quinta-feira, 28 de novembro de 2019

Monopoli, Puglia/Itália



Monopoli é supreendente e situada próximo a Polignano (8 km) e Alberobello (21km) .
O nome deriva do grego "mono polis" e sua tradução dá uma bela pista do que você vai encontrar pela frente. Significa único, singular. E Monopoli é realmente uma pérola na região da Puglia, sul da Itália. Uma grata surpresa no mar Adriático!


A cidade fica escondida no alto de um penhasco, nove metros acima do nível do mar, onde é considerado um dos litorais mais belos da Itália. Inclusive já foi eleita a praia mais bonita da Itália. Mais especificamente a praia Spiaggia Porto Rosso. Possui águas cristalinas, azuis e muito rasas, tornando o local atrativo para famílias. No verão, italianos e estrangeiros lotam a pequena praia e toda a região.

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Para chegar

Para quem chega de trem, a Gare fica ligeiramente afastada do Centro Histórico, numa caminhada de uns 15 min (1,3 km).

Já para quem chega de carro, o ideal é estacionar em algum dos estacionamentos próximos ao Porto ou então o mais próximo da Piazza Garibaldi.


Horários

Como quase todas as cidades da região, o comércio em Monopoli fecha as 13 horas, só retornando por volta das 16hs.


Passeando pela cidade

A cidade é muito pequena, podendo ser inteiramente explorada (a parte histórica) em menos de 2 horas. Mas geralmente se fica mais que isso, já que o Centro Histórico é muito charmoso e tem vários bares animados, que convidam a uma parada. Isso sem contar as praias da região.

Logo ao se aproximar do Centro Histórico, se identifica o Porto que fica colado nos muros do Centro Antigo.



Porto: é um local muito bonito e pitoresco, pois forma uma pequena enseada retangular, bem protegida, com acesso para a subida dos barcos. Além do formato peculiar e do paredão histórico do Castelo Carlos V, chama atenção os lindos barquinhos azuis que ficam ali. São chamados de "gozzo" e são típicos da cidade. Inclusive você pode alugar um deles para fazer passeios.



Castelo de Carlo V:  É no porto antigo que também se encontra o castelo de Carlos V, construído no século XVI sob ordem do imperador espanhol. Esse Castelo é o símbolo de Monopoli e chama muita atenção, por ficar destacado numa ponta, cercado pelo mar. Sua fortaleza é muito bonita. Já foi uma fortaleza, bem como usado como prisão. No entanto, desde 1976, foi transformado em Museu Arqueológico.




O castelo fica aberto para visitação e lá dentro acontecem eventos, casamentos e mostras fotográficas.





Centro Histórico: Atravessando os portões do Castelo, chega-se no interior do Centro Histórico. A cidade é uma graça e formada por ruelas pequenas e graciosas, que guardam muitas igrejas, monastérios, criptas e casas brancas antigas. As vielas são lindas e muitas com varandas e sacadas floridas.




É possível também passear ao longo da fortaleza, beirando o mar e é um passeio lindo. De um lado a fortaleza e o mar azul, do outro as lindas casas brancas cheias de flores.







De repente você encontrará um pequeno Largo onde todos estarão curtindo seus drinks e pratos saborosos, curtindo o clima dessa linda cidade.





Igreja do Purgatorio (igreja de Santa Maria del Suffragio) : fica quase ao lado do centro histórico, próxima a Porta Vecchia. Dentro dela se encontram corpos mumificados de frades mortos no século XVIII. A ligação da igreja com a morte já se nota em sua porta, onde estão retratados dois esqueletos que representam a igualdade entre as pessoas no momento final: pobres ou ricos, todos nós iremos virar pó.



Catedral Santa Maria della Madia : reza a lenda que em 1107 Nossa Senhora teria aparecido em sonho ao sacristão Mercurio. Naquele ano o bispo tinha decidido demolir a igreja para construir uma maior, mas as obras tiveram que ser interrompidas por causa da falta de material. Nossa Senhora então teria indicado a Mercurio onde encontrar a madeira necessária para terminar a construção da igreja. Mercurio foi ao local (porto) e encontrou uma jangada (chamada madia, daí o nome da santa) formada por vigas de madeira, o material que faltava. Na jangada havia também uma imagem bizantina representando Maria com o menino Jesus. A imagem foi levada até a nova catedral, que o Bispo quis dedicar a Mercurio e à Virgem Maria.


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Piazza Garibaldi: fica logo ao lado do Porto e do Castelo, na parte alta. É a praça mais movimentada da cidade de Monopoli (cidade moderna). Fica bem agitada a partir do fim da tarde.



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Meu roteiro: nessa viagem de 21 dias, fiz um roteiro bem completo que começou em Matera, passando para a Puglia, Calabria e Sicilia. Todos com matéria no blog.

Base
Noites
Visitando
Matera
2
Matera e Altamuros
Alberobelo
3
Alberobello, Polignano Al Mare, Monopoli,  Ostuni, Locorotondo e Cisternino  (Grutas de Castelhanas se der tempo)
Otranto
4
Lecce, Otranto, Grotta dela Poesia, Termas de Cesarea, Baia del Turchi, Porto Badisco, Punta Pizzo, Gallipolli
Taranto
1
Porto Cesareo,  Punta Proschuito e Taranto
Maratea
2
Maratea, Isola Dino, San Nicolla Arcella e Praia a Mare
Tropea
2
Diamante, Tropea e Capo Vaticano
Reggio di Calabria
3
Reggio, Scilla
Taormina
3
Taormina e Catania


segunda-feira, 25 de novembro de 2019

Polignano a Mare - cartão postal da Puglia


POLIGNANO A MARE

Essa charmosa e sofisticada cidade, é um vilarejo medieval maravilhoso, pontilhado de casas brancas, construído sobre um complexo de falésias calcárias de 20 metros de altura sobre o mar Adriático.

Vista do Mirante Santo Stefano

Ao longo dessas falésias existem mais de 80 grutas e passagens inacreditáveis. Uma delas é tão grande, a Grotta Palazzase, que tem até hotel e restaurante. Restaurante esse que aparece em quase todas as listas de restaurante mais lindo do mundo (por ser em uma caverna a beira mar).

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A cidade é bem pequena e graciosa, mas não possui pontos turísticos. O que chama atenção e a faz um cartão postal da Puglia é o fato da cidade ficar em cima de 2 desfiladeiros que caem diretamente num mar de um colorido surpreendente. É impossível não ficar admirado com o espetáculo que a natureza, caprichosamente, preparou naquela enseada.



As origens dessa cidade remontam ao século 4 a.C., quando colonos gregos fundaram a cidade de Neapolis. Ela floresceu sob o domínio romano e era tão importante a ponto do imperador Trajano ordenar a construção da Via Appia-Traiana para conectar Roma a Brindisi, passando por Polignano. Algumas partes dessa estrada ainda podem ser vistas ao norte do centro histórico, como a ponte romana Lama Monachile. Aliás, é de cima dessa ponte que se tem o tradicional visual da prainha entre rochedos, cartão postal da cidade e também da Puglia.

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Do alto da ponte se vê o cartão postal da cidade e na escadaria embaixo, chega-se na praia

A cidade também é famosa pelo seu filho ilustre, Domenico Modugno. Provavelmente você está se perguntando quem é esse. Mas certamente já ouviu sua mais famosa canção, que é praticamente um hino italiano...a canção Volare.

Sem dúvida alguma, é uma das cidades mais charmosas na região. O ar descontraído praiano e ao mesmo tempo elegante como são as rochas amarelas caindo no mar azul.

Ao longo dos penhascos, você pode observar essas maravilhas dos mirantes ou então aproveitar para tomar um bom vinho, com uma das vistas mais lindas que se pode ter. São várias opções de cafés, bares e restaurantes que garantem essa vista dos terraços.




O que ver?

O ideal é começar pelo cartão postal...a mini praia de pedrinhas que segue espremida entre dois paredões de pedras. Essa praia se chama Lama Monachile. O acesso a ela é por baixo da ponte Romana Via Apia Traiana. De cima dessa mesma ponte, se tem o visual clássico da praia cercada por penhascos.



Após observar o cartão postal, é hora de conhecer a borda esquerda (de quem olha para o mar), dos penhascos. Ali você poderá observar a Estátua de Domenico Modugno, que fica num lindo mirante.

Polignano a Mare - Puglia - Estátua de Domenico Modugno - Blog Vou pra Roma

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Ainda nesse lado fica a Piscina Natural Il Grottone. É mais um capricho da natureza nessa cidade. O mar acabou por formar, naturalmente, um retângulo que se assemelha a uma piscina artificial. Mas é tudo natural. É lindo e fica lotado no verão. Para quem já quiser almoçar ou jantar, fica ali uma trattoria chamada Trattoria Il Grotone, que oferece uma vista privilegiada da piscina e da cidade de Polignano.

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Trattoria Il Grottone

Retorne então para o outro lado do desfiladeiro, seguindo para o portal do Centro Histórico que é o Arco Marchesale (Porta Vecchia). Antigamente a cidade era murada e o portal era a única forma de acesso. Hoje ele é apenas um marco de divisa da cidade velha e a parte mais nova.



Uma vez dentro do Centro Histórico, permita-se se perder pelas ruelas e becos, e pare em todos os mirantes que encontrar pelo caminho.



Há terraços (públicos e secretos) que revelam vistas matadoras do mar Adriático e seu inconfundível tom esmeralda. O terraço mais famoso (e maravilhoso) é o Terraza Santo Stefano. Não deixe de ir lá. Mas, além desse, existem outros terraços, bem como cafés e restaurantes que possuem terraços próprios. Dali você pode curtir lindas vistas enquanto aproveita uma taça de vinho. É, realmente, deslumbrante!


Entardecer no terraço





A Piazza Vittorio Emanuele II é o ponto mais central. Visite a Igreja da Matriz, onde estão os restos mortais do padroeiro da cidade – São Vito. Não deixe de ver também a Casa do Relógio (Palazzo dell’Orologio), de origem medieval e que foi sede da universidade. Ali também você verá restaurantes, sorveterias e lojas de souvenires. Se deixe admirar pelas flores que colorem a entrada dos restaurantes, em contraste com a cor branca das casas.




Como já mencionado, a praia principal é linda, mas é cheia de pedras e é minúscula. A água é fria na maior parte do ano, e no verão fica absurdamente lotada. Se o que você busca são as praias da Puglia, não acho que Polignano seja seu destino ideal. A cidade encanta mais aos olhos, com lindas vistas para o mar, do que um convite para curtir a praia.



Mas, um passeio bem interessante, especialmente no verão, é alugar um barco que faça o passeio pelas grutas. É muito bonito e diferente.

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Também visite as outras praias da redondeza e a Abadia de San Vito a 3 quilômetros do centro histórico.

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O Famoso Restaurante Grotta Pallazzese

Em Polignano a Mari fica um hotel-restaurante em gruta, considerado um dos mais bonitos do mundo. É o Restaurante Grotta Pallazzese (que também é um hotel), que costuma estar sempre na lista dos mais lindos, especiais e românticos do mundo.

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Até 2018 seus preços eram mais acessíveis, com menus entre 80 e 100 euros. Mas em 2019 eles dobraram o valor do menu fixo, tornando um programa para poucos.  São 2 tipos de menu degustação, sendo o mais simples a 180 euros (que não gostei das opções) e o mais interessante custa 220 euros por pessoa, sem bebidas! 

Como meu perfil de viagens não é gastronômico, desanimei em razão desse alto preço. Até porque, segundo informações de blogs e conhecidos, o local é de fato lindíssimo e rende uma noite especial. Mas a comida em si, está longe de ser um destaque. 

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Ou seja, se você tem “bala na agulha” para despender mais de 500 euros (o céu é o limite...) num jantar romântico, a luz de velas, dentro de uma linda gruta a beira mar, esse é seu lugar. Mas se o que te atrai é a gastronomia em si, talvez seja uma grana desperdiçada.

Bom, acaso você queira ir nesse restaurante, a RESERVA deve ser feita com bastante antecedência, pelo site do restaurante. Inclusive, nessa reserva, você já deve fornecer seus dados de cartão, porque, em casa de não aparecer, cobram o equivalente a 75 euros por pessoa (exceto de cancelar com 48 horas antes). Ah, o restaurante geralmente só abre de março a novembro e o tempo limite para a refeição é de 2 horas.

Outro restaurante que foi muito indicado e fica bem nos penhascos da praia principal é o Ristorante Donna Gina, com preços muito mais convidativos.

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Café Specialle

Nessa cidade foi inventada a receita de um famoso café que é feito com café, açúcar, casca de limão siciliano, creme e amaretto (licor de amêndoas).  É servido quente em pequenas tacinhas de vidro. Essa mistura é diferente e bem harmoniosa.

O local mais famoso é a Sorveteria Il Super Mago del Gelo, que fica na cidade nova, quase em frente à Porta Vecchia.  Custa 1,80 euros.

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Como visitar:

Caso você vá de carro, existem diversos estacionamentos pela cidade. Mas UMA DICA BOA é estacionar no Parcheggio de La Gare, que fica ao lado da estação de trem da cidade. O estacionamento ali é gratuito e fica a cerca de 10 minutos de caminhada para a região turística (750 metros). Caso você chegue de trem, também será ali seu ponto de partida.

Siga então caminhando em direção a Ponte Lama Monachile (ponte romana), ver a vista mais tradicional e então entrar no Centro Histórico pela Porta Vecchia Arco Marchesale.


Quando visitar

Eu sempre acho que o ideal é a primavera ou o outono. No inverno as cidades praianas perdem muito seu charme. Já no verão (ou finais de semana ensolarados), ficam lotadas e caras.

No entanto, se seu objetivo é relaxar nas praias, passear de barcos e cair no mar cristalino, provavelmente se sentirá mais confortável no verão. Além da água ainda estar muito gelada fora do verão, alguns lidos (beach clubes) podem não estar abertos na baixa temporada.


Quanto tempo ficar

A cidade é linda, mas bem pequena. Algumas poucas horas são mais do que suficientes, caso seu objetivo seja apenas conhecer o centrinho e ver as vistas dos mirantes. Mas, é também uma cidade muito charmosa, tanto de dia quanto de noite. Sendo assim, se você prefere curtir com calma, parando para saborear os ótimos restaurantes da cidade ou mesmo passear de barco e curtir praias, pode ficar até uns 2 dias.

Além disso, você pode optar por usar ela como base para explorar outras cidades próximas como Alberobello, Monopoli, Ostuni e outras. Nesse caso, a permanência deverá ser maior, obviamente.



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Meu roteiro: nessa viagem de 21 dias, fiz um roteiro bem completo que começou em Matera, passando para a Puglia, Calabria e Sicilia. Todos com matéria no blog.

Base
Noites
Visitando
Matera
2
Matera e Altamuros
Alberobelo
3
Otranto
4
Lecce, Otranto, Grotta dela Poesia, Termas de Cesarea, Baia del Turchi, Porto Badisco, Punta Pizzo, Gallipolli
Taranto
1
Porto Cesareo,  Punta Proschuito e Taranto
Maratea
2
Maratea, Isola Dino, San Nicolla Arcella e Praia a Mare
Tropea
2
Diamante, Tropea e Capo Vaticano
Reggio di Calabria
3
Reggio, Scilla
Taormina
3
Taormina e Catania





terça-feira, 19 de novembro de 2019

Barcelona - linda, agitada e moderna


Barcelona é uma das cidades europeias que mais agrada “gregos e troianos”. Isso porque é uma cidade de forte apelo cultural, mas também é jovem e moderna.

Para curtir Barcelona, no entanto, é necessário que se saiba um pouco sobre o seu mais famoso artista, Antoni Gaudi. Isso porque suas obras, ao contrário de outros artistas, não ficam encerradas nas paredes de um museu.

Gaudi mudou a cara de Barcelona, dando-lhe total personalidade. Curtir Barcelona é curtir Gaudi e vice-versa. Gaudi construiu parques, Igrejas, prédios...e são eles os principais atrativos turísticos da cidade.


Um pouco sobre Gaudi

Nasceu em 1852 e morreu em 1926, vítima de atropelamento. Trabalhou essencialmente em Barcelona, onde estudou arquitetura.

Grande parte da obra de Gaudi é marcada pelas suas grandes paixões: arquitetura, natureza e religião.

Apesar de influenciado por outros, nunca se dedicou à cópia de um estilo determinado. Gaudi dedicava atenção aos mais ínfimos detalhes de cada uma das suas obras, incorporando um estilo orgânico único inspirado na natureza. Ele criava suas obras em maquetes, buscando sempre formas existentes na natureza e fluidas. Abominava o uso de linhas artificialmente retas. Suas linhas eram orgânicas, como que vivas.

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Hoje a obra de Gaudi é amplamente reconhecida internacionalmente e objeto de inúmeros estudos, sendo apreciada não só por arquitetos como pelo público em geral. Mas, na sua época, chegou a ser ridicularizado por seus conterrâneos.

Graças a um projeto de uma vitrine, chamou atenção de Eusebi Guel, que era um rico habitante de Barcelona (um industrial bem sucedido), que se tornou parceiro e cliente ideal para Gaudi. Com suas encomendas, Gaudi fez grandes projetos, que são, hoje, a cara de Barcelona.

Gaudí buscou um estilo próprio, como se vê claramente na Casa Batló e a Casa Milá. Suas construções eram muito ousadas e portanto consideradas excessivamente exageradas pelo público da época.

Com o tempo, passou a adotar uma linguagem escultórica bastante pessoal, projetando edifícios com formas fantásticas e estruturas complexas. A Sagrada Família, sua obra prima inacabada, é um dos monumentos mais visitados de Espanha. 

Entre 1984 e 2005, sete das suas obras foram classificadas como Patrimônio Mundial pela UNESCO. A devoção católica de Gaudi intensificou-se ao longo da sua vida e a sua obra é rica no imaginário religioso, o que levou que fosse proposta a sua beatificação.

É claro que Gaudi não foi o único artista a chamar atenção por ali. Também representam o espírito da cidade os artistas Juan Miró e Pablo Picasso.


Ingressos antecipados (altamente recomendado)

Todos que viajam bastante já repararam que o fluxo turístico em quase todas as cidades cresce exponencialmente. É o que se chama hoje de turismo de massas. Os lugares mais turísticos recebem uma quantidade imensa de pessoas, obrigando muitas vezes que se tenha que recorrer a ingressos antecipados para algumas atrações mais concorridas de cidades famosas.

É o caso das obras de Gaudi em Barcelona. A imensa maioria dos visitantes tentará ir nas obras principais desse ícone barceloneta. Sendo assim, lugares como a Sagrada Família e o Park Guell, mesmo fora da alta temporada, podem estar lotados quando da sua visita. Na alta temporada, isso vale para todas as atrações e de qualquer lugar do mundo! Ou seja, aquilo que for indispensável para você, garanta seu ingresso!

Por outro lado, ingressos antecipados tem o problema de serem com dia e hora definidos, o que pode atravancar um pouco a sua programação.

Darei a dica que como EU costumo fazer em viagens e fiz em Barcelona. Vou sempre observando o site de compra antecipada, para ver se ainda existe muitas opções ou se estão reduzindo, na medida em que vai se aproximando a viagem. Na maioria das vezes, poucos dias bastam (não é regra, há risco envolvido nessa estratégia e depende de ser alta temporada ou não!). Espero ao máximo para TENTAR ter uma noção do clima na cidade nos dias da visita...quando há maior probabilidade de chuva ou sol. Por quê? Ora, porque visitar parques e atrações abertas com sol, costumam ser mais necessário do que museus e ambientes fechados...

Acaso seja possível fazer isso no número de dias que tenho na cidade, procuro comprar ingressos antecipados para ser a PRIMEIRA ATRAÇÃO DO DIA. No caso de Barcelona, num dia que havia maior probabilidade de sol, comprei o ingresso para as 9:30hs da manhã para conhecer a Sagrada Família. E para OUTRO DIA, ingresso para as 10hs para visitar o Park Guell (porque é mais afastado e preferi ter margem de segurança no horário).

Em ambos os casos, assim que sai do apartamento, fui direto para essas atrações, entrei sem filas, e aproveitei no ritmo que eu desejava. Saindo dali, estava com o restante do dia livre de horários. Se você compra o ingresso para o meio do dia ou mesmo o fim do dia, você acaba deixando seu programa mais engessado, talvez tenha que deixar de fazer algo, ou fazer correndo, para rumar ao local. Ou pior, acabar perdendo o horário e o dinheiro!!

É uma dica que eu dou, porque eu acho a logística mais fácil. Não necessariamente a geografia da programação fique ideal. Quando de minha ultima visita a Barcelona, essas 2 atrações (Parc Guell e Sagrada Família) estavam esgotadas para compra na hora, e era ainda início de abril!

Quanto as demais atrações, como Casa Batlo, La Pedrera e museus, todos tinham fila, mas podendo comprar na hora. O que eu fiz foi, já na porta do local, ao invés de ficar na fila, entrei no site de ingressos pelo celular e adquiri, na hora, meu ingresso. Ingresso comprado, entrei sem fila. Lembrando que era BAIXA TEMPORADA.

Quando ir

Barcelona, por ser na Espanha, possui temperaturas mais altas do que outros lugares da Europa. O inverno é bem frio e a cidade, especialmente uma cidade alegre, jovem e praiana como Barcelona, perde parte de suas características.

Por outro lado, o verão, além de cheio, pode ser bem sufocante. Sendo assim, considero a primavera e o outono as melhores épocas.


Roteiro de 3 dias:

Dia 1 - Cidade Velha e Bairro Gótico : começar pela Plaça Catalunya, descendo as Ramblas, passando pela Praça Reial, Boqueria, Catedral, Museu Picasso, Port Vell.
Dia 2 - Sagrada Família, Passeig de Gracia (Casa Batlo e Casa Milá), El Naicional
Dia 3 - Park Guell, Ciutadella, Barceloneta



Sagrada Família

Obra mais famosa da Espanha.  Caso você não tenha comprado ingressos antecipadamente (AQUI), reserve metade do dia para visitar o Templo da Sagrada Família, já que costuma ser necessário enfrentar uma fila demorada antes de entrar no prédio. Também é possível subir nas torres da igreja e observar a vista lá de cima.

Caso tenha comprado pela internet, respeite o horário marcado.

A Igreja é uma das maiores obras de Gaudi e possui uma originalidade que impressiona. Logo no portal de entrada já se tem essa ideia, com várias esculturas incrustadas e parecem surgir no meio das pedras.




Seu interior (Templo Expiatório) é de uma riqueza de detalhes que impressiona. Ali se percebe com clareza as formas orgânicas de Gaudi, pois tem-se a nítida impressão de estar dentro de um organismo vivo, que pode levantar e andar com você por dentro, a qualquer momento.




São tantos entalhes e tantas formas curvas, que nosso olhar perde as referências. Não raro, se vê estudantes e turistas olhando embasbacados, aparentemente sem um foco específico. Isso porque a obra é um todo, e não como pedaços que se unem.


La Pedrera ou Casa Milá

Uma das mais famosas e curiosas casas de Gaudi, localizada no Centro de Barcelona, na esquina da Passeig de Gracia. A casa é feita de pedras, com ondulações incríveis. Foi construída para ser um conjunto de apartamentos residenciais entre os 1906 e 1912.

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Hoje, além dos apartamentos, turistas visitam o prédio para admirar as formas onduladas da fachada ou o terraço em que as chaminés brotam do chão como se fossem guerreiros saindo das dunas do deserto.




Repare que pouquíssimas paredes são retas. Observe as mirabolantes guardas das sacadas. Observe todos os detalhes dessa extraordinária estrutura.





Se até hoje as formas sem ângulos retos e fachada curva surpreendem, há mais de 100 anos, causou furor e polêmica. Na década de 80, estava em estado lamentável, até ser adquirido por um banco, que o restaurou e o transformou em um espaço cultural.

No térreo há uma excelente loja com objetos de design, livros de arquitetura e suvenires diversos com temas sobre Barcelona e o próprio Gaudí.

Fora da Alta temporada você consegue comprar os ingressos na hora, seja pela internet, seja enfrentando fila. Já na alta temporada, recomendo a compra antecipada se você não quiser correr nenhum risco.


Passeig de Gracia

Saindo de La Pedrera, em direção a Casa Batló (ou vice-versa), você estará seguindo pela Passeig de Gracia. Uma das Avenidas mais importantes da cidade (assim como a bela Av Diagonal), possui diversos restaurantes, bares de tapas descolados, e...compras. A Passeig de Gracia segue até chegar a Plaça de Catalunya.

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Casa Batló

Outra famosa casa de Gaudí. Gaudi, encarregado da reforma de um prédio em Passeig de Gràcia em 1875, realizou uma de suas mais expressivas obras.

Foi criada pensando em um pequeno prédio, no qual o dono teria os andares inferiores e alugaria os demais. Pode-se visitar um dos apartamentos decorados, no estilo art-nouveau, e também visitar até o telhado da casa.




A Casa Batlló é um exemplo claro da genialidade do artista, com suas inconfundíveis formas onduladas e paredes cobertas de mosaico.

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A casa é extremamente fotogênica, e por isso um dos pontos mais visitados da cidade. Muitos acabam não entrando, vendo apenas por fora. Essa escolha é facilmente explicada pelo salgado preço da visitação (20 euros!!).

Fora da Alta temporada você consegue comprar os ingressos na hora, seja pela internet, seja enfrentando fila. Já na alta temporada, recomendo a compra antecipada se você não quiser correr nenhum risco.


Plaça de Catalunya

É a maior e mais central praça de Barcelona. De lá partem algumas das principais vias da cidade, como La Rambla, Passeig de Gràcia e Rambla de Catalunya. É um ponto de partida ideal para qualquer turista recém chegado à cidade, já que fica próxima de importantes pontos turísticos e partes interessantes da cidade, além de ser de onde saem a maioria das linhas de ônibus da cidade. Nos arredores da praça estão o centro de informações turísticas e diversas lojas.




Pertinho dali está ainda o bairro Gótico.

Por ali também está o El Nacional BCN, que é um complexo gastronômico muito interessante, com várias opções de restaurantes e bares de tapas. Falarei mais sobre ele mais adiante.


Catedral de Barcelona

No caminho entre a Praça Catalunya e o Bairro Gótico está a Catedral de Barcelona. Apesar de linda e com uma rica história, acabou ofuscada pela fama da Sagrada Familia. Mas ela merece a visita, pois é muito bonita.

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Além disso, sua praça e seu entorno são muito animados e gostosos para parar, relaxar e observar o movimento.





Bairro Gótico

Neste bairro, você encontrará vestígios e ruínas romanas, ruas e construções medievais, prédios e praças do século XIX que te contarão a evolução da cidade.
Uma das regiões mais conhecidas da cidade e a mais antiga, faz você se sentir no período medieval com as construções intactas. É o verdadeiro centro da cidade e de jovens e artistas. Mas também você encontra muitos bares, restaurantes e muralhas medievais. Há vestígios das muralhas medievais que circundavam a cidade, desde 25 anos após Cristo!

Veículos não circulam por parte das ruas desse bairro. Por isso, caminhar por ali, sem destino definido e simplesmente entrando de uma ruela em outra, é uma delícia.

Perca-se pelas ruelas e conheça uma face distinta de Barcelona, com preciosos bares de tapas e o comércio voltado para os locais, como chapeleiros, barbeiros e alfaiates. 

Preste atenção se passar por aqui à noite. Apesar da incrível atmosfera medieval, o Bairro Gótico pode não ser muito seguro e furtos são frequentes.

Pelo Bairro Gótico você pode ver:

- Plaça del Rei: A Espanha foi unificada e virou um país em 1469, com os chamados Reis Católicos (Isabel I e Fernando II). Barcelona foi residência temporária da família real, o que justifica essa praça. O Palácio Real, a Igreja Real, torres e outras construções completam o centro histórico, onde também funcionou um Tribunal da Inquisição.  Dizem que Cristóvão Colombo foi recebido pelos Reis da Espanha nesse lugar, quando voltou da viagem de descobrimento da América!



- Passarela que liga o Palau de la Generalitat e a Casa del Canonges, que passa sobre a Rua el Bisbe. Essa passagem é o símbolo do Bairro Gótico.



- Praça Sant Jaume é outro ponto de destaque no Bairro Gótico



- Praça Real, que é uma linda praça entre o Bairro Gótico e a Las Ramblas
- Museu Picasso
- Mercat de  Saint Caterina



Park de la Ciutadella

Seguindo do Bairro Gótico em direção ao Mercat Saint Caterine, pouco depois se chega a essa lindíssima e fotogênica praça.

É um enorme espaço verde, lindo e bem cuidado, reformado para a Expo 1888. Na entrada do Parque há um Arco do Triunfo, que foi usado como entrada da Exposição.




Esse seria o meu pedaço de paraíso em Barcelona. Não tem a originalidade dos espaços de Gaudi, mas é o espaço mais bonito da cidade. Lindo, colorido, bem cuidado, animado, fotogênico, enfim, o lugar que não deve ser negligenciado.




Como todo Parque, o ideal é que você disponha de um tempinho para explorar o lugar com a calma necessária.




O parque possui diversas esculturas de grandes nomes da história espanhola, lindos lagos, fontes, além de 2 estufas. Em alguns lagos é possível alugar barcos para curtir o ambiente.




Ele já foi o parque mais antigo da cidade, e tem esse nome porque foi construído onde era a fortaleza da cidade (ciutadella). Fica ali também o Parlamento da Catalunha.




Para quem viaja com criança, é ali que fica o zoológico da cidade.


Mercat Santa Caterina

Situado no Bairro Gótico, bem próximo a Catedral e cada vez mais despontando entre as atrações imperdíveis da cidade. Trata-se de um mercado, ao estilo do La Boqueria, com queijos, frios, frutas, legumes, carnes etc. Ainda muito mais vazio e convidativo do que a La Boqueria, apesar de ser bem menor.




Seu prédio já impressiona com seu telhado de cerâmica colorida, inspirado nas cores de Gaudi e que são marca da cidade.

Além de funcionar como mercado, tem também bares e restaurantes dentro e ao redor do mercado.

Segunda, quarta e sábado: de 7:30hs as 15:30hs
Terça, quinta e sexta: de 7:30hs as 20:30hs.


El Nacional de Barcelona

Em tese é um complexo gastronômico situado na Passeig de Gracia, bem perto dos principais pontos turísticos da cidade. Acabou se tornando um programa turístico obrigatório da cidade. E sua entrada é tão discreta que só chega ali quem já ouviu falar, caso contrário, passa desapercebido.

É um imenso espaço com 4 bares e 4 restaurantes dentro. Apesar de ter lugar para quase 800 pessoas, costuma ter filas para entrar, especialmente no almoço e nas noites de final de semana.




O edifício é do século XIX e já foi de tudo ali: fábrica têxtil, café, loja e até estacionamento. Mas é um estrutura antiga com um altíssimo pé direito que foi tudo renovado com vitrais, cerâmicas, mármores, objetos de design etc, tornando o ambiente moderno, acolhedor, sofisticado e impressionante.

Ali você come e bebe bem, mas o mais importante é o lugar em si. E o engraçado é como choca você andar pelo rua, mal perceber que ali naquele beco, tem algo de interessante. Ao entrar, dá de cara com um imenso centro gastronômico agitadíssimo!

El Nacional Barcelona - fica na Passeig de Gracia, 24 e fica aberto de meio-dia as 2 da manhã.


Las Ramblas

Logo ao lado do bairro gótico está a Las Ramblas, conhecida rua de pedestres da cidade. A rua começa na Plaza Cataluña e termina no Port Vell (Monumento de Colombo).

Não deixe de olhar para cima e para os lados para não perder os detalhes arquitetônicos.




Cada trecho tem um nome diferente, chamado de Rambla. Logo, a rua inteira é conhecida como Las Ramblas. Sob a sombra de frondosas árvores ou no agito noturno, ao longo da Rambla se alinham cafés, restaurantes, livrarias, floriculturas e lojas diversas. Sem contar a marca registrada do local, os artistas de rua, num espetáculo que não tem hora para acabar.

Na minha opinião, o grande problema de Las Ramblas é que é um ponto exclusivamente turístico. Como é bem central, é obrigatório ainda que seja de passagem. Mas, na minha opinião, há muito tempo deixou de ser tão charmoso como o restante da cidade. Restaurantes caros e de qualidade duvidosa, é o que mais se vê por ali.

Também é em Las Ramblas, precisamente em La Rambla de Las Flores (Rambla 91), que está um dos mercados mais famosos do mundo: La Boqueria (próximo ao Metro Liceu, numa entrada um tanto confusa!). Um mercado com origens medieval que foi instalado na região no século XIX, em estilo Art Nouveau. Ali você vai encontrar e descobrir a essência da culinária catalã em uma construção Art Nouveau. 




Mas atenção!!!! Ao contrário dos mercados e feiras brasileiras, em que tocamos em tudo, NÃO TOQUE EM NADA, sob pena de levar uma bronca pública e/ou ser obrigado a levar o que tocou!

No mercado há vários bares, bons para fazer uma boquinha para coisas mais simples.

Cuidado: como todo local muito cheio e com muito turista, Las Ramblas tem muitos casos de pickpocket (trombadinha...que furtam pessoas distraídas). Assim, todo cuidado é pouco! Evite andar por ali com mochila nas costas que tenha valores, como máquinas, documentos, etc. Tenha tudo bem junto ao corpo e...curta cada segundo!

Pouco depois da La Boqueria, sentido Porto, há um mosaico de Joan Miró na calçada central (no chão).




Quase chegando ao mar, estará a estátua de Colombo, que aponta em direção ao mar. Muitos dizem que aponta para as Américas. Mas, na verdade ele representa o descobrimento das Américas, porque, em verdade, as Américas não ficam naquela direção.

Obs.: Las Ramblas é apontada como um local de péssima comida e altos preços.  O ideal é evitar comer por ali, a não ser que sua vontade seja mesmo curtir a atmosfera do local.



Plaça Reial

Bem no meio da Las Ramblas, seguindo em direção ao mar, em algum momento você verá uma entradinha a sua esquerda indicando a Plaça Reial.

Lugar obrigatório numa visita a Barcelona, esta é a praça mais agitada de toda a cidade, especialmente a noite. Além de agitada, é lindíssima!


O local era um solar de um convento, mas depois foi transformado num prestigiado local para o abastados da cidade. As casas ao redor da linda praça eram todas de famílias tradicionais barcelonetas. Hoje todos foram transformados em hotéis, bares e restaurantes.




O espaço é extremamente harmônico e bonito, tendo uma linda fonte central (Fonte das 3 Graças), além de muitas palmeiras imponentes. Como Gaudi não poderia ficar de fora, dos 2 lados da fonte existem 2 postes de luz em forma de dragão, que são obra de Gaudi.







Barceloneta

Barceloneta é a praia mais famosa da cidade e muito frequentada pelos locais e também por turistas. Mas, não espere encontrar as belezas das praias brasileiras! Mas, como é muito perto do centro da cidade, você vai encontrar muitos bares e restaurantes por perto, vários na beira da praia.




Você pode ir caminhando por uma espécie de deck, que fica entre a praia e as varandas dos restaurantes. Vários deles são muito charmosos e valem nem que seja para um drink no fim de tarde. Não são muito baratos.

O bairro é triangular e emoldurada por praias e à zona marítima, com o Píer de Espanha do Port Vell e o bairro de La Ribeira, a Estação de França e o Porto Olímpico.

Eu sugiro caminhar na Barceloneta, no trecho entre o Cassino de Barcelona e a direção do Museu Histórico de Barcelona (Não fica na praia, mas é uma referência de posição). Para seguir até o fim da Barceloneta, só se você quiser curtir mesmo a paisagem do mar ou visitar o icônico Hotel W Barcelona, que é um prédio em forma de vela que fica na pontinho do bairro.

O Museu Histórico é um prédio muito bonito, que fica numa região animada e cheia de pessoas, sejam turistas, estudantes ou moradores. Vários cafés no entorno, e uma mureta em que todos se acomodam para descansar ou simplesmente deixar o tempo passar.




Não cheguei a entrar no Cassino de Barcelona, já que não é meu estilo de programa, ainda mais numa cidade tão exuberante como essa. Mas, para quem curte, está bem em frente a praia de Barceloneta num prédio em formato de uma baleia de ferro.




Caso queira explorar mais do bairro de Barceloneta e não apenas a praia, existe uma padaria, a Baluard Bakery, que é tida como a melhor padaria do país. São mais de 30 pães diferentes e ali se encontra gente do mundo inteiro provando essas delícias. O endereço é Carrer del Baluart, 38 que fica a cerca de 5 min a pé da Estação de Metro Barceloneta.


Port Vell

A região foi revitalizada há alguns anos e ficou muito bonita. Em dias de sol e final de semana, tornou-se um ponto muito procurado por todos. 





Desde a área do Museu Histórico, até toda a área portuária, fica um vai e vem de gente animada, pessoas sentadas nos bancos, no píer e em muretas. É um ambiente bem divertido que possui alguns atrações.

- Rambla del Mar: um delicioso píer flutuante de madeira, ligando a Cidade Velha ao Shopping Maremagnum. Dentro da água existem esculturas flutuantes interessantes e o píer fica lotado de gente relaxando, fazendo pic nic, etc.





- Shopping Maremagnum: é um shopping na ponta do píer, com muitas lojas e restaurantes.

- Aquário: já foi o maior da Europa, perdendo o titulo para o Aquário de Valencia.

- Bondinho: o teleférico do Porto é uma viagem de 7 minutos e que garante bonitas vistas da cidade e do porto.

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Park Güel

A combinação entre a fortuna do próspero industrial Eusebi Güell e o gênio de Antoni Gaudí legou a Barcelona boa parte dos tesouros arquitetônicos que a tornam essa cidade única.


Parc Güell, inicialmente concebido em 1899 como um condomínio de casas para os mais ricos, no alto de uma montanha de privilegiada vista da cidade. O projeto previa a construção de 40 casas, todas integradas a natureza nesse espaço privilegiado. No entanto se mostrou um grande fracasso de vendas, em razão das excêntricas linhas orgânicas desenhadas pelo arquiteto. Somente 2 casas chegaram a ser construídas, sendo que uma delas foi moradia do Arquiteto, sendo hoje o Museu Gaudi.

Outras partes que vemos até hoje, eram projetadas como parte desse condomínio de Gaudi e hoje tem novos usos.

A cidade de Barcelona e os turistas agradecem esse fracasso, já que, vazio, foi transformado em parque público em 1922.

Todo o parque foi pensado para promover perfeita integração da arquitetura com a natureza, sendo que as construções imitam formas como rios de lava, cavernas e troncos de arvores. Em 1984 a UNESCO levou o Parque Güell ao posto de Patrimônio da Humanidade.

Possui diversas áreas com mosaicos, azulejos coloridos. Um dos maiores símbolos o lagarto, localizado logo na entrada.




De qualquer forma, os jardins e pavilhões concluídos tornaram-se uma ampla área de lazer para a cidade.

Do alto da plataforma serpenteia a colina, se tem excelentes vistas e, ao pé de uma das escadarias que dá acesso a ela, está o lagarto que se tornou um dos símbolos do parque.


Acesso ao Parque

Antigamente era tudo gratuito. No entanto, desde 2013 a entrada da parte regulada é paga e controlada, justamente para que haja controle na quantidade de turistas. O parque é composto por 3 áreas:

1)zona florestal (basicamente área de floresta mesmo) é gratuita e liberada.

2) zona monumental (possui já algumas construções muito interessantes de Gaudi, inclusive sua antiga residência, hoje um museu. Gratuita e liberada.

3) zona regulada – é nessa parte que estão quase todas as construções mais famosas do parque, como a escadaria com a salamandra em mosaico e os bancos de mosaico que serpenteiam a praça. Ou seja, reúne as melhores coisas do parque. Essa parte é paga e tem ingressos limitados e concorridos. Fui na baixa estação, com ingressos antecipados. Mas vi muita gente chegando lá e não encontrando ingressos para o dia ou dias seguintes. Além disso, o parque é um pouco isolado. Mesmo que você consiga ingressos para o próprio dia na bilheteria, pode não conseguir para àquela hora. Como não há nada interessante por perto, terá que ficar por ali, realmente esperando. Um risco que não vale a pena. Entre no site e garanta seu ingresso. Custa 10 euros e dá direito a usar o ônibus do Parque (Bus Guell) que faz o caminho Estação de Metro Alfons X (linha 4) até o parque e vice versa. A entrada tem horário marcado e são pouco tolerantes para atrasos.


Como ir:

Caso você já tenha seu ingresso, pode pegar um metro até a Estação Alfons X, que fica abaixo da montanha onde está o parque, pois está incluído no ingresso (bem como o retorno para a mesma estação). Do metro ao Parque, a viagem leva 15 minutos. Considere que poderá ter que aguardar algum tempo para pegar esse ônibus, cerca de 10 minutos. Desde abril de 2019, quando essa opção foi criada, passou a ser o único transporte que deixa os turistas na porta. Mais uma razão para comprar o ticket antecipadamente.

Caso não esteja com ingressos ainda ou mesmo preferir ir de outra forma, a única opção é usar o metro, porque as linhas de ônibus que passavam ali foram alteradas e não existe mais essa opção. Mas não vá para a Estação Alfons X e sim para a estação Leseps (Linha verde sentido Trinitat Nova). Ela também fica na parte baixada montanha, mas saia para a Avinguda del Santuari de Sant Josep de la Muntanya.  Apesar de ser subida, várias escadas rolantes gratuitas auxiliam nesse trajeto.  

Em qualquer caso, caso você tenha ingressos com hora marcada, lembre-se de calcular bem o tempo para chegar lá. Dificilmente você levará menos de uns 40 minutos para chegar, considerando ir até o local do transporte e o tempo do transporte em si. Mas verifique bem, de acordo com sua localização, para não acabar perdendo seu horário.


Quanto tempo para visitação?

Essa resposta é muito difícil porque o lugar é imenso e depende do seu estilo de visitante. Considerando uma visita completa (com a parte regulamentada), eu diria que um visitante muito apressado levaria cerca de 1 hora. Já um visitante que curta observar tudo, que goste de fotografia, que procure melhores ângulos e locais, que pretenda andar pela parte gratuita também, levará até umas 3 horas na visita.

No final do passeio, na área da administração, tem uma livraria, uma lojinha de souvenir e um café. Acaso você seja do tipo que explora isso também, mais um tempinho ai.

Destaques: o Park Guell possui várias áreas de destaque, e portanto, vou citar só algumas.

Casa de Gaudi, que hoje é um museu.

Colunas torcidas: em vários locais do parque você verá umas colunas torcidas que são pontes e/ou viadutos para facilitar o acesso aos vários níveis do parque. São muito bonitas.




Viaduto Algorrobo : Um viaduto de colunas, mas que tem um formato encurvado que se assemelha a uma onda do mar, só que de pedras. Repare que algumas colunas tem umas esculturas.




Parte alta: na parte mais alta do parque existem 2 mirantes. Do calvário, que possui uma cruz, é onde seria construída a capela. Há outro mirante do lado direito, em direção ao Bairro de Carmem com outras belas vistas.

Praça do Park Guell: um dos espaços mais emblemáticos é composto por uma imensa praça aberta, com bancos em mosaico que vão serpenteando a encosta. Dali você aprecia os próprios bancos, a vista de Barcelona e ainda consegue ter uma bela visão da parte baixa da área regulamentada, onde há a Administração, a escadaria e a salamandra. Esses bancos são quase um cartão postal de Barcelona e são realmente lindos, formados por mosaicos de todas as cores.




Escadaria central: descendo as escadas de ambos os lados da Praça, chega-se na parte alta da escadaria da salamandra. A área cheia de colunas douradas é a sala hipostila, que fica onde seria o mercado do condomínio no projeto original. Essas colunas seguram um teto ondulado, cheio de mosaicos.   Essa sala hipostila fica sobre uma espécie de banco de mosaico, que parece uma boca ou algo assim. Sua localização e formato permite que ali se tome sol no inverno e se proteja na sombra no verão. Descendo pela escadaria você pode ver como ela possui algumas estruturas pontudas que parecem ossos de um imenso animal, como se toda a escada fosse parte disso. No centro, o destaque é a magnífica salamandra de mosaicos, objeto de desejo de fotos de todos que por ali passam. Nas paredes da escadaria, há um claro mosaico branco, pontilhado por partes coloridas, como que quadros. 




Parte principal/Administração : descendo as escadas por completo você chega na área principal do parque, que é também a saída. Chama a atenção as 2 casas coloridas e diferentes. Imediatamente nos remete a ideia de doces, ou um bolo feito com doces. E não é por acaso. No projeto de Gaudi, de um lado estaria a Casa das crianças, inspirada no Conto de João e Maria. Do outro lado, outra casa que se assemelha a um imenso cogumelo, seria a casa da bruxa. Hoje são a lojinha e a administração do parque.




Dessa parte baixa, é possível tirar uma das melhores fotos do Park Guell, bem de frente para a escadaria.



MontJuic

Subir a Montjuic (Montanha dos Judeus) é um dos programas prediletos dos barceloneses. Nesta montanha encontrará o Castelo, que é uma grande e bonita fortificação. O acesso pode ser feito de teleférico. Lá de cima do Castelo há uma vista incrível da cidade.

Lá no alto está também o Estádio Olímpico das Olimpíadas de 1992, que possui uma calçada da fama do mundo esportivo.

Por ali também o Museu Miró, que é parada obrigatória para os amantes desse grande artista.

Na parte baixa do Montjuic está o Museu Nacional de Arte da Catalunha que fica num magnífico palácio, o Palau Nacional.

Para completar, é ali, bem em frente ao Palau Nacional que funciona o show de luzes chamado de Fonte Mágica do Montjuic. É um espetáculo com música, luz e água, muito bonito. Vale a pena assistir. Mas não funciona todos os dias. O ideal é verificar os dias e horários quando de sua visita. Em regra, funciona no outono/inverno nas sextas e sábados, das 19hs as 21hs. Na primavera/verão funciona de quinta a domingo de 21hs as 23:30hs. É gratuito e muito concorrido. Para ver bem, estando perto o suficiente para ouvir a musica você tem 2 opções...ou chega bem cedo e fica esperando começar já bem posicionado. Ou chega um tempo depois do show começado, ao menos coisa de uns 20 minutos depois. 


Fonte Mágica em frente ao Museu Histórico

O show é bonito, mas é muito do mesmo, de maneira que um grande volume de pessoas vai, assiste uns 15 minutos e começa a romaria no sentido de saída. Nessa hora quem estava mal localizado ou chegando nesse momento, vão se dirigindo pras proximidades da fonte.







Eu daria de dica, após ver a fonte, se dirigir para um shopping muito bonito que fica quase ao lado. Chama Las Arenas e fica numa antiga arena de touros que foi transformada em Shopping após as touradas serem proibidas em Barcelona. Não é muito grande, mas possui muitas lojas de grandes marcas, num ambiente lindo. 




No subsolo existe uma grande loja do supermercado Mercadona, um dos melhores da cidade, além de fast food. Já no terraço, além da bela vista, você tem algumas opções de bons cafés e restaurantes também.



Vista lá do alto, do show de luzes ainda rolando. Fica longe, mas dá pra ver. Foto tem zoom.

Outra dica: para quem procura um programa mais autentico (menos turístico), em cerca de 1,5km dali, no bairro Poble Sec, está a rua de pedestres chamada Carrer de Blai (estação Poble Sec). Essa rua é lotada de bares e pequenos restaurantes, muito frequentada pelos próprios moradores. Os preços são significativamente mais baixos do que os praticados hoje em dia nas áreas mais badaladas da cidade. Ali fica cheio de segunda a segunda.


Camp Nou

No repressivo regime do general Francisco Franco, que governou a Espanha de 1939 a 1975,  a única forma de o povo catalão expressar abertamente seu orgulho e sua identidade era por meio do futebol. Principalmente se o adversário fosse o Real Madrid, que sempre representou o governo central.

Anos depois, essa paixão e o futebol vistoso de jogadores como Romário, Ronaldo, Rivaldo e Messi conquistaram admiradores em todo o mundo e estão representados no bem montado museu que vale uma visita ao campo do Barça, o lendário Camp Nou.

“Campo Novo” em catalão é o estádio do Barcelona FC, é o maior estádio na Europa e você pode visitar o estádio e as instalações. End: Avinguda de Joan XXIII  Metrô:Palau Reial Preço: Visita ao museu e Tour 17 euros. 

Horário: 2a a sábado das 10h às 18h30. Domingo das 10h às 14h30 (verifique dias de jogos).

A torcida do Barça é animada, mas também tranquila. É um lugar muito seguro e agradável. Assim, caso consiga ir a um jogo, não esqueça de levar o seu "bocadillo" (sanduiche) para o estádio! Na hora do intervalo, todo o mundo tira o seu da mochila e faz aquele piquenique!


TAPAS

As tapas são as famosas pequenas porções espanholas. Foi onde surgiu a ideia dos petiscos, ou seja, pequenos tira-gostos, servidos em porções adequadas para serem comidos em variedade.

E as tapas são muito variadas e deliciosas na maior parte dos locais. Tapas são pequenas porções. Já os pinchos são como uma versão pequena das bruschettas italianas, ou seja, é uma rodela de pão com alguma coisa em cima, geralmente com um palito segurando tudo. Já os montaditos são pequenos sanduíches.

Do hábito das tapas, em toda a Espanha é comum as pessoas saírem para “tapear” pelos bares. Um habito bem espanhol é não permanecer a noite toda num bar apenas. Eles param em um bar, pedem alguma tapa, curtem. Partem para outra para outra tapa e assim vão de bar em bar, provando o melhor de cada um, tapeando pela rua ou bairro.


RESTAURANTES – DICAS:

A regra aqui é chegar ao restaurante entre 13h30 e 2h30 para o almoço e entre 21h30 e 22h30 para o jantar. Ou seja, nem ao abrir e nem prestes a fechar.

Restaurantes das Ramblas: infelizmente, como quase todo local estritamente turístico, a relação custo-benefício não é das melhores. O ideal é evitar. A não ser que sua prioridade seja curtir o astral do local. Aí vale qualquer lugar!

Ou então subir a rua em direção à Rambla de Catalunya (saindo de Las Ramblas) ou Passeig de Gracia. Outra opção é buscar os restaurantes das transversais das Las Ramblas.


Sugestões de locais:

·         Carrer Tallers, logo no começo das Ramblas, pertinho da fonte Canaletes. Ali é possível encontrar um restaurante bem simples, com toalhas de mesa quadriculadas, com um menu caseiro e catalão, de nome Restaurante Tallers. O menu diário, que tem primeiro e segundo prato, incluindo vinho, pão e sobremesa (postre, em castelhano), por volta de 9 euros.

·         Carrer Tallers com Carrer Jovellanos. Nessa tem 2 restaurantes legais. Um deles é o L’Oliva, com comida mediterrânea. Além de barato, a comida é deliciosamente catalã. O menu diário, por volta de 15 euros, inclui bebida, postre ou café. Experimentar um típico prato catalão: butifarra com mongetes (linguiça catalana com feijão branco). De sobremesa nada melhor que pedir uma crema catalana, parecida com o creme brule.

·         Um pouco acima do L’Oliva, tem o restaurante La Ginesta, bem simples, com cara de taberna, que oferece dois tipos de menu. Preço medio 15 euros.

·         La Paradeta Sagrada Família : fica na Passatge de Simó, 18 uma ruazinha estreita, ao lado da Sagrada Família. Uma das poucas exceções na falta de qualidade que impera ali.

·         Calle Petritxol. Esta rua, localizada entre a rua Portaferrisa e Plaza del Pi, é famosa pelas confeitarias que abriga.

·         Bar de Tapas Jaica, que fica na Barceloneta, ainda é frequentado quase que exclusivamente por locais. Fica sempre cheio! Antes do almoço fica cheio desde cedo para o vermut (termo usado por eles para o drink de antes do almoço).


ONDE COMPRAR GASTRONOMIA:

Colmado Quilez (unidade Rambla Catalunya, esquina com Aragó). É uma das lojas mais encantadoras de Barcelona. Não só porque tem o melhor do melhor, mas pelo jeito antiguinho de ser. Tem o suprassumo dos vinhos espanhóis, cavas, conservas, cafés, flor de sal, queijos, foie gras, geleias, etc.

El Corte Inglés : a loja de departamentos espanhola por excelência tem o supermercado mais incrementado da cidade, com uma belíssima seleção de vinhos, cavas, destilados, jamón e outras delícias. Querendo algo mais fino, você também pode recorrer ao Club del Gourmet, anexo ao supermercado. O El Corte Inglés da Plaça Catalunya, no centro da cidade, é a filial do inferno, eternamente lotado. Por outro lado, o da Av Diagonal, esquina com Villaroel é o mais vazio de Barcelona.

Mercado La Boqueria, nas Ramblas. Ali você vai encontrar belos jamóns, já cortadinhos e embalados a vácuo, para levar na mala.

Jamon Experience: Se autodenomina a maior loja de jamón ibérico do mundo. É uma espécie de Disneylândia do presunto em plena Rambla, com espaço de degustação, bar, centro de informações e loja. O complexo pertence à grife Enrique Tomás, que tem várias lojas/espaços de degustação espalhados pela cidade a preços excelentes!

Reserva Ibérica: É a loja especializada em jamón ibérico mais fina, elegante (e cara) da cidade. Vende o melhor do presunto de pata negra, incluindo o lendário Joselito, que, por sinal, é delicioso!

Butiques de chocolates e outros docinhos: Os dois masters do chocolate em Barcelona são Oriol Balaguer e Enric Rovira. Mas você também vai surtar com a Cacao Sampaka, com a Xocoa e os docinhos da Caelum (Carrer De la Palla, 8, Bairro Gótico, próximo a Las Ramblas).



O QUE NÃO FAZER

- Comer em restaurantes que oferecem Paellas, mas têm embaixo o desenho da marca “El Paellador”. São paellas congeladas e horríveis. Vale a pena perguntar nos restaurantes, se a Paella é fresca/feita na hora. Costumam ser honestos na resposta.

- Restaurantes do Porto Olímpico: o lugar funcionou pouco depois das Olimpíadas de 92. Durante um tempo valia a pena. Hoje em dia caiu muito o nível e se transformou em ”lugar pega turista”. Mas, há quem continue gostando dali.

- Restaurantes próximos a Sagrada Família, pelo mesmo motivo dos da Ramblas. Ruins e caros. Há alguns lugares poucos e bons por lá, caso da marisqueria La Paradeta, do ótimo La Taqueria (restaurante mexicano, escondidinho e uma verdadeira jóia por ali, que fica na Passatge de Font, uma passagem quase secreta entre as ruas Mallorca e Valencia) e da novíssima filial do Buenas Migas Plaça Sagrada Família). Mas, fora isso, é garantia de roubada.

- Beber sangria: não se sabe porque, estrangeiro chega na Espanha e toma sangria achando que é coisa local, já que não fazem isso em outros locais. Mas em Barcelona, ninguém bebe sangria. É bebida de gringo e se usa ingredientes da pior qualidade. Ou seja, peça sangria se você gosta de sangria. Mas não “por ser produto local”.

- Show de flamenco: ir a um show desses em Barcelona, é como ver show de mulatas em Porto Alegre. Não tem nada a ver! Não faz parte da cultura catalã e sim madrilena. (lembra que são quase inimigos, né??)

- Passeio nas Golondrinas (barcos): se for a uma praia ou orla, vá para curtir o agito. Barcelona não tem um litoral de Polinésia Francesa, logo, ver tudo pelo mar não tem nenhum atrativo.

Taormina - A pérola da Sicília

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