tanto por irlandeses como por estrangeiros. A música ao vivo (a noite) não é ensurdecedora e complementa a refeição de forma agradável.

Se você quer ter uma experiência típica irlandesa, mas sem a baladação do Temple Bar eu recomendo uma visita ao Millstone.

Beshoff, 6 Upper O’Connell Street, Dublin 1 : para experimentar o tradicional “Fish & Chips” (peixe empanado e batatas fritas) e ter um gostinho da Terra dos Leprechauns.
O combo “Fish & Chips” mais caro custa somente €8.95 e a porção é bem servida.


CAFÉ

Bewley’s Café Bar, 78/79 Grafton Street, Dublin 2
Lugar charmoso para se tomar um chá da tarde (ou café), fazer uma boquinha ou bater um papo com os amigos. Preço acessível, com comidinhas deliciosas e um ambiente interessante, com esculturas diferentes e peças importantes na decoração.

Além de servirem produtos saborosos e frescos, o Bewley’s tem em seus vitrais belíssimos trabalhos de Harry Clarke (Aliás, Harry Clarke foi um fantástico ilustrador e artista de vitrais irlandês que viveu no final do século 19. No ano passado houve uma exposição de trabalhos dele na National Gallery.

Hoje o Bewley’s é um café delicioso para se relaxar e para conhecer algumas personalidades, já que é frequentado por famosos irlandeses e internacionais. Bob Geldof, Sinéad O’Connor e Hillary Clinton já tomaram um cafézinho lá… E a fama não é de hoje, até mesmo James Joyce cita o Bewley’s em seu livro de 1914, “Dubliners”.

No antigo Salão Oriental está o Bewley’s Café Theatre, um palco dedicado a eventos de cabaret, jazz e comédia, além de também ser utilizado em programas de televisão.


Hanley’s Cornish Pasties, Debaixo do The Merchant’s Arch, Em frente a Ha’Penny Bridge, Temple Bar, Dublin 2

O Hanley’s é um lugar especializado nas Pasties. Elas são bem parecidas com uma empanada, mas a grande vantagem é que elas estão sempre quentinhas e os recheios são os mais variados.

O estabelecimento do Hanley’s Cornish Pasties fica no Temple Bar, em baixo do Merchant’s Arc, e é bastante procurada para um “quick lunch”. O preço individual das Pasties é €3.95, mas qualquer Pastie + uma bebida sai por €5.00.


Queen Of Tarts, Cows Lane, Dame Street, Dublin 2 ou Cork Hill, Dame Street, Dublin 2.
O café tem um estilo retrô que é super charmoso e o atendimento é sempre muito bom e rápido. A decoração fica por conta de alguns anúncios vintage e louças delicadas, que complementam o ambiente.

Um lugar especialmente voltado para as “Tarts”, que podem doces ou salgadas. As tortas salgadas veem acompanhadas de salada de batata, salada de cenoura, salada de grão de bico, salada de folhas (e eles dizem que todas essas saladas formam uma salada só, chamada de Garden Salad). O preço, por esse prato é de €9.95.


Gallagher’s Boxty House, 20/21 Temple Bar, Dublin 2

Esse restaurante é bem concorrido, especialmente pela localização e se você não fizer reservas com antecedência, a fila de espera (aos sábados) pode chegar a 3 horas…Mas durante a semana é um lugar bom, bonito e barato. Ultimamente eles têm oferecido um menu especial de almoço por €5 euros que vale super a pena – seja para quem mora aqui ou para quem está visitando.

Um lugar que tem de ser visitado, seja para tomar um típico café da manhã irlandês, para um almoço baratinho ou um jantar muito saboroso. Um restaurante que é irlandês de verdade oferece música ao vivo, e o Gallagher’s não é excessão, com 5 apresentações durante a semana.

Simon’s Place Coffee Shop, 22 South Great Georges Street, Dublin 2

Situado parcialmente dentro do George Street’s Arcade existe um cafézinho que é, de fato, um tesourinho escondido.

Os sanduíches, sopas ou as saladinhas, mas o destaque é a Cinnamon Swirl (Algo, como um rodamoinho ou enroladinho de canela). Ele é feito de manhãzinha e a massa tem de crescer, então ele só fica pronto lá pelo meio-dia e custa somente €2,20.


SORVETE


Gino’s Gelato, 34B Grafton Street Dublin 2
Segundo a Gino’s Gelato a palavra “Gelato” não significa “Sorvete”, mas sim “Prazer Gelado”.

Os gelatos são feito com menos gordura (até 4%) do que os sorvetes normais encontrados em supermercados e lojas de conveniência (entre 12 e 18%). Eles tem menos ar incorporado à massa, intensificando o sabor e também são servidos em uma temperatura um pouco mais alta, que não adormece nossas papilas gustativas.  

A proposta da Gino’s Gelato é oferecer produtos artesanais originalmente italianos, fresquinhos e saborosos, portanto o gelato deles é feito diariamente e sem conservantes.


Murphy’s, 27 Wicklow Street, Dublin 2
Se você quer um gostinho especial de Irlanda você tem de conhecer o Murphy’s. É uma sorveteria 100% irlandesa. A curiosidade maior do sorvete Murphy’s fica por conta de um sabor único que é o  Dingle Sea Salt. Sim, sabor de Sal Marinho de Dingle (que é feito por eles mesmo, localmente, claro!). Há quem ame e quem odeie.


LOJAS

Forever 21, Unit 1, Jervis Shopping Centre, Dublin 1

Penney’s (também conhecida em outros países como Primark) - O centro de Dublin conta com duas lojas enormes da Penneys, uma na famosa O’Connell Street, ao lado do G.P.O., e a outra na Mary Street (continuação da Henry Street), na frente do Jervis Shopping Centre, ao lado do restaurante e balada The Church.

River Island, 102-103 Grafton Street, Dublin 2 ou Ilac Shopping Centre, Henry Street, Dublin 1

Se você gosta de roupas modernas e estilosas que estão por dentro da moda, você vai querer dar um pulo na River Island, uma rede inglesa que faz bastante sucesso por aqui. A proposta da River Island é oferecer moda jovem inovadora, com as últimas tendências. São 23 lojas na Irlanda, sendo duas delas no centro de Dublin, uma na Grafton Street (Dublin 2) e a outra na Henry Street (Dublin 1).

Fallon & Byrne, 17 Exchequer Street, Dublin 2 (próximo da Grafton): Empório muito variado e produtos maravilhosos. Você pode provar lá ou levar para casa.

Silk Road Café, dentro da Chester Beatty Library: Bem ao lado do Dublin Castle. Esta biblioteca possui uma coleção com mais de 20 mil manuscritos, livros raros, pinturas e fantasias, entre outros objetos de importância histórica. Além da sua interessante coleção, o restaurante do local é uma delícia. Serve culinária do Oriente Médio.


Um comentário:

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