Barcelona
é uma das cidades europeias que mais agrada “gregos e troianos”. Isso porque é
uma cidade de forte apelo cultural, mas também é jovem e moderna.
Para
curtir Barcelona, no entanto, é necessário que se saiba um pouco sobre o seu
mais famoso artista, Antoni Gaudi. Isso porque suas obras, ao contrário de
outros artistas, não ficam encerradas nas paredes de um museu.
Um pouco sobre Gaudi
Nasceu
em 1852 e morreu em 1926, vítima de atropelamento. Trabalhou essencialmente em Barcelona,
onde estudou arquitetura.
Grande
parte da obra de Gaudi é marcada pelas suas grandes paixões: arquitetura,
natureza e religião.
Apesar
de influenciado por outros, nunca se dedicou à cópia de um estilo determinado. Gaudi
dedicava atenção aos mais ínfimos detalhes de cada uma das suas obras,
incorporando um estilo orgânico único inspirado na natureza. Ele criava suas
obras em maquetes, buscando sempre formas existentes na natureza e fluidas.
Abominava o uso de linhas artificialmente retas. Suas linhas eram orgânicas,
como que vivas.
Hoje
a obra de Gaudi é amplamente reconhecida internacionalmente e objeto de
inúmeros estudos, sendo apreciada não só por arquitetos como pelo público em
geral. Mas, na sua época, chegou a ser ridicularizado por seus conterrâneos.
Graças
a um projeto de uma vitrine, chamou atenção de Eusebi Guel, que era um rico
habitante de Barcelona (um industrial bem sucedido), que se tornou parceiro e
cliente ideal para Gaudi. Com suas encomendas, Gaudi fez grandes projetos, que
são, hoje, a cara de Barcelona.
Gaudí
buscou um estilo próprio, como se vê claramente na Casa Batló e a Casa Milá.
Suas construções eram muito ousadas e portanto consideradas excessivamente
exageradas pelo público da época.
Com
o tempo, passou a adotar uma linguagem escultórica bastante pessoal, projetando
edifícios com formas fantásticas e estruturas complexas. A
Sagrada Família, sua obra prima inacabada, é um dos monumentos mais visitados
de Espanha.
Entre
1984 e 2005, sete das suas obras foram classificadas como Patrimônio Mundial
pela UNESCO. A devoção católica de Gaudi intensificou-se ao longo da sua vida e
a sua obra é rica no imaginário religioso, o que levou que fosse proposta a sua
beatificação.
É
claro que Gaudi não foi o único artista a chamar atenção por ali. Também
representam o espírito da cidade os artistas Juan Miró e Pablo Picasso.
Ingressos
antecipados (altamente recomendado)
Todos
que viajam bastante já repararam que o fluxo turístico em quase todas as
cidades cresce exponencialmente. É o que se chama hoje de turismo de massas. Os
lugares mais turísticos recebem uma quantidade imensa de pessoas, obrigando
muitas vezes que se tenha que recorrer a ingressos antecipados para algumas
atrações mais concorridas de cidades famosas.
É
o caso das obras de Gaudi em Barcelona. A imensa maioria dos visitantes tentará
ir nas obras principais desse ícone barceloneta. Sendo assim, lugares como a
Sagrada Família e o Park Guell, mesmo fora da alta temporada, podem estar
lotados quando da sua visita. Na alta temporada, isso vale para todas as
atrações e de qualquer lugar do mundo! Ou seja, aquilo que for indispensável
para você, garanta seu ingresso!
Por
outro lado, ingressos antecipados tem o problema de serem com dia e hora
definidos, o que pode atravancar um pouco a sua programação.
Darei
a dica que como EU costumo fazer em viagens e fiz em Barcelona. Vou sempre
observando o site de compra antecipada, para ver se ainda existe muitas opções
ou se estão reduzindo, na medida em que vai se aproximando a viagem. Na maioria
das vezes, poucos dias bastam (não é regra, há risco envolvido nessa estratégia
e depende de ser alta temporada ou não!). Espero ao máximo para TENTAR ter uma
noção do clima na cidade nos dias da visita...quando há maior probabilidade de
chuva ou sol. Por quê? Ora, porque visitar parques e atrações abertas com sol,
costumam ser mais necessário do que museus e ambientes fechados...
Acaso
seja possível fazer isso no número de dias que tenho na cidade, procuro comprar
ingressos antecipados para ser a PRIMEIRA ATRAÇÃO DO DIA. No caso de Barcelona,
num dia que havia maior probabilidade de sol, comprei o ingresso para as 9:30hs
da manhã para conhecer a Sagrada Família. E para OUTRO DIA, ingresso para as
10hs para visitar o Park Guell (porque é mais afastado e preferi ter margem de
segurança no horário).
Em
ambos os casos, assim que sai do apartamento, fui direto para essas atrações,
entrei sem filas, e aproveitei no ritmo que eu desejava. Saindo dali, estava
com o restante do dia livre de horários. Se você compra o ingresso para o meio
do dia ou mesmo o fim do dia, você acaba deixando seu programa mais engessado,
talvez tenha que deixar de fazer algo, ou fazer correndo, para rumar ao local.
Ou pior, acabar perdendo o horário e o dinheiro!!
É
uma dica que eu dou, porque eu acho a logística mais fácil. Não necessariamente
a geografia da programação fique ideal. Quando de minha ultima visita a
Barcelona, essas 2 atrações (Parc Guell e Sagrada Família) estavam esgotadas
para compra na hora, e era ainda início de abril!
Quanto
as demais atrações, como Casa Batlo, La Pedrera e museus, todos tinham fila,
mas podendo comprar na hora. O que eu fiz foi, já na porta do local, ao invés
de ficar na fila, entrei no site de ingressos pelo celular e adquiri, na hora,
meu ingresso. Ingresso comprado, entrei sem fila. Lembrando que era BAIXA
TEMPORADA.
Quando
ir
Barcelona,
por ser na Espanha, possui temperaturas mais altas do que outros lugares da
Europa. O inverno é bem frio e a cidade, especialmente uma cidade alegre, jovem
e praiana como Barcelona, perde parte de suas características.
Por
outro lado, o verão, além de cheio, pode ser bem sufocante. Sendo assim,
considero a primavera e o outono as melhores épocas.
Sagrada
Família
Obra
mais famosa da Espanha. Caso você não
tenha comprado ingressos antecipadamente (AQUI), reserve metade do dia para visitar o
Templo da Sagrada Família, já que costuma ser necessário enfrentar uma fila
demorada antes de entrar no prédio. Também é possível subir nas torres da
igreja e observar a vista lá de cima.
Caso
tenha comprado pela internet, respeite o horário marcado.
A
Igreja é uma das maiores obras de Gaudi e possui uma originalidade que
impressiona. Logo no portal de entrada já se tem essa ideia, com várias
esculturas incrustadas e parecem surgir no meio das pedras.
Seu
interior (Templo Expiatório) é de uma riqueza de detalhes que impressiona. Ali
se percebe com clareza as formas orgânicas de Gaudi, pois tem-se a nítida
impressão de estar dentro de um organismo vivo, que pode levantar e andar com
você por dentro, a qualquer momento.
São
tantos entalhes e tantas formas curvas, que nosso olhar perde as referências.
Não raro, se vê estudantes e turistas olhando embasbacados, aparentemente sem
um foco específico. Isso porque a obra é um todo, e não como pedaços que se unem.
La
Pedrera ou Casa Milá
Uma
das mais famosas e curiosas casas de Gaudi, localizada no Centro de Barcelona,
na esquina da Passeig de Gracia. A casa é feita de pedras, com ondulações
incríveis. Foi construída para ser um conjunto de apartamentos residenciais
entre os 1906 e 1912.
Hoje,
além dos apartamentos, turistas visitam o prédio para admirar as formas
onduladas da fachada ou o terraço em que as chaminés brotam do chão como se
fossem guerreiros saindo das dunas do deserto.
Repare
que pouquíssimas paredes são retas. Observe as mirabolantes guardas das sacadas.
Observe todos os detalhes dessa extraordinária estrutura.
Se
até hoje as formas sem ângulos retos e fachada curva surpreendem, há mais de
100 anos, causou furor e polêmica. Na década de 80, estava em estado
lamentável, até ser adquirido por um banco, que o restaurou e o transformou em
um espaço cultural.
No
térreo há uma excelente loja com objetos de design, livros de arquitetura e
suvenires diversos com temas sobre Barcelona e o próprio Gaudí.
Fora
da Alta temporada você consegue comprar os ingressos na hora, seja pela
internet, seja enfrentando fila. Já na alta temporada, recomendo a compra
antecipada se você não quiser correr nenhum risco.
Passeig
de Gracia
Saindo
de La Pedrera, em direção a Casa Batló (ou vice-versa), você estará seguindo
pela Passeig de Gracia. Uma das Avenidas mais importantes da cidade (assim como
a bela Av Diagonal), possui diversos restaurantes, bares de tapas descolados,
e...compras. A Passeig de Gracia segue até chegar a Plaça de Catalunya.
Casa
Batló
Outra
famosa casa de Gaudí. Gaudi, encarregado da reforma de um prédio em Passeig de
Gràcia em 1875, realizou uma de suas mais expressivas obras.
Foi
criada pensando em um pequeno prédio, no qual o dono teria os andares
inferiores e alugaria os demais. Pode-se visitar um dos apartamentos decorados,
no estilo art-nouveau, e também visitar até o telhado da casa.
A
Casa Batlló é um exemplo claro da genialidade do artista, com suas
inconfundíveis formas onduladas e paredes cobertas de mosaico.
A casa é extremamente fotogênica, e por isso um dos pontos mais visitados da cidade. Muitos acabam não entrando, vendo apenas por fora. Essa escolha é facilmente explicada pelo salgado preço da visitação (20 euros!!).
Fora
da Alta temporada você consegue comprar os ingressos na hora, seja pela
internet, seja enfrentando fila. Já na alta temporada, recomendo a compra
antecipada se você não quiser correr nenhum risco.
Plaça
de Catalunya
É
a maior e mais central praça de Barcelona. De lá partem algumas das principais
vias da cidade, como La Rambla, Passeig de Gràcia e Rambla de Catalunya. É um
ponto de partida ideal para qualquer turista recém chegado à cidade, já que
fica próxima de importantes pontos turísticos e partes interessantes da cidade,
além de ser de onde saem a maioria das linhas de ônibus da cidade. Nos arredores
da praça estão o centro de informações turísticas e diversas lojas.
Pertinho
dali está ainda o bairro Gótico.
Por
ali também está o El Nacional BCN, que é um complexo gastronômico muito
interessante, com várias opções de restaurantes e bares de tapas. Falarei mais
sobre ele mais adiante.
Catedral
de Barcelona
No
caminho entre a Praça Catalunya e o Bairro Gótico está a Catedral de Barcelona.
Apesar de linda e com uma rica história, acabou ofuscada pela fama da Sagrada
Familia. Mas ela merece a visita, pois é muito bonita.
Além
disso, sua praça e seu entorno são muito animados e gostosos para parar,
relaxar e observar o movimento.
Bairro
Gótico
Neste
bairro, você encontrará vestígios e ruínas romanas, ruas e construções medievais,
prédios e praças do século XIX que te contarão a evolução da cidade.
Uma
das regiões mais conhecidas da cidade e a mais antiga, faz você se sentir no
período medieval com as construções intactas. É o verdadeiro centro da cidade e
de jovens e artistas. Mas também você encontra muitos bares, restaurantes e
muralhas medievais. Há vestígios das muralhas medievais que circundavam a
cidade, desde 25 anos após Cristo!
Veículos
não circulam por parte das ruas desse bairro. Por isso, caminhar por ali, sem
destino definido e simplesmente entrando de uma ruela em outra, é uma delícia.
Perca-se pelas ruelas e conheça uma face distinta de Barcelona, com preciosos bares de tapas e o comércio voltado para os locais, como chapeleiros, barbeiros e alfaiates.
Preste
atenção se passar por aqui à noite. Apesar da incrível atmosfera medieval, o
Bairro Gótico pode não ser muito seguro e furtos são frequentes.
Pelo
Bairro Gótico você pode ver:
-
Plaça del Rei: A Espanha foi unificada e virou um país em 1469, com os chamados
Reis Católicos (Isabel I e Fernando II). Barcelona foi residência temporária da
família real, o que justifica essa praça. O Palácio Real, a Igreja Real, torres
e outras construções completam o centro histórico, onde também funcionou um
Tribunal da Inquisição. Dizem que
Cristóvão Colombo foi recebido pelos Reis da Espanha nesse lugar, quando voltou
da viagem de descobrimento da América!
-
Passarela que liga o Palau de la Generalitat e a Casa del Canonges, que passa
sobre a Rua el Bisbe. Essa passagem é o símbolo do Bairro Gótico.
-
Praça Real, que é uma linda praça entre o Bairro Gótico e a Las Ramblas
-
Museu Picasso
-
Mercat de Saint Caterina
Park
de la Ciutadella
Seguindo
do Bairro Gótico em direção ao Mercat Saint Caterine, pouco depois se chega a
essa lindíssima e fotogênica praça.
É
um enorme espaço verde, lindo e bem cuidado, reformado para a Expo 1888. Na
entrada do Parque há um Arco do Triunfo, que foi usado como entrada da
Exposição.
Esse
seria o meu pedaço de paraíso em Barcelona. Não tem a originalidade dos espaços
de Gaudi, mas é o espaço mais bonito da cidade. Lindo, colorido, bem cuidado,
animado, fotogênico, enfim, o lugar que não deve ser negligenciado.
Como
todo Parque, o ideal é que você disponha de um tempinho para explorar o lugar
com a calma necessária.
O
parque possui diversas esculturas de grandes nomes da história espanhola,
lindos lagos, fontes, além de 2 estufas. Em alguns lagos é possível alugar
barcos para curtir o ambiente.
Ele
já foi o parque mais antigo da cidade, e tem esse nome porque foi construído
onde era a fortaleza da cidade (ciutadella). Fica ali também o Parlamento da
Catalunha.
Para
quem viaja com criança, é ali que fica o zoológico da cidade.
Mercat
Santa Caterina
Situado
no Bairro Gótico, bem próximo a Catedral e cada vez mais despontando entre as
atrações imperdíveis da cidade. Trata-se de um mercado, ao estilo do La
Boqueria, com queijos, frios, frutas, legumes, carnes etc. Ainda muito mais
vazio e convidativo do que a La Boqueria, apesar de ser bem menor.
Seu
prédio já impressiona com seu telhado de cerâmica colorida, inspirado nas cores
de Gaudi e que são marca da cidade.
Além
de funcionar como mercado, tem também bares e restaurantes dentro e ao redor do
mercado.
Segunda,
quarta e sábado: de 7:30hs as 15:30hs
Terça,
quinta e sexta: de 7:30hs as 20:30hs.
El Nacional de
Barcelona
Em
tese é um complexo gastronômico situado na Passeig de Gracia, bem perto dos
principais pontos turísticos da cidade. Acabou se tornando um programa
turístico obrigatório da cidade. E sua entrada é tão discreta que só chega ali
quem já ouviu falar, caso contrário, passa desapercebido.
É
um imenso espaço com 4 bares e 4 restaurantes dentro. Apesar de ter lugar para
quase 800 pessoas, costuma ter filas para entrar, especialmente no almoço e nas
noites de final de semana.
O
edifício é do século XIX e já foi de tudo ali: fábrica têxtil, café, loja e até
estacionamento. Mas é um estrutura antiga com um altíssimo pé direito que foi
tudo renovado com vitrais, cerâmicas, mármores, objetos de design etc, tornando
o ambiente moderno, acolhedor, sofisticado e impressionante.
Ali
você come e bebe bem, mas o mais importante é o lugar em si. E o engraçado é
como choca você andar pelo rua, mal perceber que ali naquele beco, tem algo de
interessante. Ao entrar, dá de cara com um imenso centro gastronômico agitadíssimo!
El Nacional Barcelona
- fica na Passeig
de Gracia, 24 e fica aberto de meio-dia as 2 da manhã.
Las
Ramblas
Logo
ao lado do bairro gótico está a Las Ramblas, conhecida rua de pedestres da
cidade. A rua começa na Plaza Cataluña e termina no Port Vell (Monumento de
Colombo).
Cada
trecho tem um nome diferente, chamado de Rambla. Logo, a rua inteira é
conhecida como Las Ramblas. Sob a sombra de frondosas árvores ou no agito
noturno, ao longo da Rambla se alinham cafés, restaurantes, livrarias,
floriculturas e lojas diversas. Sem contar a marca registrada do local, os
artistas de rua, num espetáculo que não tem hora para acabar.
Na
minha opinião, o grande problema de Las Ramblas é que é um ponto exclusivamente
turístico. Como é bem central, é obrigatório ainda que seja de passagem. Mas,
na minha opinião, há muito tempo deixou de ser tão charmoso como o restante da
cidade. Restaurantes caros e de qualidade duvidosa, é o que mais se vê por ali.
Também
é em Las Ramblas, precisamente em La Rambla de Las Flores (Rambla 91), que está
um dos mercados mais famosos do mundo: La Boqueria (próximo ao Metro Liceu, numa entrada um
tanto confusa!). Um mercado com origens medieval que foi instalado na
região no século XIX, em estilo Art Nouveau. Ali você vai encontrar e descobrir
a essência da culinária catalã em uma construção Art Nouveau.
Mas
atenção!!!! Ao contrário dos mercados e feiras brasileiras, em que tocamos em
tudo, NÃO TOQUE EM NADA, sob pena de levar uma bronca pública e/ou ser obrigado
a levar o que tocou!
No
mercado há vários bares, bons para
fazer uma boquinha para coisas mais simples.
Cuidado:
como todo local muito cheio e com muito turista, Las Ramblas tem muitos casos
de pickpocket (trombadinha...que furtam pessoas distraídas). Assim, todo
cuidado é pouco! Evite andar por ali com mochila nas costas que tenha valores,
como máquinas, documentos, etc. Tenha tudo bem junto ao corpo e...curta cada
segundo!
Pouco
depois da La Boqueria, sentido Porto, há um mosaico de Joan Miró na calçada
central (no chão).
Quase
chegando ao mar, estará a estátua de Colombo, que aponta em direção ao mar.
Muitos dizem que aponta para as Américas. Mas, na verdade ele representa o descobrimento
das Américas, porque, em verdade, as Américas não ficam naquela direção.
Obs.:
Las Ramblas é apontada como um local de péssima comida e altos preços. O ideal é evitar comer por ali, a não ser que
sua vontade seja mesmo curtir a atmosfera do local.
Plaça
Reial
Bem
no meio da Las Ramblas, seguindo em direção ao mar, em algum momento você verá
uma entradinha a sua esquerda indicando a Plaça Reial.
Lugar
obrigatório numa visita a Barcelona, esta é a praça mais agitada de toda a
cidade, especialmente a noite. Além de agitada, é lindíssima!
O
local era um solar de um convento, mas depois foi transformado num prestigiado
local para o abastados da cidade. As casas ao redor da linda praça eram todas
de famílias tradicionais barcelonetas. Hoje todos foram transformados em
hotéis, bares e restaurantes.
O
espaço é extremamente harmônico e bonito, tendo uma linda fonte central (Fonte
das 3 Graças), além de muitas palmeiras imponentes. Como Gaudi não poderia ficar
de fora, dos 2 lados da fonte existem 2 postes de luz em forma de dragão, que
são obra de Gaudi.
Barceloneta
Barceloneta
é a praia mais famosa da cidade e muito frequentada pelos locais e também por
turistas. Mas, não espere encontrar as belezas das praias brasileiras! Mas, como
é muito perto do centro da cidade, você vai encontrar muitos bares e
restaurantes por perto, vários na beira da praia.
Você
pode ir caminhando por uma espécie de deck, que fica entre a praia e as
varandas dos restaurantes. Vários deles são muito charmosos e valem nem que
seja para um drink no fim de tarde. Não são muito baratos.
O
bairro é triangular e emoldurada por praias e à zona marítima, com o Píer de
Espanha do Port Vell e o bairro de La Ribeira, a Estação de França e o Porto
Olímpico.
Eu
sugiro caminhar na Barceloneta, no trecho entre o Cassino de Barcelona e a
direção do Museu Histórico de Barcelona (Não fica na praia, mas é uma
referência de posição). Para seguir até o fim da Barceloneta, só se você quiser
curtir mesmo a paisagem do mar ou visitar o icônico Hotel W Barcelona, que é um
prédio em forma de vela que fica na pontinho do bairro.
O
Museu Histórico é um prédio muito bonito, que fica numa região animada e cheia
de pessoas, sejam turistas, estudantes ou moradores. Vários cafés no entorno, e
uma mureta em que todos se acomodam para descansar ou simplesmente deixar o
tempo passar.
Não
cheguei a entrar no Cassino de Barcelona, já que não é meu estilo de programa,
ainda mais numa cidade tão exuberante como essa. Mas, para quem curte, está bem
em frente a praia de Barceloneta num prédio em formato de uma baleia de ferro.
Caso
queira explorar mais do bairro de Barceloneta e não apenas a praia, existe uma padaria,
a Baluard Bakery, que é tida como a
melhor padaria do país. São mais de 30 pães diferentes e ali se encontra gente
do mundo inteiro provando essas delícias. O endereço é Carrer del Baluart, 38
que fica a cerca de 5 min a pé da Estação de Metro Barceloneta.
Port
Vell
A
região foi revitalizada há alguns anos e ficou muito bonita. Em dias de sol e
final de semana, tornou-se um ponto muito procurado por todos.
Desde a área do Museu Histórico, até toda a área portuária, fica um vai e vem de gente animada, pessoas sentadas nos bancos, no píer e em muretas. É um ambiente bem divertido que possui alguns atrações.
Desde a área do Museu Histórico, até toda a área portuária, fica um vai e vem de gente animada, pessoas sentadas nos bancos, no píer e em muretas. É um ambiente bem divertido que possui alguns atrações.
-
Rambla del Mar: um delicioso píer flutuante de madeira, ligando a Cidade
Velha ao Shopping Maremagnum. Dentro da água existem esculturas flutuantes
interessantes e o píer fica lotado de gente relaxando, fazendo pic nic, etc.
-
Shopping Maremagnum: é um shopping na ponta do píer, com muitas lojas e
restaurantes.
-
Aquário: já foi o maior da Europa, perdendo o titulo para o Aquário de
Valencia.
-
Bondinho: o teleférico do Porto é uma viagem de 7 minutos e que garante
bonitas vistas da cidade e do porto.
Park
Güel
A
combinação entre a fortuna do próspero industrial Eusebi Güell e o gênio de
Antoni Gaudí legou a Barcelona boa parte dos tesouros arquitetônicos que a
tornam essa cidade única.
O Parc Güell, inicialmente concebido em
1899 como um condomínio de casas para os mais ricos, no alto de uma montanha de
privilegiada vista da cidade. O projeto previa a construção de 40 casas, todas
integradas a natureza nesse espaço privilegiado. No entanto se mostrou um
grande fracasso de vendas, em razão das excêntricas linhas orgânicas desenhadas
pelo arquiteto. Somente 2 casas chegaram a ser construídas, sendo que uma delas
foi moradia do Arquiteto, sendo hoje o Museu Gaudi.
Outras
partes que vemos até hoje, eram projetadas como parte desse condomínio de Gaudi
e hoje tem novos usos.
A
cidade de Barcelona e os turistas agradecem esse fracasso, já que, vazio, foi
transformado em parque público em 1922.
Todo
o parque foi pensado para promover perfeita integração da arquitetura com a
natureza, sendo que as construções imitam formas como rios de lava, cavernas e
troncos de arvores. Em 1984 a UNESCO levou o Parque Güell ao posto de
Patrimônio da Humanidade.
Possui
diversas áreas com mosaicos, azulejos coloridos. Um dos maiores símbolos o
lagarto, localizado logo na entrada.
De
qualquer forma, os jardins e pavilhões concluídos tornaram-se uma ampla área de
lazer para a cidade.
Do
alto da plataforma serpenteia a colina, se tem excelentes vistas e, ao pé de
uma das escadarias que dá acesso a ela, está o lagarto que se tornou um dos
símbolos do parque.
Acesso
ao Parque
Antigamente
era tudo gratuito. No entanto, desde 2013 a entrada da parte regulada é paga e
controlada, justamente para que haja controle na quantidade de turistas. O
parque é composto por 3 áreas:
1)zona
florestal
(basicamente área de floresta mesmo) é gratuita e liberada.
2)
zona monumental
(possui já algumas construções muito interessantes de Gaudi, inclusive sua
antiga residência, hoje um museu. Gratuita e liberada.
3)
zona regulada – é nessa
parte que estão quase todas as construções mais famosas do parque, como a
escadaria com a salamandra em mosaico e os bancos de mosaico que serpenteiam a
praça. Ou seja, reúne as melhores coisas do parque. Essa parte é paga e tem
ingressos limitados e concorridos. Fui na baixa estação, com ingressos
antecipados. Mas vi muita gente chegando lá e não encontrando ingressos para o
dia ou dias seguintes. Além disso, o parque é um pouco isolado. Mesmo que você
consiga ingressos para o próprio dia na bilheteria, pode não conseguir para àquela
hora. Como não há nada interessante por perto, terá que ficar por ali, realmente
esperando. Um risco que não vale a pena. Entre no site e garanta seu ingresso.
Custa 10 euros e dá direito a usar o ônibus do Parque (Bus Guell) que faz o
caminho Estação de Metro Alfons X (linha 4) até o parque e vice versa. A
entrada tem horário marcado e são pouco tolerantes para atrasos.
Como
ir:
Caso
você já tenha seu ingresso, pode pegar um metro até a Estação Alfons X, que
fica abaixo da montanha onde está o parque, pois está incluído no ingresso (bem
como o retorno para a mesma estação). Do metro ao Parque, a viagem leva 15
minutos. Considere que poderá ter que aguardar algum tempo para pegar esse ônibus,
cerca de 10 minutos. Desde abril de 2019, quando essa opção foi criada, passou
a ser o único transporte que deixa os turistas na porta. Mais uma razão para
comprar o ticket antecipadamente.
Caso
não esteja com ingressos ainda ou mesmo preferir ir de outra forma, a única
opção é usar o metro, porque as linhas de ônibus que passavam ali foram
alteradas e não existe mais essa opção. Mas não vá para a Estação Alfons X e
sim para a estação Leseps (Linha verde sentido Trinitat Nova). Ela também fica
na parte baixada montanha, mas saia para a Avinguda del Santuari de Sant Josep
de la Muntanya. Apesar de ser subida,
várias escadas rolantes gratuitas auxiliam nesse trajeto.
Em
qualquer caso, caso você tenha ingressos com hora marcada, lembre-se de
calcular bem o tempo para chegar lá. Dificilmente você levará menos de uns 40
minutos para chegar, considerando ir até o local do transporte e o tempo do
transporte em si. Mas verifique bem, de acordo com sua localização, para não
acabar perdendo seu horário.
Quanto
tempo para visitação?
Essa
resposta é muito difícil porque o lugar é imenso e depende do seu estilo de
visitante. Considerando uma visita completa (com a parte regulamentada), eu
diria que um visitante muito apressado levaria cerca de 1 hora. Já um visitante
que curta observar tudo, que goste de fotografia, que procure melhores ângulos e
locais, que pretenda andar pela parte gratuita também, levará até umas 3 horas
na visita.
No
final do passeio, na área da administração, tem uma livraria, uma lojinha de
souvenir e um café. Acaso você seja do tipo que explora isso também, mais um
tempinho ai.
Destaques: o Park Guell possui várias áreas
de destaque, e portanto, vou citar só algumas.
Casa
de Gaudi, que
hoje é um museu.
Colunas
torcidas: em
vários locais do parque você verá umas colunas torcidas que são pontes e/ou
viadutos para facilitar o acesso aos vários níveis do parque. São muito bonitas.
Viaduto
Algorrobo : Um
viaduto de colunas, mas que tem um formato encurvado que se assemelha a uma
onda do mar, só que de pedras. Repare que algumas colunas tem umas esculturas.
Parte
alta: na parte
mais alta do parque existem 2 mirantes. Do calvário, que possui uma cruz, é
onde seria construída a capela. Há outro mirante do lado direito, em direção ao
Bairro de Carmem com outras belas vistas.
Praça
do Park Guell:
um dos espaços mais emblemáticos é composto por uma imensa praça aberta, com
bancos em mosaico que vão serpenteando a encosta. Dali você aprecia os próprios
bancos, a vista de Barcelona e ainda consegue ter uma bela visão da parte baixa
da área regulamentada, onde há a Administração, a escadaria e a salamandra.
Esses bancos são quase um cartão postal de Barcelona e são realmente lindos,
formados por mosaicos de todas as cores.
Escadaria
central:
descendo as escadas de ambos os lados da Praça, chega-se na parte alta da
escadaria da salamandra. A área cheia de colunas douradas é a sala hipostila,
que fica onde seria o mercado do condomínio no projeto original. Essas colunas
seguram um teto ondulado, cheio de mosaicos.
Essa sala hipostila fica sobre uma espécie de banco de mosaico, que parece
uma boca ou algo assim. Sua localização e formato permite que ali se tome sol
no inverno e se proteja na sombra no verão. Descendo pela escadaria você pode
ver como ela possui algumas estruturas pontudas que parecem ossos de um imenso
animal, como se toda a escada fosse parte disso. No centro, o destaque é a
magnífica salamandra de mosaicos, objeto de desejo de fotos de todos que por
ali passam. Nas paredes da escadaria, há um claro mosaico branco, pontilhado por
partes coloridas, como que quadros.
Parte
principal/Administração
: descendo as escadas por completo você chega na área principal do parque, que
é também a saída. Chama a atenção as 2 casas coloridas e diferentes.
Imediatamente nos remete a ideia de doces, ou um bolo feito com doces. E não é
por acaso. No projeto de Gaudi, de um lado estaria a Casa das crianças, inspirada
no Conto de João e Maria. Do outro lado, outra casa que se assemelha a um
imenso cogumelo, seria a casa da bruxa. Hoje são a lojinha e a administração do
parque.
Dessa
parte baixa, é possível tirar uma das melhores fotos do Park Guell, bem de
frente para a escadaria.
MontJuic
Subir
a Montjuic (Montanha dos Judeus) é um dos programas prediletos dos
barceloneses. Nesta montanha encontrará o Castelo, que é uma grande e bonita
fortificação. O acesso pode ser feito de teleférico. Lá
de cima do Castelo há uma vista incrível da cidade.
Lá
no alto está também o Estádio Olímpico das Olimpíadas de 1992, que possui uma
calçada da fama do mundo esportivo.
Por
ali também o Museu Miró, que é parada obrigatória para os amantes desse grande
artista.
Na
parte baixa do Montjuic está o Museu Nacional de Arte da Catalunha que fica num
magnífico palácio, o Palau Nacional.
Para
completar, é ali, bem em frente ao Palau Nacional que funciona o show de luzes
chamado de Fonte Mágica do Montjuic. É um espetáculo com música, luz e água,
muito bonito. Vale a pena assistir. Mas não funciona todos os dias. O ideal é
verificar os dias e horários quando de sua visita. Em regra, funciona no
outono/inverno nas sextas e sábados, das 19hs as 21hs. Na primavera/verão
funciona de quinta a domingo de 21hs as 23:30hs. É gratuito e muito concorrido.
Para ver bem, estando perto o suficiente para ouvir a musica você tem 2
opções...ou chega bem cedo e fica esperando começar já bem posicionado. Ou
chega um tempo depois do show começado, ao menos coisa de uns 20 minutos depois.
Fonte Mágica em frente ao Museu Histórico |
O show é bonito, mas é muito do mesmo, de maneira que um grande volume de
pessoas vai, assiste uns 15 minutos e começa a romaria no sentido de saída.
Nessa hora quem estava mal localizado ou chegando nesse momento, vão se
dirigindo pras proximidades da fonte.
Eu
daria de dica, após ver a fonte, se dirigir para um shopping muito bonito que
fica quase ao lado. Chama Las Arenas e fica numa antiga arena de touros que foi
transformada em Shopping após as touradas serem proibidas em Barcelona. Não é
muito grande, mas possui muitas lojas de grandes marcas, num ambiente lindo.
No subsolo existe uma grande loja do supermercado Mercadona, um dos melhores da cidade, além de fast food. Já no terraço, além da bela vista, você tem algumas opções de bons cafés e restaurantes também.
No subsolo existe uma grande loja do supermercado Mercadona, um dos melhores da cidade, além de fast food. Já no terraço, além da bela vista, você tem algumas opções de bons cafés e restaurantes também.
Outra
dica: para quem procura um programa mais autentico (menos turístico), em cerca
de 1,5km dali, no bairro Poble Sec, está a rua de pedestres chamada Carrer de Blai
(estação Poble Sec). Essa rua é lotada de bares e pequenos restaurantes, muito
frequentada pelos próprios moradores. Os preços são significativamente mais
baixos do que os praticados hoje em dia nas áreas mais badaladas da cidade. Ali
fica cheio de segunda a segunda.
Camp
Nou
No
repressivo regime do general Francisco Franco, que governou a Espanha de 1939 a
1975, a única forma de o povo catalão expressar abertamente seu orgulho e
sua identidade era por meio do futebol. Principalmente se o adversário fosse o
Real Madrid, que sempre representou o governo central.
Anos
depois, essa paixão e o futebol vistoso de jogadores como Romário, Ronaldo,
Rivaldo e Messi conquistaram admiradores em todo o mundo e estão representados
no bem montado museu que vale uma visita ao campo do Barça, o lendário Camp
Nou.
“Campo
Novo” em catalão é o estádio do Barcelona FC, é o maior estádio na Europa e
você pode visitar o estádio e as instalações. End: Avinguda de Joan XXIII Metrô:Palau Reial Preço: Visita ao museu e Tour 17 euros.
Horário: 2a a sábado das 10h às 18h30.
Domingo das 10h às 14h30 (verifique dias de jogos).
A
torcida do Barça é animada, mas também tranquila. É um lugar muito seguro e
agradável. Assim, caso consiga ir a um jogo, não esqueça de levar o seu
"bocadillo" (sanduiche) para o estádio! Na hora do intervalo, todo o
mundo tira o seu da mochila e faz aquele piquenique!
TAPAS
As
tapas são as famosas pequenas porções espanholas. Foi onde surgiu a ideia dos
petiscos, ou seja, pequenos tira-gostos, servidos em porções adequadas para
serem comidos em variedade.
E
as tapas são muito variadas e deliciosas na maior parte dos locais. Tapas
são pequenas porções. Já os pinchos são como uma versão pequena das bruschettas
italianas, ou seja, é uma rodela de pão com alguma coisa em cima, geralmente
com um palito segurando tudo. Já os montaditos são pequenos sanduíches.
Do
hábito das tapas, em toda a Espanha é comum as pessoas saírem para “tapear”
pelos bares. Um habito bem espanhol é não permanecer a noite toda num bar
apenas. Eles param em um bar, pedem alguma tapa, curtem. Partem para outra para
outra tapa e assim vão de bar em bar, provando o melhor de cada um, tapeando
pela rua ou bairro.
RESTAURANTES – DICAS:
A
regra aqui é chegar ao restaurante entre 13h30 e 2h30 para o almoço e entre
21h30 e 22h30 para o jantar. Ou seja, nem ao abrir e nem prestes a fechar.
Restaurantes
das Ramblas: infelizmente, como quase todo local estritamente turístico, a
relação custo-benefício não é das melhores. O ideal é evitar. A não ser que sua
prioridade seja curtir o astral do local. Aí vale qualquer lugar!
Ou
então subir a rua em direção à Rambla de Catalunya (saindo de Las Ramblas) ou
Passeig de Gracia. Outra
opção é buscar os restaurantes das transversais das Las Ramblas.
Sugestões
de locais:
·
Carrer
Tallers, logo
no começo das Ramblas, pertinho da fonte Canaletes. Ali é possível encontrar um
restaurante bem simples, com toalhas de mesa quadriculadas, com um menu caseiro
e catalão, de nome Restaurante
Tallers. O menu diário, que tem primeiro e segundo prato, incluindo
vinho, pão e sobremesa (postre, em castelhano), por volta de 9 euros.
·
Carrer Tallers com Carrer Jovellanos. Nessa tem
2 restaurantes legais. Um deles é o L’Oliva, com comida mediterrânea.
Além de barato, a comida é deliciosamente catalã. O menu diário, por volta de
15 euros, inclui bebida, postre ou café. Experimentar um típico prato
catalão: butifarra com mongetes (linguiça catalana
com feijão branco). De sobremesa nada melhor que pedir uma crema
catalana, parecida com o creme brule.
·
Um
pouco acima do L’Oliva, tem o restaurante La Ginesta,
bem simples, com cara de taberna, que oferece dois tipos de menu. Preço medio
15 euros.
·
La Paradeta Sagrada Família : fica na Passatge de Simó, 18 uma
ruazinha estreita, ao lado da Sagrada Família. Uma das poucas exceções na falta
de qualidade que impera ali.
·
Calle
Petritxol. Esta
rua, localizada entre a rua Portaferrisa e Plaza del Pi, é famosa pelas
confeitarias que abriga.
·
O Bar
de Tapas Jaica, que fica na Barceloneta, ainda é frequentado quase que
exclusivamente por locais. Fica sempre cheio! Antes do almoço fica cheio desde
cedo para o vermut (termo usado por eles para o drink de antes do almoço).
ONDE COMPRAR
GASTRONOMIA:
Colmado Quilez (unidade Rambla Catalunya, esquina
com Aragó). É uma das lojas mais encantadoras de Barcelona. Não só porque tem o
melhor do melhor, mas pelo jeito antiguinho de ser. Tem o suprassumo dos vinhos
espanhóis, cavas, conservas, cafés, flor de sal, queijos, foie gras, geleias,
etc.
El
Corte Inglés : a
loja de departamentos espanhola por excelência tem o supermercado mais
incrementado da cidade, com uma belíssima seleção de vinhos, cavas, destilados,
jamón e outras delícias. Querendo algo mais fino, você também pode recorrer ao
Club del Gourmet, anexo ao supermercado. O El Corte Inglés da Plaça Catalunya,
no centro da cidade, é a filial do inferno, eternamente lotado. Por outro lado,
o da Av Diagonal, esquina com Villaroel é o mais vazio de Barcelona.
Mercado La Boqueria, nas Ramblas. Ali você vai
encontrar belos jamóns, já cortadinhos e embalados a vácuo, para levar na mala.
Jamon Experience: Se autodenomina a maior loja de
jamón ibérico do mundo. É uma espécie de Disneylândia do presunto em plena
Rambla, com espaço de degustação, bar, centro de informações e loja. O complexo
pertence à grife Enrique Tomás, que tem várias lojas/espaços de degustação
espalhados pela cidade a preços excelentes!
Reserva Ibérica: É a loja especializada em jamón
ibérico mais fina, elegante (e cara) da cidade. Vende o melhor do presunto de
pata negra, incluindo o lendário Joselito, que, por sinal, é delicioso!
Butiques
de chocolates e outros docinhos: Os
dois masters do chocolate em Barcelona são Oriol Balaguer e Enric Rovira. Mas
você também vai surtar com a Cacao Sampaka, com a Xocoa e os docinhos da Caelum
(Carrer De la Palla, 8, Bairro Gótico, próximo a Las Ramblas).
O QUE NÃO FAZER
-
Comer em restaurantes que oferecem Paellas, mas têm embaixo o desenho da marca
“El Paellador”. São paellas congeladas e horríveis. Vale a pena perguntar nos
restaurantes, se a Paella é fresca/feita na hora. Costumam ser honestos na
resposta.
-
Restaurantes do Porto Olímpico: o lugar funcionou pouco depois das Olimpíadas
de 92. Durante um tempo valia a pena. Hoje em dia caiu muito o nível e se
transformou em ”lugar pega turista”. Mas, há quem continue gostando dali.
-
Restaurantes próximos a Sagrada Família, pelo mesmo motivo dos da Ramblas.
Ruins e caros. Há alguns lugares poucos e bons por lá, caso da marisqueria La
Paradeta, do ótimo La Taqueria (restaurante
mexicano, escondidinho e uma verdadeira jóia por ali, que fica na Passatge de
Font, uma passagem quase secreta entre as ruas Mallorca e Valencia) e da novíssima
filial do Buenas Migas Plaça Sagrada Família). Mas, fora isso, é garantia de
roubada.
-
Beber sangria: não se sabe porque, estrangeiro chega na Espanha e toma sangria
achando que é coisa local, já que não fazem isso em outros locais. Mas em
Barcelona, ninguém bebe sangria. É bebida de gringo e se usa ingredientes da
pior qualidade. Ou seja, peça sangria se você gosta de sangria. Mas não “por
ser produto local”.
-
Show de flamenco: ir a um show desses em Barcelona, é como ver show de mulatas
em Porto Alegre. Não tem nada a ver! Não faz parte da cultura catalã e sim madrilena.
(lembra que são quase inimigos, né??)
-
Passeio nas Golondrinas (barcos): se for a uma praia ou orla, vá para curtir o
agito. Barcelona não tem um litoral de Polinésia Francesa, logo, ver tudo pelo
mar não tem nenhum atrativo.
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