sexta-feira, 27 de setembro de 2019

Dicas da Toscana

La piu bella Toscana!!!

Resultado de imagem para toscana italia


A Toscana é uma das regiões mais procuradas em toda a Itália, e isso não é por acaso. De fato é uma região lindíssima que reúne características que atendem a público dos mais diversos.


- Lindas e verdejantes paisagens, para os amantes de fotografia, de paz, de visual rural.

- Cidades medievais quase intocadas para os românticos, apreciadores de história, arquitetura, etc
- Comidas maravilhosas, com destaque para a bisteca fiorentina, queijos pecorinos, entre outros
- Vinhos de vários tipos, com destaques internacionais,para os amantes de vinho e da boa mesa
- Gelato (sorvete) para os mantes da vida doce e boa!


Mas sempre surgem algumas perguntas, que tentarei responder aqui.


1) Quantos dias de viagem para conhecer a região?


A Toscana tem muitas cidades médias e pequenas interessantíssimas e que merecem uma visita. Apenas Florença já exige, no mínimo, 2 dias inteiros para ser explorada. Claro que esse tempo pode ser maior, se você tiver interesse em conhecer todos os museus da cidade, bem como curtir com calma, apreciando a boa gastronomia local.


Afora Florença, eu sugiro de 3 a 5 dias para explorar as cidades menores. Esse tempo varia de acordo com o seu ritmo de viagem, bem como o número de cidades você faz questão de conhecer. O ideal seriam 4 dias além do tempo em Florença. 


Caso você tem menos de 3 dias para essa região, você deverá, obviamente, fazer escolhas. Não tente fazer mutas cidades, sob pena de ficar mais tempo no carro/transporte, do que nas cidades em si. A Toscana é para ser desbravada com calma, no melhor estilo slow travel. 


Na minha opinião, se seu tempo for muito escasso, sugiro que você faça outro roteiro mais curto, deixando a Toscana para uma oportunidade em que ela possa ser vista da maneira que ela merece. Eu sempre evito ir para um local, sem tempo suficiente para conhecê-lo de forma minimamente satisfatória. Não raro eu penso num roteiro e quando pesquiso melhor, percebo que não cabe naquela viagem. Mudo os planos e deixo aquela ideia para outra viagem. Isso para evitar aquela sensação, inevitável, de quero mais. Mas essa é a minha opinião! Se você não se importa de conhecer apenas uma parte, um vislumbre ou apenas o clima de determinada região, vai fundo e curta da maneira e os lugares que preferir.



2) Qual a melhor cidade para montar sua base?


Isso depende muito de quantos dias terá de viagem. 

Dependendo da duração de sua viagem, o ideal é montar sua base em 1 ou 2 cidades diferentes, permitindo que você faça bate-voltas menos longínquos e conheça mais coisas. Se seu tempo de viagem for mais de 1 semana, pode valer a pena ter Florença e mais 2 bases.


Resultado de imagem para cidades da toscana italia mapa


Vale lembrar que estacionar em Florença é um problema sério. Poucos hotéis possuem garagem e existe a Zona de Tráfego Limitado (explicarei melhor adiante - ), que te impede de entrar de carro na maior parte do Centro, exceto se estiver autorizado. Observe que não haverá guarita ou policial informando isso, e sim uma placa informando que você está entrando na ZTL. Uma vez lá dentro, sem autorização, poderá ser multado.


Observe que, acaso a luz esteja verde, você poderá passar, pois aquele horário,de menos movimento, está autorizado. Se estiver vermelho, somente carros autorizados!!

                                                                
Por esse motivo, o ideal é que você comece ou termine seu passeio por Florença. Assim, fica a pé por lá (o Centro Histórico é pequeno, dispensa carro) e alugar o carro apenas para os dias de passeio pelas cidades da Toscana, elegendo outra base! 

A outra base dependerá de quais outras cidades você escolheu visitar. Ou, ficar numa das mais centrais da região, que é Siena e seus arredores. 


Como o ideal na Toscana é viajar de carro, não necessariamente você precisa ficar dentro de alguma cidade. Você pode procurar hospedagens nos arredores, garantindo mobilidade maior (já que a maioria das cidades tem transito proibido), garagem facilitada, preço mais acessível, etc.



Entendendo a ZLT (Zona de Tráfego Limitada) na Toscana


Na imensa maioria das cidades da Toscana, os Centros Históricos são proibidos para veículos, exceto os autorizados. Sempre que você observar o simbolo nas placas, saiba que não poderá ultrapassar aquele ponto. 


Dentro de Florença, e no tempo que lá estiver, ideal é ficar a pé. Quando for explorar a região, no esquema bate e volta, fique em outra cidade. A não ser que seu hotel seja fora da ZTL.


ztlnov

Quando encontrar aquele simbolo acima, ou apenas esse aqui  abaixo, não entre, sob pena de receber várias multas consecutivas (várias câmeras), no valor de 100 euros cada.



Resultado de imagem para placa italia de tráfego limitado
Placa de área limitada na Toscana
Nesses locais, somente taxi, ônibus, veículos autorizados, cadeirantes registrados, carros elétricos, motos e carga e descarga com autorização, podem passar.

Caso seu hotel fique dentro da ZLT, você precisará, no mínimo, da licença temporária. Para isso você deverá entrar em contato com seu alojamento, informando a placa do seu carro. Ele enviará a informação para o Órgão responsável pela fiscalização, que te dará então uma licença provisória de 2 horas,caso você não opte pelo estacionamento do próprio hotel. Ou seja, o suficiente para embarque e desembarque de suas malas. Depois você estaciona em algum lugar fora da ZLT.


Existe ainda a opção de você pagar pelo estacionamento do hotel, que costuma custar entre 25 e 35 euros por noite. A opção é cara, mas obviamente a mais cômoda. Mas, nesse caso, há um acordo para isenção de multas, mediante o registro de sua placa. 


Ou se hospedar fora da ZLT. Na minha última visita a Florença, me hospedei nas proximidades da Porta Romana, e portanto pude entrar e sair de carro com tranquilidade, usando Florença como base norte da Toscana.


DICA: sempre entre em contato com seu hotel para saber se fica dentro ou fora da ZLT, e como proceder caso seja dentro, seja para estacionar, seja para descarregar as malas. Isso deve ser feito com antecedência minima de 2 horas, para evitar surpresas desagradáveis! 


DICA 2: sempre que um estacionamento da Itália estiver com a marcação das vagas em azul, significa que ele é pago! Procure o Parcômetro! As vezes está mais longe e você acha que não tem. Sempre tem, se as vagas forem em azul. Mas, verifique na placa o horário da cobrança. Muitas vezes não cobra nos domingos, feriados ou a partir de certo horário. Mas verifique e coloque as moedas pelo tempo que usará corretamente, porque eles fiscalizam muito. Sempre leia as instruções da máquina para saber quanto terá que pagar. A maioria exige que se coloque a placa do carro e, enquanto você vai colocando as moedas, a máquina vai mostrando qual o horário final com aquele valor. Se estiver bom, aperte o botão verde, aguarde a impressão e coloque no carro. Guarde bem o horário limite!!! Caso ache pouco, coloque mais moedas. Aliás, sempre guarde moedas para isso.Nem toda máquina aceita cartão.



3) Qual transporte usar na Toscana? 


O ideal é o carro, apesar de toda a dificuldade para estacionar. 


A Toscana possui estradas lindas, cidades pequenas espalhadas por todo lado. É muito gostoso poder parar em qualquer local, seja para apreciar a vista, bater uma foto, fazer um picnic, admirar um por do sol ou coisas assim. Além disso, o carro te possibilita conhecer mais lugares num mesmo dia, já que o transporte público te retira tempo e oportunidade. 


Mas, se não der para ser o ideal, que seja da maneira que der. O sistema de trem e ônibus funcionam muito bem na Itália.


No entanto, vale lembrar que a Toscana tem cidades que não são atingíveis de transporte público, e outras podem exigir trocas e combinações entre trem e ônibus. E os horários dos transportes podem não ser conveniente aos seus planos.



4) Quantas cidades é possível ver por dia? 

Claro que isso depende do seu estilo de viajante. Há o turista que viaja para relaxar....acorda tarde, toma café da manhã demorado, volta pro quarto pra se arrumar, sai do hotel depois de 11 da manhã, gosta de almoçar bem, passeiam com calma e gostam de voltar pro hotel para se trocar para o jantar. Nesse caso, você fará 1 cidade por dia, e olhe lá! 

No outro extremo estão as pessoas que acordam cedo e no máximo as 8 ou 9 da manhã já estão na estrada. Não fazem questão de almoçar, se satisfazem com belisquetes, andam bastante, gostam de ver muitas coisas, fazem paradas ligeiras para uma bebida ou comida e seguem a programação sem compromissos de jantar...passeiam enquanto estiverem dispostos. Esse perfil permite conhecer, com enorme tranquilidade, umas 3 ou 4 cidades por dia (no inverno, que escurece mais cedo, talvez 2).

Parece óbvio isso né? Mas vejo que muita gente com dificuldade de entender essa lógica. Você deve adequar o seu tempo à sua vontade de conhecer os lugares. Não adianta achar que vai conhecer "a Toscana", por ex, em 2 dias de passeios relaxados. Nesse caso você irá, no máximo, ter um vislumbre da região e provavelmente apreciado sua boa comida. E tá tudo bem, se esse for o seu estilo ou a sua vontade! Não tem certo ou errado nessa questão! Mas a relação tempo/maneira de usá-lo, é fator determinante para seu roteiro. 

Eu, particularmente, não curto muito a ideia de descansar em viagens internacionais. Prefiro descansar em real,por aqui mesmo!! rsrs. Igualmente, não gosto de correria, de ter um roteiro engessado em que eu TENHA que conhecer "x" cidades naquele dia, não permitindo que, eventualmente, eu pare para apreciar com calma, uma paisagem que eu me apaixone. Equilíbrio, bom senso e escolhas, são a garantia de uma viagem feliz!

Estude as cidades, veja as que mais lhe agradam, pense no seu estilo de viagem, no tempo que tem para curtir a região, e então decida qual é o roteiro para chamar de seu! 



5) Qual a melhor época do ano para ir? 

Como a maioria dos países do mundo (mas tem exceções), a meia estação costuma ter suas vantagens, ou seja, primavera e outono. Primeiro,os preços estão mais baixos e a temperatura é amena (especialmente na Itália) e há razoável tempo de dia claro. A desvantagem é que você pode pegar um frio danado ou um calor de verão...são estações mais imprevisíveis. 


Na primavera as estradas estarão no seu verde mais exuberante, as cidades floridas e uma excelente luminosidade. 


Resultado de imagem para toscana italia primavera


Já no outono, os campos estarão mais secos, mas as árvores naquele maravilhoso tom de vermelho, que torna algumas paisagens incríveis. Além disso, é a época da vendemmia das uvas (colheita), colheita das azeitonas e também a época dos famosos cogumelos (tartufos)!


Resultado de imagem para toscana italia outono



No verão os dias são bem longos, mas os lugares estão absurdamente lotados! Eu nunca recomendo, a não ser que você não possa ir em outra época. Por outro lado, é a época dos campos de girassóis..



Resultado de imagem para toscana italia verão

Verão na Toscana

Já o inverno da Toscana é bem frio, podendo até nevar e fechar alguns acessos. As estradas verdejantes ficam sem cores e o povo fechado nas casas.


Resultado de imagem para toscana italia inverno

Mas é importante lembrar que, como quase todas as cidades europeias, no verão os dias são muito longos e no inverno bem curtos. Além disso, sei que o frio tem seu charme para nós brasileiros. Mas é fato que os europeus preferem os dias mais quentes. Em qualquer lugar que você for, se o dia estiver mais quente e ensolarado, o astral percebido nas pessoas e nas ruas, será infinitamente mais contagiante. As calçadas estarão tomadas de pessoas em bares e restaurantes, ruas cheias, parques animados e pessoas risonhas. No extremo oposto, dias frios e/ou chuvosos, trazem uma certa melancolia no ar.

6) E os Agriturismos?


Uma opção muito interessante de hospedagem, especialmente na Toscana, são os Agriturismos.


São propriedades rurais, que possuem autorização para hospedar. A maioria são fazendas que produzem azeites e vinhos.


Existem opções em todos os lugares e para todos os bolsos. Alguns se assemelham a lindos hotéis fazenda, outros são simples com os donos morando ali (estilo B&B). Alguns você fica com uma casinha inteiramente a sua disposição.  Você pode encontrar o seu no site oficial Agriturismo Oficial.


Além da experiência fantástica de ficar numa típica casa rural da Toscana, costuma ser bem mais em conta do que uma hospedagem similar num Centro Histórico. Outra grande vantagem, é que nesse tipo de hospedagem, você geralmente conseguirá estacionar seu carro em frente, sem custo algum.


Alguns oferecem serviço completo, como um hotel (cafe da manhã, arrumadeira, troca de toalhas etc). Outros serão como uma casa, sem arrumadeira e sem café, mas com cozinha para você preparar sua refeição.


Seria como uma experiência semelhante a do delicioso filme Sob o sol da Toscana.Aliás, a casa do filme fica em Cortona e pode ser alugada!




quarta-feira, 25 de setembro de 2019

Roma - principais atrações

Roma é uma cidade com extraordinária riqueza histórica. São tantas as atrações que é até mesmo difícil enumerar apenas algumas. A cidade merece vários dias de viagem, para que você possa curtir não apenas os pontos turísticos, mas também apreciar a beleza da cidade, sua deliciosa comida, gelatos e vinhos. Roma é uma das mais belas cidades do Mundo, e certamente a mais importante historicamente.

Então, vamos para os destaques...

1) COLISEU: É lindo! É enorme! É famoso! É histórico! E é a cara de Roma e da Itália. Vale  a pena entrar e andar por lá e ver as explicações de como se transformava de arena em grande lago. Impressionante! Foi construído na Roma Antiga (79 d.C.) e recebeu o nome de Coliseu em razão de uma colossau estátua de Nero que havia ali na época. Foi usado como entretenimento por cerca de 400 anos, perdendo destaque com a queda do Império Romano em 476 d.C. Mas há registros de uso no início da Idade Média. Construído para ser uma arena de entretenimento (dar ao povo pão e circo), na Idade Média foi usado para habitação, como local de trabalhos e de ordem religiosa.

Durante o uso na Roma Antiga, era usado como arena de jogos que chegavam a durar 100 dias. Nesses jogos ocorriam combates de gladiadores, lutas de animais (leões, leopardos e panteras, além de rinocerontes, hipopótamos, elefantes, girafas, crocodilos e avestruzes, a maioria importados da África). 

Mas o mais incrível e que pouca gente sabe, é o impressionante uso do Coliseu para batalhas navais! Uma enorme quantidade de água era trazida através de longos aquedutos, e seguiam para os dutos subterraneos do Coliseu. Assim, em cerca de apenas 4 horas, toda a arena era inundada, permitindo que navios ali entrassem e iniciassem uma verdadeira batalha. O que também poucos sabem é que essas batalhas eram muito mais fatais do que as batalhas dos gladiadores e caças. Muitos homens morreram até mesmo afogados, já que poucos na população sabiam nadar.

E a grandeza não terminava aí. As caças ou representações ocorridas ali, eram de uma grandeza de detalhes impressionante. Engenheiros, aruitetos e artistas, trabalhavam duro para plantar e com isso levarem selvas inteiras para a arena do coliseu, onde, levados também os animais, criava-se a atmosfera perfeita e idêntica ao país origem desses animais, tornando a caça muito mais realista.

Espetáculos de mitologia também eram realizados com a mesma riqueza de encenação. Mas, assim como em todos os "shows" oferecidos, a realidade era tamanha que, os mortos eram realmente mortos. Sejam gladiadores, sejam prisioneiros condenados, todos faziam parte, independentemente de sua vontade, do espetáculo para o povo. Nas peças mitológicas, os homens eram mortos como martirs ou heróis, se assim era para ser segundo a história.

Em 2007 foi eleita uma das 7 Maravilhas do Mundo Moderno. Mas, infelizmente suas estruturas apresentam cansaço e começaram a ruir em 2011. Vários especialistas foram enviados e descobriram que o prédio monumental está ruindo em um dos lados, tomando como a Torre de Pisa. Assim, num enorme esforço de recuperação, em 2012 foi iniciada uma grande reforma que deve durar cerca de 36 meses. Além de acertar suas estruturas, será construído um anexo com serviços.  Para sorte dos turistas, a visitação não será interrompida durante as obras.

Ingresso: Você pode comprar o ingresso na hora ou pela internet (super recomendado, pois as filas são imensas). Caso opte por comprar na hora, a dica é ir para a bilheteria do Forum Romano, que costuma ser bem menor. O ingresso do Coliseu dá direito a visitar a Arena Principal e o Segundo Anel (andar). Para conhecer as galerias subterraneas e o Terceiro Anel, você precisa comprar o Tour Guiado.


Menores de 18 anos tem entrada gratuita, mas devem emitir sua entrada no site oficial ou na bilheteria. E o primeiro domingo de cada mês, a entrada é gratuita!


Vale muito a pena alugar o audio tour. Será uma experiência única num local de valor inestimável! Você pode ainda fazer a sua visita no fim de tarde/noite. Além de mais vazio, menos quente (verão), você ainda pode ver as luzes se acendendo. 


O ingresso de acesso ao Coliseu, dá direito ainda a Visitar o Forum Romano e o Palatino (que ficam no mesmo lugar). A visita pode ser feita em até 2 dias CONSECUTIVOS. É possível fazer tudo no mesmo dia? Depende... se você é do tipo que vai apenas andar por tudo, sem grandes interesses em ler placas, ouvir audios, verificar suas anotações, etc, você precisará de uns 30 a 40 minutos no Coliseu e no minimo 1 hora no Forum Romano. Sem considerar filas e andando sem parar.


Agora, se você quiser olhar as plaquinhas, prestar atenção em tudo, ouvir ao menos o audio tour, você precisará de no minimo 1 hora no Coliseu e 2 horas no Forum Romano. Se for minucioso ou estiver com guia, esse tempo será ainda maior. 



Se for um dia quente, esse programa inteiramente feito embaixo do sol, pode ser desgastante e merecer ser dividido em 2 dias. Para isso, GUARDE SEU BILHETE para usar na outra atração.



Ao lado do Coliseu, impossível não admirar a beleza do Arco de Constantino.




2) FORUM ROMANO: O Forum Romano, nada mais é do que o local mais importante do majestoso Império Romano. Era o espaço público entre os Montes Palatino e Capitolino, e onde ocorria a vida administrativa, política e mercado, durante os 12 séculos do Império Romano.  

Além disso, diz a lenda que a cidade foi fundada por Romulo (gemeo de Remo) sobre o Monte Palatino.


O local é uma imensa área cercada, onde você tem a chance de ir caminhando e vendo as ruínas de algumas das maiores construções da época do Império Romano. O Império Romano foi o mais importante império da história da civilização ocidental. Então, ver os resquícios disso é emocionante, pra dizer o mínimo. Pelo caminho há uma boa vista do Coliseu também.


O lugar é bem descampado (já que as construçoes são ruínas), o chão é de pedras irregulares e terra. Não tem bares ou cafés e leva cerca de 2 horas (sem guia). Portanto, se prepare para isso, usando sapatos confortáveis, chapéu, filtro solar e água.


Resultado de imagem para mapa foro romano e palatino


Caso você opte por fazer o passeio por conta própria, tente seguir a numeração das atrações, nos sinaleiros do audio tour. Mesmo não estando com as detalhadas explicações do guia ou audio tour, você poderá ir lendo nas placas o que era cada ruína. O legal de ter o audio tour, é na tela do seu aparelho (seu próprio celular habilitado na entrada), aparecerá as informações e as imagens das construções na época do seu apogeu. Isso engrandece muito a visitação.


Resultado de imagem para mapa foro romano e palatino


Além de diversas construções até mais impressionantes, me chamou atenção o Templo de Vestas (ou das Virgens Vestais), pelo significado do lugar. As Vestais eram meninas escolhidas quando tinham de 6 a 10 anos (ou seja, não dependia de suas vontades), todas perfeitas e bonitas, para serem guardiães do Fogo da Deusa Vesta. Isso era visto como função sagrada. Eram 6 virgens vestais. Elas tinham que servir ao Templo durante 30 anos, e deviam manter a castidade. Depois eram liberadas para casar. Mas aos 36 ou 40 anos na época?? Aquela que caiam em tentação e perdiam a castidade (e tem vários casos relatados) eram punidas com a decapitação ou sendo enterradas vivas!!


Resultado de imagem para templo das virgens vestais


Outras construções que me chamaram atenção foram o Arco de Tito (um dos mais bem preservados), Arco de Septimus Severus, Templo de Saturno e Templo de Faustina.



3 . Fontana di Trevi


Um dos lugares mais famosos da cidade,de fato é belíssimo. Reza a lenda que se você jogar uma moeda na fonte, de costas para ela, você terá a sorte de retornar um dia a Roma! Essa tradição começou com um filme da década de 50 ( A fonte dos desejos), onde o personagem jogava uma moeda para trás, com a mão direita sobre o ombro esquerdo. A fonte foi também uma atração a parte no filme La Dolce Vita. 


Muita gente não sabe, mas as moedas são retiradas uma vez ao ano e o dinheiro enviado para instituições de caridade, numa arrecadação média de 1 milhão de euros ao ano!!!







4 . Vaticano 


Ao entrar no Vaticano você estará adentrando ao menor Estado Independente do Mundo, além de Sede da Igreja Católica e Residência do Papa.

Praça São Pedro - nesse dia era dia de jogo do Brasil na Copa e não entrei na Basílica.

                               Resultado de imagem para vaticano


Antes de falar sobre a atração em si, vale um alerta sobre a vestimento. Não é possível entrar na Basílica usando saias acima do joelho, shorts, blusas sem manga ou decotes. Caso seja verão, vá com uma roupa mas comportada e/ou leve um lenço que possa usar para cobrir ombros e decotes.


A entrada na Basílica também é gratuita. No entanto isso não te livrará das filas kilométricas. Apesar de não ter fila para ingressos, a fila ali é ocasionada pelo sistema de segurança, semelhante ao dos aeroportos. Todos os bens devem passar pelo scanner, o que acarreta essa imensa demora. 


Dica: Outra opção é dividir o grupo de forma a um ou alguns entrarem sem nenhum tipo de volume (bolsa, pochete etc). Caso você não tenha nenhum pertence com você, siga diretamente ao portão, passando ao lado da fila, mostre que não tem pertences. Na imensa maioria das vezes, permitem a entrada direta. Se o objetivo for apenas olhar a Basílica por dentro, sem subir as escadas (que são pagas), eu acho essa opção bem interessante para poupar um tempo precioso!!


Entrando na Basílica, não deixe de se atentar para suas obras mais importantes, como a Pietá de Michelangelo, o Baldaquino de Bernini e os detalhes da Cúpula de Michelangelo.



Resultado de imagem para baldaquino basilica de sao pedro
Baldaquino de Bernini
Resultado de imagem para pieta basilica de sao pedro
Pietá


Resultado de imagem para cupula basilica de sao pedro
Cupula de Michelangelo

Existe a opção de subir até a cúpula e são duas maneiras de fazer isso. Paga 5 euros e sobe tudo a pé (cerca de 500 degraus) ou paga 7 euros e pega um elevador até parte do percurso, subindo o restante a pé (cerca de 300 degraus).


Já fiz a subida mais árdua. É possível, mas bem cansativa, especialmente porque a parte final vai ficando cada vez mais espremida e baixa, dificultando a passagem. É interessante ver a Igreja do alto, bem como a vista de Roma e do próprio Vaticano. Vale a pena? Bom, se você é do tipo que adora vistas do alto de prédios, ou quer subir pela emoção da subida/desafio pessoal, quer pagar seus pecados ou até para queimar o provável fettuccine a carbonara que comeu no jantar da véspera....vale. Se é imperdível pela vista em si? Na minha opinião, longe de ser, tendo em vista o esforço. Mas claro que isso é pessoal.



Resultado de imagem para cupula basilica de sao pedro
Vista do alto da Cúpula

Mas, o Vaticano tem mais do que a Praça e a Basílica. O principal ali são os Museus do Vaticano, com obras de grandes mestres das artes como Michelangelo, Rafael, Leonardo, Botticelli, Giotto, Caravaggio e outros.


Famoso também por abrigar um dos afrescos mais famosos, que é a CAPELA SISTINA. Ela fica no Palácio Apostólico e foi inspirada no Templo de Salomão, do Antigo Testamento. Seus afrescos, que retratam a vida de Moisés e de Jesus, foram pintados pelos gênios Michelangelo, Rafael, Perugino e Sandro Botticelli.


O afresco que fica atrás do altar é o mais famoso afresco de Michelangelo - o imenso e maravilhoso Juízo Final.


Hoje em dia, é ali na Capela Sistina se ocorre o conclave (significa "com a chave", já que os cardeais ficam ali trancados a chave, sem comunicação com o exterior, até que o novo papa seja escolhido) onde os novos Papas são escolhidos. Seguido do ritual das fumaças branca ou negra.


Curiosidade: quando não atingido o total de votos de 2/3 dos cardeias, as cédulas são levadas ao forno e produzem a fumaça negra, anunciando que não chegaram ao consenso. Sendo escolhido um cardeal com 2/ de votos, o Carmelengo anuncia e aguarda a aceitação do cargo pelo escolhido. Uma vez aceito, deve escolher o nome pelo qual quer ser conhecido, e coloca a nova batina Papal. Todos os demais beijam-lhe os pés e depois as cédulas são levadas ao forno, com outros produtos químicos, produzindo a famosa fumaça branca. Um cardeal entao, segue para a sacada da Basílica e anuncia o novo Papa com o célebre "Habemus papam" e o novo Papa é apresentado ao Mundo!


O Museu é um conglomerado de Palácios e muitos locais belíssimos. Uma visita completa o Vaticano (Praça, Basílica e Museus), pode ocupar boa parte do seu dia. Mas, você pode também se ater aos mais importantes, encurtando sua estada.


A entrada do Museu é paga. Custa 16 euros e tem uma imensa fila. Ideal é chegar cedo. Ou comprar pela internet no site oficial, mas há uma taxa de 4 euros por essa reserva online...  No ultimo domingo de cada mês, a entrada é gratuita.



E para ver o Papa? Bom, ver o Papa é bem mais difícil do que as pessoas acreditam, especialmente para turistas. O Papa pode ser visto, em regra, nas quartas e domingos. Mas isso depende do Papa estar no Vaticano nesses dias, já que o Papa viaja muito. Pra saber se estará presente na sua visita, você deve verificar no site a agenda do Papa. Agenda Papal


Domingos: ao meio-dia o Papa aparece para o ANGELUS na janela da Biblioteca do Vaticano,que é identificada pela bandeira vermelha colocada ali. Fica bem longe do público. Numa cerimônia que dura no máximo uns 15 minutos, o Papa fala algo da atualidade e faz uma oração. É gratuito, mas a Praça fica lotada desde cedo.


Resultado de imagem para papa na janela do vaticano


Quartas-feiras: ocorre a UDIENZA GENERALE, onde se pode tera sorte de ver o Papa mais deperto. A entrada começa as 7hs da manhã, o evento começa as 9hs e o Papa aparece as 9:30hs. Ele chega no Papa móvel, que atravessa a Praça São Pedro e acena para a multidão. Ele não faz uma missa, mas faz uma mensagem e uma reflexão. Ao final ele reza um Pai Nosso e abençoa todos os presentes. Afora a espera até o início, o evento dura 2 horas.  Caso ficar em pé não seja uma opção para você, o Vaticano libera um espaço gratuito com cadeiras, mais próximo do Papa. Mas, para isso, você deve baixar um formulário no site do Vaticano requerendo isso Formulário. Se não bastasse, deve preencher e enviar VIA FAX para o número +39 06 6988 5863. Depois o bilhete deve ser retirado no Portone di Bronzo, no dia anterior (entre 15hs e 19 hs) ou no mesmo dia a partir das 7:30hs.  Ufa! Difícil né?




5 - Pantheon


É o templo dedicado a todos os deuses romanos. A construção teve inicio no período A.C., mas terminou apenas no século II D.C. É uma construção imponente e redonda. Até hoje é uma das maiores cúpulas de cimento do mundo.

O interessante que, por dentro, você logo percebe que no alto da cúpula há uma abertura, de 9 metros de diâmetro. Por ali entra luz e também chuva!!

Lá dentro estão sepultados diversos nomes das artes e arquiteturas italianas,  escritores e até mesmo reis. Nomes como os pintores Raffaello e Annibale Caracci, Rei Vittorio Emanuelle II, Rei Umberto I e a Rainha Margherita.


Tendo em vista a abertura do teto, vale a pena visitar de dia, especialmente porque a entada é gratuita. Mas a regi|ão merece uma visita no entardecer para um vinho ou mesmo a noite para jantar.


Agora, não deixe de provar os famosos sorvetes (gelatos) da Giolitti. Considerada uma das melhores sorveterias da cidade eterna, que fica nas proximidades do Panteão. Um dos sabores mais pedidos é o de Nutella. 




6 - Piazza Venezia


Bem pertinho do Coliseu está essa famosa e linda Praça Veneza, com seu magnífico Vittoriano, monumento construído em homenagem ao rei Vittorio Emanuelle II,o rei da Itália unificada. O lugar hoje é um museu e a entrada é gratuita.






7 . Piazza Navona

Foi construída no seculo I no formato dos antigos estádios romanos. Ela é linda, histórica e possui diversos monumentos e edifícios em seu entorno. Inclusive é ali que fica a Embaixada Brasileira (Palazzo Pamphili).


O ponto alto da praça é, sem dúvida, a Fontana dei Quattro Fiumi (Fonte dos Quatro Rios). A obra, majestosa, foi esculpida por Gian Lorenzo Bernini entre 1648 e 1651,no estilo barroco. Representa os rios mais importantes da época? Nilo, Danúbio, Ganges e Prata.


A praça é sempre movimentada e repleta de restaurantes e cafés animados. Frequentada por locais e turistas. Todo seu entorno é charmoso.


                                Resultado de imagem para piazza navona roma







8 . Piazza di Spagna


O local está sempre lotado de pessoas, tanto locais como turistas e é famosa por suas longas escadarias que leva até a Igreja Trinitá dei Monti, no alto (135 degraus). Até pouco tempo, as escadarias ficavam lotadas de pessoas. Recentemente foi proibido sentar ali, e guardas ficam, a todo instante, mandando as pessoa se levantarem. Nem uma sentadinha estratégica para foto é permitida.


A Escadaria de Trinitá dei Monti foi construída em 1726. A Praça recebeu esse nome (de Espanha), porque naquela época, toda essa área pertencia a Embaixada Espanhola, numa época em que a Itália ainda não estava nem unificada, ou seja, não era ainda uma nação.


Resultado de imagem para piazza di spagna


No alto das escadas existem vários terraços e jardins que ficam maravilhosos na primavera e no verão, já no ritmo da Villa Borghese, perto dali (que falarei logo adiante). 


O local é bem bonito na parte baixa também, especialmente na fonte em formato de barco, chamada Fontana della Barcaccia de Pietro Bernini. 


Fontana della Barcaccia em Roma


No entorno da praça existem vários restaurantes e cafés tradicionais, que costumam ser muito procurados. Inclusive o Antico Cafe Grecco (inaugurado em 1760), que é o bar mais antigo da Itália. Fica ali em frente, na famosa Rua Condotti.     ATENÇAO: vou avisar antes que alguém reclame. Uma prática comum em quase todo lugar da Itália, é a diferença de preço entre qualquer coisa pedida no balcão ou na mesa. sim, por lá você paga mais quando prefere usar a refeição para um justo descanso. Ou seja, não basta olhar os preços no balcão e ir se sentar achando que será igual!! Mas no Cafe Grecco essa prática me parece exagerada. Exemplo, se você pedir um café no balcão, pagará 2,50 euros. Esse mesmo café, servido por elegantes garçons em sua mesa, você pagará nada menos do que 13 euros!!! Você ficou chocado? Eu fiquei!




9 . Castelo de San Angelo


A poucos passos do Vaticano está esse lindo Castelo Museu, nas margens do Rio Tibre.



Resultado de imagem para bar castel sant'angelo

Foi inaugurado em 139 e serviu de mausoléu para os restos mortais do imperador Adriano e sua família. Já foi também uma fortaleza militar, integrando a Muralha Aureliana.


Mas o mais fascinante é sua relação com o Vaticano. Primeiramente, em 590, em plena epidemia de Peste, o Papa Gregório I disse ter tido uma visão de São Miguel Arcanjo, no topo do Castelo, anunciando o fim da epidemia. Como lembrança desse fato, foi lá colocada a imagem do Arcanjo, e o Castelo ganhou esse nome. 


Já em 1277, foi construída uma passagem (Passeto di borgo), entre o Castelo e o Vaticano. A idéia era que o Papa sair por ali, acaso estivesse em perigo. E em 1527, durante ataques a Roma, o Papa Clemente VII ficou ali refugiado. 



Castel Sant'Angelo em Roma

No andar onde estão os 4 bastionis (as 4 defesas do Castelo), é o andar de onde se tira a melhor foto da Ponte Sant`Angelo e tods os seus anjos.


É também nesse andar que está a Sala Paolina, onde os nobres onde se reuniam com o Papa. É toda de afrescos lindíssimos, de Perin del Vaga.


Resultado de imagem para sala paolina castel sant'angelo



A visita inclui os 6 andares do Castelo, incluindo o andar Papal, que era o esconderijo dos Papas. Do alto do Castelo há uma vista primorosa de Roma. 


O Castelo já serviu ainda de prisão durante a unificação da Itália no final do seculo XIX, quando ali foram presos os opositores do Papa.


No Castelo há ainda um lindíssimo café/bar, onde você pode beber algo, e admirar a linda vista para a Basílica. Chama Le Terrazze Cafe Sant`Angelo.


Resultado de imagem para bar castel sant'angelo


A entrada do Castelo custa 15 euro, sendo gratuita, de março a outubro, no primeiro domingo de cada mês. Você pode baixar o aplicativo no Castelo no celular, com audio guide gratuito, usando, o wifi do Castelo. Algumas atrações, como o Passeto di Borgo e aposentos papais, somente com contratação de guia.


A visitação vale muito a pena, seja pela história do local, arquitetura, mas também pela bela vista.




10 . Trastevere


O que dizer de Trastevere? É um pedaço de uma Roma original, forte vocação medieval. É o coração de Roma, pois é aqui que moravam os menos abastados de antigamente. Isso deixou marcas até hoje, com ruelas estreitas, casarios despretenciosos e um charme inigualável. Apesar de hoje em dia já ser um bairro bastante turístico também, Trastevere ainda é bem menos cheio que o restante do Centro Histórico. Mas o principal é que um charme de bairro bucólico, calmo, onde o tempo parece passar mais devagar.


A noite o local se transforma no mais animado centro noturno de Roma. 


O nome vem de além do Rio Tevere (Rio Tibre). Para chegar lá, caso não queira ir a pé, o melhor é pegar o Tram 8 (passa em vários pontos, inclusive da central Piazza Venezia). Assim que atravessar o Rio, desça. Você estará ao lado de um monumento com um homem de cartola. Antes mais uns metros e vire a direita, e estará em Trastevere.


O ideal por ali, inclusive, é não se ater a mapas e guias. Se perca pelas vielas, descubra becos, casas de vinho escondidas, lugares charmosos que parecem brotar na sua frente. 


O bairro é boêmio, lotado de bares e restaurantes deliciosos, sendo uma ótima opção para um almoço, jantar ou mesmo um drink de fim de tarde. 


Além da alma romana, você encontra por ali a tradicional Basílica Santa Maria in Trastevere. Ela é, simplesmente, a mais antiga Igreja cristã de Roma e a primeira a ser dedicada a Nossa Senhora. A atual Igreja foi construída onde, no ano de 38 a.C. disseram ter havido a aparição, do nada, de uma nascente de oleo. 


Resultado de imagem para basilica santa maria in trastevere


A igreja possui mosaicos riquíssimos do sec XII, sendo o mais famoso o que representa a morte de Nossa Senhora (no centro da cúpula, dourado e bem colorido). Possui ainda 22 colunas jônicas, e possuem tamanhos diversos, já que oriundas de monumentos diferentes.


A praça onde está a Basílica, possui em seu centro uma das fontes mais antigas de Roma. 


Outras atrações do bairro (afora o bairro em si) são as Portas Settimianas, que faziam parte da fortificação das Muralhas Aurelianas, que protegiam Roma.Dizem ser a mais antiga que se mantem no local onde foi construída.


Resultado de imagem para porta settimiana trastevere


Antigamente, a partir daí, era um local como um bosque, ou seja, uma área verde onde os nobres construíam suas agradáveis Villas. Hoje você chega no Museo Orto Botanico di Roma , que é o jardim botânico de Roma. Para quem tem tempo, ou já conheceu os pontos mais tradicionais de Roma, pode ser uma escapada interessante.


Outra praça do bairro é a linda Piazza San Egidio, onde fica o Museo di Roma in Trastevere. Ao lado está o tradicional restaurante La Scala in Trastevere.


No fim da tarde, vale andar pelo entorno da Piazza di San Calisto e da Basílica, onde todos vão para a famosa passeggiata (como os italianos chamam aquelas ruas em que todos andam sem destino, curtindo o anoitecer ou procurando onde comer em seguida).


Resultado de imagem para trastevere


Enfim, você pode curtir o bairro em qualquer hora, mas é a partir do entardecer que ela assume todo o seu brilho, concentrando as melhores opções de restaurantes e bares, sendo também um local mais jovem e menos turístico do que o Centro Histórico.


Se você procura um restaurante por ali, um bem tradicional e que serve a tradicional comida romana (sem frescura), mas num ambiente mais claro e bonito, uma dica é a Da Fabrizio al 56, que fica na Via Garibaldi 56. Mas o bairro é lotado de opções, para todos os gostos e todos os bolsos!




11 . Villa Borghese

O local é um pouco afastado e por isso mesmo um pouco menos procurado. Mas merece uma visita, Fica a cerca de 1 km da Igreja da Piazza di Spagna. 


É um imenso parque, com muito verde, muitas fontes, estátuas lindíssimas, zoológico, lagos e trilhas. Você pode andar por ali, alugar um barquinho ou mesmo alugar uma bicicleta.


Resultado de imagem para villa borghese roma


Em meio ao Parque está a Galleria Borghese, entre outras atrações. Nesse Palacete tem obras de grandes mestres como Caravaggio, Bernini, Raphael e outros. Para entrar é preciso fazer a reserva com antecedência pela internet e custa 15 euros. compra ingressos


Resultado de imagem para villa borghese roma


12 . Piazza del Popolo 



A Praça do Povo era a entrada da cidade nos tempos de Império. Até hoje é considerada um excelente ponto de partida, já que dali saem as maiores avenidas da cidade: Via del Babuíno, Via del Corso e Via de Ripetta. É também o local das grandes manifestações populares de Roma.


No área central da Piazza está o obelisco egípcio Flamínio, em homenagem a Ramses II. Ficava no Circo Maximo desde o ano 10 a.C., mas levado para a Piazza del Popolo em 1589.


O prédio mais famoso da praça é a Igreja de Santa Maria del Popolo, com obras de Caravaggio e outras renascentistas.


Mas ali estão outras duas Igrejas quase idênticas: Santa Mariadei Miracoli e Santa Maria in Montesanto. 


Além disso, a praça possui duas fontes muito bonitas: Fontana della Dea di Roma e Fontana del Nettuno.







Um bate e volta interessante de Roma é a cidade de Civita di Bagnoregio. Matéria completa AQUI



terça-feira, 24 de setembro de 2019

Amsterdã - o que fazer?

Amsterdã 

É uma cidade relativamente pequena (a área turística, claro!) e, por isso, apesar de muitas atrações, a maioria está bastante concentrada na parte antiga da cidade. 

No entanto, esta não é uma cidade para se ver “ticando” as principais atrações. Não espere por edifícios monumentais, como Paris, Londres, Madri e Milão. O charme aqui é o da sutileza, da beleza involuntária.

A cidade convida a parar em cafés, bares e esquinas. Convida a se perder pelos canais. Convida a experimentar uma feira livre sem pressa. Enfim, a cidade é para ver, curtir e relaxar.

1) Canal Tour

Se a cidade é cortada por inúmeros canais, claro que andar por eles possibilita ver a maior parte das atrações. As opções são bem variadas.

Há Tour guiados, com audioguides em diversas línguas (a maioria saindo das proximidades da Central Station). Outros com jantar a bordo, pizza a bordo ou passeio noturno. O tour guiado é uma boa opção para quem gosta de ter aquele panorama inicial, com explicação de cada ponto. Todas as experiências são excelentes, mas as que incluem refeições são, obviamente, mais caras. No tour você não tem a opção de saltar nas atrações e retornar. É um passeio de 1 hora. No tour você não pode sair nos pontos turísticos.

Uma forma interessante de curtir os canais e também ver toda a cidade, é usar o serviço do Canal Bus. Como diz o nome, é como uma linha de ônibus turístico (você entra e sai do barco quantas vezes quiser), só que feita sobre as águas. A diferença em relação ao tour, é que você estará por sua conta, decidindo onde parar e onde voltar.

O ticket pode ser para 1 dia (específico), para 24 horas (que podem durar 2 dias, por começar as X horas de 1 dia até aquela mesma hora do dia seguinte) ou 48 horas. Para quem pretende evitar as caminhadas e ter um transporte charmoso pela cidade, o bilhete de 48 horas é interessante. Mas, é claro que o deslocamento é mais lento do que o trem e até mesmo os pés, já que tudo é relativamente perto.





Há pontos diversos (Leidsenplein, Central Station, Centro, etc). São várias linhas e você recebe um folheto com a descrição (e cor) de cada linha, bem como seus horários.



2) Museu Van Gogh

Bom, Van Gogh era holandês, possui as obras mais caras do mundo, tem uma história de vida interessante (maluca?), criou um tipo novo de pintura, cortou a própria orelha, enlouqueceu de vez e morreu sem nunca ser reconhecido. Por sorte seu irmão (Theo Van Gohn) guardava todos os seus desenhos, os quais hoje estão no Museu Van Gogh, para sorte dos apreciadores de arte do mundo.


Mesmo que você não seja um apaixonado por arte, permita-se ao menos ver um museu que possui as obras de um dos maiores gênios do século XIX.

Ideal, sempre, é comprar o ingresso com antecedência, pela internet. Mesmo que você n|ao tenha comprado com antecedência, chegando na porta do Museu (e qualquer atração do tipo no mundo), experimente entrar no site da atração ali na hora mesmo. Se ainda estiverem permitindo a entrada (não estiver lotado), você compra pela internet, ali mesmo, na frente da atração, e o ingresso você recebe no seu celular. Assim você evita a fila. Claro que essa dica é para o caso de estar com uma fila enorme, como costuma acontecer.

Lembre-se que os quadros de Van Gogh devem ser vistos à distância, já que seu estilo é pós-impressionista, com pinceladas largas. De perto, apenas borrões. De longe, paisagens lindas que parecem estar vivas. As cores, azul e amarelo predominam.

Sexta a noite rola a Museum Vrijdagavond, e muitos museus ficam abertos até mais tarde e fazem eventos extras. O Van Gogh, por exemplo, fica aberto até as 22 hs e sempre tem algo legal rolando no hall central. Um bar abre, e pode ter projeções de vídeo, música ao vivo, DJs.


3) Passear pelas margens dos canais

Claro que fazer um tour pelos canais é lindo. Mas caminhar pelas margens, aproveitando os detalhes arquitetônicos da cidade, o zig zag das bicicletas, as flores, os carros estacionados quase caindo nos canais, as casas-barco vistas do alto, o mercado de flores, as lojinhas de queijos...tudo isso você alcança andando pelas margens dos principais canais. Não se iniba em fotografar.









Uma esquina não é igual a anterior. Se permita esse momento “sou turista mesmo” e fotografe tudo. Senão irá se arrepender depois!

Os canais IMPERDÍVEIS (não deixe, sob nenhuma circunstância, de ver todos eles) são:  Singel,  Herengratch,   Keisergratch,  Prinsengratch,  Reguliersgratch  e Amstel (no outro sentido, “fechando” a Amsterdã do lado direito).



4) Museumplein

A praça dos museus, além das letras “I Amsterdam”, possui as belíssimas construções dos mais importantes museus e salas de concerto da cidade. Impossível não se impressionar, por exemplo, com a beleza do Rijksmuseum (Museu de Arte). Por ali, ainda, o Museu Stedelijk e a casa de espetáculos Concertgebouw.


Rijksmuseum
Museumplein
5) Observar as casas barcos

A relação dos holandeses com as águas é tão grande, que muitos moram dentro de barcos ou flutuantes sobre os canais. E tudo é regulamentado, claro! Existem casas simples, outras mais elaboradas e até mesmo hotéis.


6) Red Light District (o famoso bairro da luz vermelha)

O bairro da luz vermelha, apesar de ser a zona de prostituição, é também a parte medieval da cidade. Talvez por isso, ou pela naturalidade com que o holandês lida com a prostituição, o local é um programa turístico.

Era comum ver excursões de senhorinhas, andando atrás de suas guias, em meio às ruelas onde mulheres se oferecem. E tudo com muita naturalidade. Por outro lado, não raro, se vê grupos de homens jovens (americanos em maioria) urrando pelas ruas, como se nunca tivessem visto uma mulher nas ruas.

Observar que o as grandes excursões foram proibidas em 2019, para combater o turismo em massa que estava criando problemas, bem como descaracterizando a região. Agora, os grupos guiados não podem ter mais de 15 pessoas.

É interessante saber a origem dessa “prostituição nas janelas”. Os holandeses adoram janelas. Todas as casas tem janelas enormes e até mesmo desproporcional com o tamanho das casas. Há janelas até mesmo nos apartamentos de térreo (você passa na rua e vê a casa do sujeito inteira!). Voltando “às meninas”, a prostituição na Holanda sempre foi legalizada (assim como no Brasil) e, portanto, elas podem oferecer seus serviços livremente. Mas fazer isso num país gelado, não é muito fácil.

Reza a lenda, que um grupo delas teve a ideia de aproveitar as grandes janelas das casas. Ficaram no interior, quentinhas, mas podendo se exibir. E, estando aquecidas, podiam reduzir o tamanho das roupas, se exibirem seus corpos com muito mais facilidade. Para que os homens fossem atraídos para a novidade, a proposta era de que, aquecidas, estariam muito mais dispostas na sua performance... Não demorou para a idéia “pegar”, e em todas as cidades holandesas surgiram redutos de “vitrines de mulheres”.

Para os clientes é bem simples. Vão aos bairros, olham as mulheres que ficam na vitrine, a maioria com uma luz vermelha em cima, e todas com uma cortina aberta. Se o cidadão se interessa, bate na porta, combina o valor, e, satisfeito, entra no quartinho. A “moçoila” então, fecha a cortina (claro!), apaga a luz vermelha e faz, digamos, seu serviço.

Enfim, o bairro é bastante curioso, e faz parte até a cultura holandesa e merece ser visto. Mas não é necessário passar horas olhando. Se seu interesse é conhecer, uma andadinha rápida para sentir o astral do lugar, já é suficiente. Apesar de bastante policiado, evite andar nas ruas mais desertas.

Além disso, o bairro (e as meninas) também funciona durante o dia. Claro que você não verá as famosas luzes vermelhas, mas, dá para sentir como é, sem o agito noturno. Além disso, durante o dia, você terá a chance de ver os curiosíssimos Museu do Sexo e Museu da Maconha, além de muitas sex shops.


Cuidado porque é proibido fotografar as meninas. Não insista. Para tirar fotos do bairro, apenas fotos dos canais e das casas de longe.

7) I Amsterdam

As famosas letras que brincam com o nome da cidade, estão entre as atrações mais fotografadas. Todos querem um registro de sua passagem por ali.

Mais uma vez vale repetir...o holandês é bastante tolerante e não está nem aí para o que você está fazendo. Portanto, não se acanhe em escolher uma ou mais letras da palavra, subir, se enfiar no meio...enfim fazer a maluquice que quiser para se divertir ou garantir um click da forma que você pensou. (Aliás esse deve ser o pensamento em qualquer viagem!)

O ideal é que você faça fotos com as letras sozinhas, mas também usando a MARAVILHOSA praça em que ela se situa – Praça dos Museus (Museumplein).

Portanto, tire foto das letras sozinhas, da palavra inteira, da palavra com o Museu atrás e depois ande para o fim do laguinho e tire uma foto que pega tudo: laguinho, palavra e museu. Fica a dica!







8) Rembrandtplein (Praça Rembrandt)



Rembrandt é outro holandês famoso no mundo das artes. Numa época em que não havia a máquina fotográfica, Rembrandt era considerado um dos melhores retratistas de todos os tempos. Quase todos os ricos e nobres de sua época, posaram para ele. Olhar um quadro de Rembrandt é como ver uma fotografia, tamanha a riqueza de detalhes.




Morador de Amsterdã, a casa de Rembrandt é hoje um Museu, onde a vida dele é contada. Esse museu interessa mais aos apreciadores de sua arte, sendo desinteressante para a maior parte dos viajantes.

Mas isso não retira a beleza da praça em sua homenagem, com os monumentos no centro ou mesmo as performances dos artistas de rua. No meio da praça, não é nenhuma surpresa haver uma estátua de Rembrandt.



Em volta, muitos bares, restaurantes, casas noturnas e uma famosa Coffeeshop (casas em que o consumo da maconha é permitido, seja o fumo, seja em muffins ou brownies, os famosos space cakes).





9) Anne Frank Huis



Esse programa é extremamente emocionante e vale a pena. No entanto é bom se afirmar que não é para qualquer um. Há quem diga que está viajando para se divertir e não para “ver coisa triste”. Entendo esse pensamento! Mas acho que a história dessa menina, até por ser triste, merece ser lembrada. Se por um lado entristece (inegável sair de lá com um certo engasgo na garganta), por outro é inesquecível. Eu recomendo!





A história é conhecida, mas, vale um resumo: Anne Frank, uma menina judia comum, ganhou de seu pai um diário no seu aniversário de 13 anos. Pouco depois, a Alemanha nazista invadiu a Holanda, determinando que todos os judeus fossem identificados e enviados para campos de concentração.

O pai da menina deduziu que boa coisa não era e decidiu se esconder, juntamente com toda a família (e alguns outros), num anexo que ficava escondido atrás de um armário no seu escritório. Não tinham quase nada para comer, não podiam fazer nenhum barulho (sob risco de serem descobertos e denunciados por outros alemães), não podiam sair, e até mesmo banho e banheiro era feito com muito cuidado, para que o barulho da água não os denunciasse. Sua alimentação foi basicamente a base de batatas, que era o que a família que os ajudavam conseguia passar sem causar desconfiança.

Infelizmente, acabaram sendo descobertos e denunciados, e então, levados para os Campos de Concentração. Todos morreram, exceto o pai de Anne. O mais triste foi que a guerra terminou apenas 2 meses após a morte de Anne Frank!!

Com o fim da guerra, o pai retornou e encontrou o diário da filha. Em homenagem à ela, publicou o diário, que acabou virando um sucesso e a coragem de Anne Frank aplaudida por todos.

A casa onde se esconderam pode ser visitada, e todo o diário está exposto e transcrito em maior tamanho para o inglês. Na leitura de trechos destacados nas paredes, é incrível ver a rapidez com que uma criança se transformou em mulher, na medida em que as privações eram vividas. Incrível também a forma como a menina escrevia, com tanto sentimento e até mesmo humor com a situação em que viviam.

A atração vive lotada e com filas enormes!! Então, faça um favor a você mesmo, e reserve com antecedência pela internet.


10) Observar as bicicletas

Não enlouqueci! É que a cultura das bicicletas é tão enraizada, que a variedade delas é impressionante. Há bicicletas padrões, mas enfeitadas ao gosto do seu dono. Isso inclui flores frescas, flores de plástico, laços, bichinhos, enfim, qualquer coisa que torne sua magrela única e seja fácil de encontrar em meio a milhares (aposto que você não tinha pensado nisso...).

Além disso, existem bikes especiais e feitas sob medida para a necessidade do freguês. As mais divertidas são as usadas pelos esportistas e pelos papais e mamães. São magrelas puxando uma espécie de carrinho coberto; ou magrelas puxando um tipo de caçamba onde ficam de 3 a 6 crianças loirinhas e encasacadas, bem quietinhas, sendo levadas para escola ou passeios. É uma graça!



Há ainda estacionamentos de bikes. Além de paradas em absolutamente todos os lugares da cidade, nas proximidades do Centro existem estacionamento exclusivo de bike. São prédios, de alguns andares, em que as bikes são estacionadas aos milhares! 







11) Leidseplein - Praça Leidse



Bares, restaurantes, coffeeshops, casas noturnas e lojas estão concentradas nesta, que é umas das praças mais famosas de Amsterdã. Extremamente bem localizada, várias linhas do bondinho elétrico dão acesso a ela. A praça também é palco para a apresentação de vários artistas de rua e no verão fica ainda mais cheia de turistas, devido à grande concentração de mesas de bar por toda a área central.





O percurso da praça até a Estação Central de trens, pelas ruas Leidsestraat e Koningsplein, está repleto de lojinhas de sapatos, roupas e artigos em geral. A perfumaria/farmácia DA, vende cosméticos e perfumes a preços interessantíssimos, mesmo fora do período de liquidação.

CUIDADO: A Leidsestraat, Leidseplein e várias outras ruas e praças da cidade, não têm meio fio para sinalizar onde é calçada e onde é rua. E muitas vezes a rua é caminho de bonde. Você vê uma infinidade de gente andando e se desliga. Mas a qualquer hora o bonde aparece. Fique sempre atento! Atente também para as bicicletas.


12) Nieuwmarkt District

Apesar do nome sugerir ser um mercado novo, na verdade é o distrito mais antigo (preservado) da cidade. As edificações são datadas dos séculos 17 e 18. Muitos cafés e restaurantes de qualidade rodeiam a praça e colocam mesas na calçada nos dias mais quentes e no verão. 

A praça fica na Chinatown de Amsterdã, ao lado do De Wallen (Bairro da Luz Vermelha).

Entre os restaurantes, destaca-se o Van Ouds T’loosje.

A Nieuwmarkt é dominada pelo The Waag, que era uma das portas das muralhas medievais que circundavam a cidade. Depois foi convertido em Casa de Pesagem dos produtos que entravam na cidade, quando os muros foram demolidos no séc. 17. A praça foi feita depois, usada como Praça do Mercado, por isso o nome.





Na 2ª Guerra Mundial a Praça foi usada pelos nazistas como um ponto de coleta (cercados) dos judeus holandeses, antes de serem levados.

The Waag

Atualmente existe um café/restaurante no The Waag, muito embora os preços não animem muito. A praça tem uma feira todos os dias de produtos frescos e orgânicos.


13) Albert Cuyp Market



A maior e mais tradicional feira a céu aberto de Amsterdã é também uma movimentada área de lazer. No local são vendidos não somente legumes e frutas frescos, frutos do mar, mas também os mais diversos tipos de objetos, como roupas, calçados, cosméticos, artefatos para bicicletas e suvenires, todos a preços bem interessantes.









Como toda boa feira, a Albert Cuyp também tem uma seção de comidas prontas e petiscos tradicionais, como os queijos, o kip saté (espetinho de frango com molho à base de amendoim) e o stroopwafel (biscoito típico holandês recheado com caramelo). Os da feira são feitos na hora e portanto não precisa do cafezinho para amolecê-lo.  


obs.: Os biscoitos vendidos em lojas em toda parte, tem um ritual a ser seguido, sob risco de você não achar graça nenhuma. Você pega um disco, coloca sobre a boca de sua xícara de café ou chá por uns 2 minutos. O vapor da bebida irá aquecer o biscoito e derreter o recheio de caramelo. Se n\ão fizer isso, será apenas um biscoito extremamente doce!!


Localizada na região central de Amsterdã, no bairro De Pijp, a feira também está rodeada por barzinhos e cafés convidativos.

A Albert Cuyp fica aberta de segunda-feira a sábado, das 9h30 às 17h. Não funciona nos domingos. O Endereço é Albert Cuypstraat.



14) Cervejaria Brouwerij ’t IJ

A tradicional cerveja holandesa servida em um ambiente mais típico, impossível: um dos moinhos de Amsterdã (Moinho Goover). 

Fundada em 1983, a Brouwerij ’t IJ produz no local a própria cerveja artesanalmente em quantidades limitadas, e portanto é quase inteiramente consumida ali mesmo. 

Fuja do centrão e prove uma cerveja fresca, genuína e artesanal, aos pés do moinho de vento. Mais holandês, só se achar tulipas por perto!   Diariamente das 15h às 20h. Já o tour pela fábrica pode ser feito de sexta a domingo, das 15h30 às 16h, e custa apenas 4,50€ (incluindo uma caneca com cerveja).



End.: Funenkade 7, Amsterdã 







15) Praça Dam

Uma das praças mais famosas de Amsterdã, a Dam é também um dos lugares mais movimentados da cidade. Fica em frente a Estação Central. Lá você vai encontrar o Memorial Nacional aos Mortos (homenageia as vítimas da Segunda Guerra Mundial). Todo dia 4 de maio, uma cerimônia é realizada no local, com a presença da rainha Beatriz, da Holanda. 

Resultado de imagem para central station amsterdam
Central Station
Além do monumento, a Dam também abriga o Palácio Real, lindo prédio erguido em 1648 e residência da família real holandesa em Amsterdã (a residência oficial é em Haia, antiga capital do país).

Como não poderia deixar de ser, a movimentada praça também está repleta de bares, restaurantes, casas noturnas, lojas e diversas lojas de souvenir. Você logo vê também, a sofisticada loja de departamentos Bijenkorf.

Na rua de trás do Palácio Real, está um famoso shopping, que é o Magna Plaza. É uma belíssima construção do século XIX. Não há muita coisa barata por ali, mas vale a visita em razão do edifício em que se encontra.



Não custa repetir o aviso. Como se vê na foto, a linha de bonde parece cruzar o que você entenderia como uma praça. Carros também passam por ali em várias direções. Por isso muitos se assustam, pois relaxam no meio da praça até ouvir a buzina do bonde. Sempre alerta!



16) Vondelpark

O Vondelpark é o maior e mais popular parque de Amsterdã. O local, que fica ao sul da Leidseplein (famosa área de entretenimento), é cercado por natureza e está sempre cheio de turistas e habitantes locais, que adoram passear com seus animais de estimação, praticar algum esporte, ler um livro ou tomar um solzinho.


17) Begijnhof - Jardim das Beiguinas (Spui)

Escondido do agito da cidade, está o Jardim das Beguinas. As beguinas eram mulheres religiosas da Idade Média (católicas e solteiras), mas que não queriam ser freiras. Assim, para que pudessem levar uma vida de paz e tranquilidade, em algumas cidades foram criadas pequenas vilas, escondidas, para que lá ficassem sem ser importunadas.  

Essa praça/vila de Amsterdã foi mantida até hoje, apesar de não ter mais as funções de outrora. A última das Beguinas de Amsterdã morreu em 1971, mas até hoje moram só mulheres nas casas.



O lugar é tão escondidinho, que quase passa despercebido. Trata-se de uma grande porta antiga e maciça, no meio da Rua Spui. Basta abrir a porta e você chegará num jardim, muito pacato.


Basta abrir essa porta e entrar. Não precisa tocar campainha


Quando sair do Jardim e voltar para a Rua Spui, siga até a rua Voetboogstraat., Ali, no número 33 tem a melhor batata frita da cidade. Comprovadamente! Não que eu tenha provado todas, mas essas eram divinas!


18) Magere Brug

No dia reservado para caminhar pelo Canal Amstel, um dos mais bonitos e ricos canais da cidade, aproveite para dar uma chegadinha na Magere Brug (ou ponte magrela). É uma ponte bastante fina, que foi considerada uma jóia arquitetônica na época em que foi construída. Hoje é apenas para pedestres.



19) Munttoren

Era a antiga torre da moeda, ou seja, onde eram armazenadas as moedas, datada de 1620. Fazia parte da Muralha medieval da cidade.

Fica na Muntplein, bem próximo a Bloememarkt, no Singel.





Hoje em dia a torre abriga uns sinos. Todo sábado, entre duas e três da tarde, o tocador oficial dos sinos dá um concerto. Caso esteja por perto, é lindo!


20) Bloemenmarkt (mercado de flores)



Mercado de flores do Singel. Acontece todos os dias, exceto domingo. Era um antigo mercado, que funcionava em barcos. Hoje não usam mais barcos. É muito bonito e colorido, e ao lado do mercado existem muitas lojinhas de souvenir e boutiques de queijos.





Fica no Singel entre a Leidestraat e a Muntplein.


21) Heineken Experience

O mostra a historia da família que inventou a fórmula desta cerveja. Depois como é fabricada, com direito a prova dos ingredientes. Tudo muito explicativo e participativo. Você tem a chance de experimentar sensações como misturar um caldeirão, cheirar ingredientes, visitar os cavalos que fazem o transporte, etc.

Depois, hora da Experiência 3D. Bem divertido! O chão treme, água é espirrada em forma de jatos e a sensação é de ser como um ingrediente, uma miniatura passando pelo processo da fabricação da Heineken. Ou seja, a sensação de ser transformado em uma das cervejas.





Taormina - A pérola da Sicília

CHEGANDO NA SICÍLIA Travessia : estávamos hospedados em ReggioCalabria e portanto seguimos de carro para a Villa San Giovanni. Desse ...