Sugiro uma leitura anterior, da história da Alemanha/Berlim. Poucos lugares possuem uma história tão forte quanto a Alemanha. AQUI - História e Guerras
Onde ficar
Eu sugiro ficar na região do Mitte, que é a área mais central da cidade. Você fará muita coisa a pé, tem muitas opções de bares e restaurantes, sempre movimentado e muitas estações de metro.
Eu me hospedei num apto alugado pelo airbnb, muito bem localizado e ao preço de 50 euros/noite. MEU APTO. O apartamento era todo reformado e ao lado da Praça Hackescher Markt (pronuncia Raquecher Markt). É uma deliciosa e movimentada praça, rodeada de bares e restaurantes, muitos deles cheios de dia e de noite. Além disso, nessa praça fica também uma ótima estação de metro, no coração do Bairro Mitte, que é o Centro de Berlim. Fica também a alguns metros da principal praça da cidade, a AlexanderPlatz.
Amei a locação pois é central, fácil acesso ao metro e com muitas opções a passos de distancia. Indico a região, sem pestanejar!
Dia 1
Chegamos em Berlim no final da tarde. Como já era tarde para explorar a cidade, resolvemos explorar os arredores do hotel.
Fomos para a Hackescher Markt mencionada acima. Lugar muito gostoso e movimentado. A estação de metro dali é lindíssima!
Chegamos em Berlim no final da tarde. Como já era tarde para explorar a cidade, resolvemos explorar os arredores do hotel.
Fomos para a Hackescher Markt mencionada acima. Lugar muito gostoso e movimentado. A estação de metro dali é lindíssima!
Após rodar um pouco por ali, aproveitamos o final do feriado, para conhecer um famoso conjunto de prédios próximos dali, que é o Hackesche Hofe. São 8 prédios diferentes interligados por pátios internos, como pequenas pracinhas internas. Está protegido pelo Patrimônio Histórico desde 1977.
Pelos prédios e em torno dos pátios, você encontra lojinhas de produtos artesanais, moda local, artistas, galerias de arte, teatro, cafés, restaurantes e até mesmo residências. É tudo muito bonito e interessante.
Saindo do Hackescher Hofe encontramos uma casa de Tapas que transbordava de gente. Tinha turistas e também locais, todos curtindo o quentinho da casa, bem como a imensa variedade das Tapas. Resolvemos seguir a maioria e curtimos o local. Não nos arrependemos e indico bastante, afinal ninguém aguenta ficar muitos dias a base de comida alemã...rs.
Dia 2
No dia seguinte o dia amanheceu nublado e frio, e chuvinha fina ocasional. Mas, turista que se preze, curte o dia mesmo assim! Dessa forma, mantivemos nossa programação prevista.
DICA: Pegamos a linha de Ônibus Linha 100. Esta linha é muito legal. É praticamente uma linha turística, pois passa pelos principais pontos turísticos de Berlim no seu trajeto entre a estação Zoologischer Garten e a AlexanderPlatz.
Descemos perto do Portão de Bradenburg, que é o cartão postal da cidade. O portão era uma espécie de fortaleza, quando a cidade era inteiramente circundada por muros. Hoje faz parte da paisagem do Mitte, bairro central de Berlim.
Descemos perto do Portão de Bradenburg, que é o cartão postal da cidade. O portão era uma espécie de fortaleza, quando a cidade era inteiramente circundada por muros. Hoje faz parte da paisagem do Mitte, bairro central de Berlim.
Em frente ao Portão estava acontecendo uma exposição trazendo detalhes sobre as Grandes Guerras Mundiais e a Queda do Muro de Berlim.
Aliás aqui cabe um parênteses: por toda a cidade de Berlim existem exposições, informativos e assemelhados, que tratam do tema das Guerras, do Holocausto e da destruição da cidade. Tive a oportunidade de conversar longamente com um alemão sobre isso e ele me explicou o seguinte...com o fim das Guerras e a descobertas de todos os absurdos cometidos pelo Governo Nazista (apoiado pela população alemã), houve uma assustadora queda da auto estima do povo alemão. Naqueles primeiros anos, todos carregaram uma certa dose de culpa pelos horrores do regime e da guerra. Ao invés de "deixar pra lá'', o novo governo entendeu que a melhor forma de recuperar a auto imagem, seria os próprios alemãs entenderem com perfeições a história do país e como chegaram até o regime nazista. Aprenderem como o povo Alemão foi manipulado através da propaganda nazista, que divulgava um mundo cheio inimigos inventados, e, por isso, não enxergavam as verdades do Regime. Mas, de outro lado, com receio da explicação, por outro lado fizessem os alemães esquecessem ou realmente deixassem de enxergar o que o excesso de auto estima pode fazer. Assim, enquanto elevam a moral do povo com educação, lembram das consequências e da realidade dos fatos, através de diversos monumentos, exposições, informativos, enfim, toda forma de fazer os alemães e a todos, entenderem as terríveis consequências da guerra. (Para quem se interessa por literatura, sugiro uma trilogia interessantíssima que trata do período das Guerras, numa riqueza de detalhes históricos muito enriquecedores. Trata-se da trilogia Queda de Gigantes, de Ken Follet).
Passamos pelo Reichtag, Parlamento Alemão, mas o mesmo estava em Reforma e não pudemos visitar.
Seguindo no tema Guerra/holocausto, fomos para o Memorial do Holocausto, criado em 2005. É como se fosse uma imensa praça, ocupada por milhares de blocos de concretos, representando túmulos. Parece um enorme mar de túmulos, pois estão em alturas diferentes, criando um incrível efeito ótico. É aberto, gratuito e muitíssimo interessante. O local rende fotos bem legais!
Memorial Holocausto
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A poucos quarteirões dali fica a Potsdamer Platz. Esse local é inteiramente moderno, com cinemas, teatros, restaurante, bares, etc, e por isso um dos locais também muito procurado para hospedagem em Berlim. É situado no espaço que fazia fronteira entre a Berlim Americana, Soviética e Britânica. Assim, tudo o que havia ali, que restou após a Guerra, foi destruído. Somente após a queda do muro é que a praça foi construída como símbolo da nova Berlim, moderna e revigorante.
Dali seguimos para Gendarmenmarkt. É uma praça muito linda, onde existem 3 belos prédios. No Centro, em destaque está a Sala de Concertos. Ao lado estão 2 Igrejas, idênticas (!!!),uma de frente para a outra. Sei que uma é francesa e a outra alemã, mas não consegui descobrir o motivo de serem idênticas...rs. Mas é tudo mesmo muito bonito. E ao redor da praça e nas redondezes, existem diversos restaurantes charmosíssimos!!
Gendarmenmarkt |
Ao lado da praça está a loja de Chocolates Fassbender, considerado o mais sofisticado da cidade. Tudo lá dentro é lindo de morrer! Vale apena visitar, apesar de eu não considerar o chocolate como tão superior aos comuns para valer o preço, mas..
Por ali está também a RitterSports Chocolates, que é a mega lojinha da Ritter. Bem legal também. Nessa loja, que fica em 3 andares, você pode até mesmo criar seu próprio chocolate. Escolhe o tipo de chocolate, bem como as diversas opções de recheios (berries, castanhas, flocos de arroz, etc). Eles fazem seu chocolate e te entregam numa caixinha. É um opção interessante para presente personalizado.
Depois, seguimos pela Unter den Liden que é a grande avenida da cidade. Muitos monumentos estão ao longo dessa avenida. Mas o que me chamou mais atenção foram alguns pequenos detalhes, como uma pequena biblioteca itinerante e ao ar livre montada nomeio da rua.
Você pega um livro na estante, ou o seu próprio, e senta nesses imensos puffs coloridos. Descansa, relaxa, conversa, lê...enfim...é a cara de Berlim.
Adorei também os diversos ursos espalhados pela cidade. O urso é o símbolo da cidade. Pra quem não pescou o motivo.....Berlim = bear + lin....
Bear Lin |
Outra coisa que me encantou em Berlim foram os Strandbars. Isso são as chamadas "praias" de Berlim.
São espaços, que podem ser na beira do Rio Spree, ou em meio a uma praça e tal. Nos meses mais quentes, colocam dezenas de cadeiras de praia, um quiosque de cerveja e pronto. Você chega, compra sua cerveja alemã e saboreia nas cadeiras de praia, sentado na grama ou onde quiser. Alguns tem música, outros não. Alguns tem vista, outros não. Escolha o seu ou vários, e curta a delícia da vida de Berlim. A cidade é surpreendentemente arborizada, um povo muito amistoso (eu achei!) e com muitos lugares para sentar a apreciar a vida. Fiquei encantada!
Obs.: na maior parte desses lugares ou mesmo biergartens da cidade, ao comprar sua cerveja, você deve pagar pela cerveja (líquido), bem como uma taxa de depósito pelo copo. Para que você não tenha que beber naqueles horrendos copos plásticos, mesmo estando na área externa e aberta, te servem naqueles copos de vidro longos, bem tradicionais. Você bebe quantos quiser e, ao final, devolve seu copo no local apropriado e eles então te devolvem o depósito. Simples e seguro para todos.
Strandbar |
No final da tarde chegamos em frente a Berliner Dom (Catedral de Berlim) e fizemos uma pausa para apreciar o fim do sol (ao longo do dia o sol veio forte!). Foi uma parada estratégica em frente a um dos locais mais bonitos da cidade!
BerlinerDom |
Berliner Dom e Spree |
Terminei o dia tirando uma foto com o bonequinho do sinal de Pare/Ande de Berlim. Muito lindinho!
Sinal de "ande" |
Obs.: Esses icônicos meninos dos sinais de pedestres da Alemanha, foram projetados em 1961, na extinta Berlim Oriental (DDR). Essas simpáticas figuras se chamam Ampelmann. Com a reunificação da Alemanha, em 1989, correram o risco de desaparecer, no esforço da época, de fazer sumir os símbolos da DDR. Mas iniciou-se uma campanha pela salvação dos Ampelmann e, em 1997, voltou a ser adotado em toda Berlim. Desde então, sempre que algum sinal quebra pela cidade, é substituído pelo simpático Ampelmann.
Ele acabou virando uma espécie de símbolo da cidade e está presente em diversos souvenirs e obras de ate pela cidade. Além dos sinais, é claro!
Dia 03
Começamos o dia conhecendo a Alexanderplatz, que é a principal praça da área oriental da cidade. É também o local do famoso relógio com a hora mundial, bem como a Torre de TV, conhecida como Berliner Fernsehturm. Essa torre é vista de quase toda a cidade.
Eu não subi, pois torres não estão entre meus passeios imperdíveis, mas isso é questão de gosto pessoal. Para quem quiser subir, o ideal é chegar bem cedo. Há um televisor com o número de bilhetes, indicando a ordem de subida. Dá para saber quando será a sua subida ou mesmo se ainda terá vagas. Outra opção é comprar o ingressos pela internet. Você pode optar só em subir como também por fazer uma refeição no restaurante no alto.
Nessa praça ficam ainda uma grande loja de departamentos, chamada de Galeria Kaufhof, bem como um centro de compras chamado Alexa Shopping. Além de diversos cafés e restaurantes.
Seguimos em direção ao Rio Spree, passando por um complexo chamado DOM Aquarée.
Neste complexo há um imenso hotel (Radisson SAS Dom Aquarée), várias lojas, restaurantes, além do Aquadom & Sea Life Berlim. É um imenso aquário em formato cilíndrico. Do lobby do hotel é possível ver o impressionante cilindro. Mas também é possível subir um elevador que passa dentro do cilindro, além de outras questões interativas. Um bom programa para crianças.
Você pode comprar o ingresso com antecedência, pela internet, que é mais barato do que ingresso comprado no local. INGRESSO
Ao lado do Dom Aquarée está o DDR Museum, nas margens do Rio Spree, quase embaixo da ponte. o DDR Museum retrata com muita interatividade o estilo de vida do povo alemão durante o regime da República Democrática Alemã (DDR). Você vê como era uma casa, assiste a televisão da época, ouve a rádio, entende detalhes do sistema de segurança do Muro de Berlim entre outras coisas. A entrada custa 5,5 euros e o museu fecha as 20hs.
Bem em frente ao Museu fica a Berliner Dom, a Catedral da cidade e sem dúvida seu edifício mais bonito da cidade.
A catedral fica na Ilha dos Museus, bem em frente ao Museu DDR. Foi construída entre 1894 e 1905, possui quatro torres e um grande domo central. Foi baseada na Basílica de São Pedro (Vaticano). Foi muito bombardeada na 2a Guerra e depois restaurada. A visita custa 5 euros.
A Ilha dos Museus (Museumsingel) é uma área considerada patrimônio da Humanidade pela Unesco e abriga 5 museus renomados, dedicados a arte e a ciência.
Museu antigo: construído em 1830 para abrigar a coleção de artes da família real da Prússia. Atualmente exibe uma coleção de antiguidades da Grécia e de Roma.
Museu Novo: aberto em 1859. Foi destruído na Guerra e reaberto em 2009 abrigando coleções sobre a Pré-história, História Antiga e Egito Antigo. Entre suas mais famosas obras está um busto da rainha egípcia Nefertiti.
Galeria Nacional Antiga: construída em 1876, inspirada na Acrópolis de Atenas, com suas imensas colunas. Possui obras do Impressionismo, Romantismo, Neoclassismo, Biedermeier e modernismo. É o indicado para os amantes das artes.
Museu Bode: aberto em 1904 e o nome se deve a uma homenagem ao seu idealizador e curador - Wilhem von Bode. Reaberto em 2006 e abriga esculturas, arte bizantina e uma coleção de moedas. Sob o ponto de vista de beleza externa, sem dúvida é o que eu considero o mais lindo deles.
Pergamonmuseum: o mais famoso de todos eles e o mais visitado da cidade, foi construído em 1930. Possui um acervo riquíssimo, com destaque para as estruturas da antiguidade exibidas em tamanho original, como o Altar de Pérgamo (entrada de um templo grego da antiguidade), o Portão do Mercado de Mileto (antiguidade romana), a Porta de Ishtar (oitavo portão de acesso a Babilônia) e a Fachada de Mashatta (parte do Palácio Qasr Mshatta, Jordânia).
Saindo dali, seguimos para a Nikolaiviertel. É um pequena área no Centro Histórico, parte do Mitte. São ruas estreitas, muito populares. A área histórica original foi inteiramente destruída na Guerra e no pós guerra. Mas houve a reconstrução de tudo, durante 8 anos, para recriar esse centro histórico.
O resultado desses esforço é um bairro agradável, animado, cheio de bares e restaurantes, com uma atmosfera diferente do centro agitado. Nem parece que se está no meio de uma cidade agitada como Berlim!
Caso você tenha tempo, pode fazer um passeio de barco pelo Rio Spree.
Como ainda dava tempo, seguimos um pouco mais a caminhada em direção ao CheckPoint Charlie (você pode fazer isso também com metro ou Uber).
Nada mais é do que um antigo posto militar na divisa entre a Alemanha Oriental e Ocidental durante a Guerra Fria. É hoje um dos locais mais visitados da cidade. Confesso que sinto um certo constrangimento, já que o lugar é agora extremamente turístico, com guardas fictícios (atores) que ficam ali para tirar fotos com os turistas. Mas, faz parte. Ao lado há um Museu que conta a história do Muro de Berlim,e conta, inclusive, como as pessoas inventavam para tentar cruzar o muro.
Em frente ao posto militar há um traçado no chão, que indica a exata localização do antigo Muro. Se quiser seguir esse traçado, chegará na Zimmerstrasse, onde há a Topografia do Terror, que retrata os momentos de terror vivids em Berlim na época de Hitler. Fica há 4 minutos de caminhada do CheckPoint Charlie.
Dia 4
Foi o dia de conhecer o famoso Muro de Berlim, ou seja, a East Side Gallery.
Como chegar: Metro linha U1,saltando na histórica estação Warschauer Strasse, uma das mais antigas da cidade e também um importante ponto de transição entre as 2 Alemanhas.
A East Side Gallery fica em frente a Estação do Metro e é uma exposição ao ar livre de mais de 100 obras pintadas sobre um grande pedaço do muro de Berlim. Tem 1,3 km de extensão e fica as margens do Rio Spree. Termina próxima a Estação Ostbahnhof.
Saindo dali, pegamos o Metro até a estação Bahnhof Wittenbergplatz, para conhecer a mais famosa Loja de Departamentos KadeWe (Kaufhaus des Westens), que fica na principal rua de comércio da cidade (Kurfurstendamm).
São 7 andares de lojas, tem de tudo e no ultimo andar tem um ótimo restaurante a quilo.
Ele acabou virando uma espécie de símbolo da cidade e está presente em diversos souvenirs e obras de ate pela cidade. Além dos sinais, é claro!
Dia 03
Começamos o dia conhecendo a Alexanderplatz, que é a principal praça da área oriental da cidade. É também o local do famoso relógio com a hora mundial, bem como a Torre de TV, conhecida como Berliner Fernsehturm. Essa torre é vista de quase toda a cidade.
Eu não subi, pois torres não estão entre meus passeios imperdíveis, mas isso é questão de gosto pessoal. Para quem quiser subir, o ideal é chegar bem cedo. Há um televisor com o número de bilhetes, indicando a ordem de subida. Dá para saber quando será a sua subida ou mesmo se ainda terá vagas. Outra opção é comprar o ingressos pela internet. Você pode optar só em subir como também por fazer uma refeição no restaurante no alto.
Torre de TV |
Relógio do Mundo |
Fonte Netuno (Neptunbrunnen)
Berliner Rathaus (Prefeitura) |
Igreja Marienkirche |
Seguimos em direção ao Rio Spree, passando por um complexo chamado DOM Aquarée.
Neste complexo há um imenso hotel (Radisson SAS Dom Aquarée), várias lojas, restaurantes, além do Aquadom & Sea Life Berlim. É um imenso aquário em formato cilíndrico. Do lobby do hotel é possível ver o impressionante cilindro. Mas também é possível subir um elevador que passa dentro do cilindro, além de outras questões interativas. Um bom programa para crianças.
Você pode comprar o ingresso com antecedência, pela internet, que é mais barato do que ingresso comprado no local. INGRESSO
Entrada do Museu |
Experiência interativa de dirigir um carro da era comunista |
Bem em frente ao Museu fica a Berliner Dom, a Catedral da cidade e sem dúvida seu edifício mais bonito da cidade.
A Ilha dos Museus (Museumsingel) é uma área considerada patrimônio da Humanidade pela Unesco e abriga 5 museus renomados, dedicados a arte e a ciência.
Museu antigo: construído em 1830 para abrigar a coleção de artes da família real da Prússia. Atualmente exibe uma coleção de antiguidades da Grécia e de Roma.
Museu Novo: aberto em 1859. Foi destruído na Guerra e reaberto em 2009 abrigando coleções sobre a Pré-história, História Antiga e Egito Antigo. Entre suas mais famosas obras está um busto da rainha egípcia Nefertiti.
Galeria Nacional Antiga: construída em 1876, inspirada na Acrópolis de Atenas, com suas imensas colunas. Possui obras do Impressionismo, Romantismo, Neoclassismo, Biedermeier e modernismo. É o indicado para os amantes das artes.
Museu Bode: aberto em 1904 e o nome se deve a uma homenagem ao seu idealizador e curador - Wilhem von Bode. Reaberto em 2006 e abriga esculturas, arte bizantina e uma coleção de moedas. Sob o ponto de vista de beleza externa, sem dúvida é o que eu considero o mais lindo deles.
Pergamonmuseum: o mais famoso de todos eles e o mais visitado da cidade, foi construído em 1930. Possui um acervo riquíssimo, com destaque para as estruturas da antiguidade exibidas em tamanho original, como o Altar de Pérgamo (entrada de um templo grego da antiguidade), o Portão do Mercado de Mileto (antiguidade romana), a Porta de Ishtar (oitavo portão de acesso a Babilônia) e a Fachada de Mashatta (parte do Palácio Qasr Mshatta, Jordânia).
Altar de Pérgamo |
Porta de Ishtar |
Saindo dali, seguimos para a Nikolaiviertel. É um pequena área no Centro Histórico, parte do Mitte. São ruas estreitas, muito populares. A área histórica original foi inteiramente destruída na Guerra e no pós guerra. Mas houve a reconstrução de tudo, durante 8 anos, para recriar esse centro histórico.
O resultado desses esforço é um bairro agradável, animado, cheio de bares e restaurantes, com uma atmosfera diferente do centro agitado. Nem parece que se está no meio de uma cidade agitada como Berlim!
Caso você tenha tempo, pode fazer um passeio de barco pelo Rio Spree.
Como ainda dava tempo, seguimos um pouco mais a caminhada em direção ao CheckPoint Charlie (você pode fazer isso também com metro ou Uber).
Nada mais é do que um antigo posto militar na divisa entre a Alemanha Oriental e Ocidental durante a Guerra Fria. É hoje um dos locais mais visitados da cidade. Confesso que sinto um certo constrangimento, já que o lugar é agora extremamente turístico, com guardas fictícios (atores) que ficam ali para tirar fotos com os turistas. Mas, faz parte. Ao lado há um Museu que conta a história do Muro de Berlim,e conta, inclusive, como as pessoas inventavam para tentar cruzar o muro.
Em frente ao posto militar há um traçado no chão, que indica a exata localização do antigo Muro. Se quiser seguir esse traçado, chegará na Zimmerstrasse, onde há a Topografia do Terror, que retrata os momentos de terror vivids em Berlim na época de Hitler. Fica há 4 minutos de caminhada do CheckPoint Charlie.
Dia 4
Foi o dia de conhecer o famoso Muro de Berlim, ou seja, a East Side Gallery.
Como chegar: Metro linha U1,saltando na histórica estação Warschauer Strasse, uma das mais antigas da cidade e também um importante ponto de transição entre as 2 Alemanhas.
A East Side Gallery fica em frente a Estação do Metro e é uma exposição ao ar livre de mais de 100 obras pintadas sobre um grande pedaço do muro de Berlim. Tem 1,3 km de extensão e fica as margens do Rio Spree. Termina próxima a Estação Ostbahnhof.
Saindo dali, pegamos o Metro até a estação Bahnhof Wittenbergplatz, para conhecer a mais famosa Loja de Departamentos KadeWe (Kaufhaus des Westens), que fica na principal rua de comércio da cidade (Kurfurstendamm).
São 7 andares de lojas, tem de tudo e no ultimo andar tem um ótimo restaurante a quilo.
Depois do almoço, seguimos em direção a mais emblemática Igreja de Berlim, a Kaiser-Wilhelm-Gedachtnis-Kirche. Essa Igreja sofreu diversos bombardeios na Guerra.
O mais interessante é que optaram por não reconstruir a Igreja, até mesmo pelo alto custo dessa reconstrução. Assim, ela acaba funcionando como um Museu da Guerra, pois na sua visitação você tem várias imagens e maquetes de como ela era, como ficou na Guerra, podendo comparar em como está hoje.É uma Igreja belíssima que recomendo fortemente a visitação!!
Após vermos a Igreja, pegamos um metrô até o Rio Spree. Descemos e fomos andando, curtindo todas as surpresas que uma cidade como Berlim podem oferecer.
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