Lisboa
é uma cidade lindíssima e cheia de pontos turísticos interessantes. Maiores
detalhes de tudo, você pode ler no roteiro completo de Lisboa AQUI
Mas,
além disso, o arredor de Lisboa possui vários passeios interessantes e que
merecem uma atenção. As opções são várias, mas tentaremos reunir as mais
imperdíveis.
Todas
as opções são viáveis para um bate-volta a partir de Lisboa, sendo que,
algumas, em especial, sugerimos que haja um pernoite. Outras cidades eu sugiro
que seja feita no caminho entre Lisboa e Porto, acaso você vá fazer esse
roteiro.
Falaremos
abaixo de:
1
– Sintra
2
– Cascais
3
– Cabo da Roca
4
– Palácio de Queluz
5
– Mafra
6 –
Évora
7 –
Bacalhôa Buddha Eden
8 –
Azenhas do Mar
9 –
Estoril
-------------
e ente Lisboa e Porto ainda temos
10
– Óbidos
11
– Mosteiro de Alcobaça
12
– Mosteiro da Batalha
13
– Santuário de Fátima
14
– Tomar
15
– Peniche e Ilhas Berlengas
Em
outro post falarei de Porto e das cidades mais próximas a essa cidade, como
Aveiro, Águeda e outras.
1 - SINTRA
Sintra
fica a cerca de 40 minutos de Lisboa (30 km). Como é uma cidade muito procurada
para esse turismo bate e volta, o ideal é que se chegue o mais cedo possível,
caso queira fugir de lugares muito cheios. Especialmente a visita do Palácio da
Pena.
Sintra
possui, além do Palácio da Pena, a Quinta da Regaleira, o Castelo dos Mouros, a
vila de Sintra e dezenas de outras quintas lindíssimas. Portanto, para quem
curte palacetes em meio a jardins, pode ser uma boa opção pernoitar uma noite
em Sintra, aproveitando 2 dias inteiros por ali. Mas, igualmente, para quem vai
apenas fazer um bate e volta, opte pelas atrações principais.
Há
indícios de que a ocupação da região dos séculos X a VIII a.C. Os Celtas
chamavam a Lua de Cynthia e por isso chamaram o templo ali construído em
homenagem a lua de Cynthia. Quando a região foi dominada pelos Mouros, os
árabes não conseguem pronunciar a letra “s” e passaram a chama-la de Chintra.
Palácio
da Pena
O
Castelo da Pena é considerado um dos mais bonitos de Portugal. Ele é muito
fotogênico, pois possui cores vibrantes. Ele é o primeiro palácio feito com
romantismo arquitetônico da Europa (30 anos antes do famoso Castelo de
Neuschwanstein na Alemanha), sendo o a principal construção nesse estilo, no
mundo, no século XIX.
Em
2007 foi eleito como uma das 7 Maravilhas de Portugal e um dos monumentos mais
visitados no país. A título de curiosidade, a outras 6 maravilhas são: Torre de
Belém, Mosteiro dos Jerônimos, Castelo de Óbidos, Mosteiro de Alcobaça,
Mosteiro da Batalha e Castelo de Guimarães.
Há
vestígios de uma capela ali, desde 1503. No entanto, tornou-se Palácio a pedido
do Rei Fernando II em 1839, que o encomendou para ser o Palácio de Verão da
família real.
A
confusão de estilos do hotel foi proposital, por vontade do próprio monarca.
Com base romântica, tem também estilos gótico, manuelino, renascentista
indiano, inspiração moura, entre outros.
Para
chegar ao Castelo você pode ir de carro ou usando o ônibus (autocarro 434).
Você deve comprar o ticket Circuito da Pena que passa por várias atrações de
Sintra e custa 5 euros. Apesar de ser relativamente perto do Centrinho de
Sintra, ele fica no alto da montanha, e ir a pé pode ser uma péssima ideia.
O horário
é de 10hs às 18hs. Tem vários tipos de
ingressos, seja para ver pelo lado de fora apenas ou também o interior. Só
o parque custa 7 euros. O bilhete parque + palácio (que recomendo) custa 13
euros. Além disso, a entrada/bilheteria fica na parte abaixo do parque e o
castelo no alto. Isso significa uma subidinha razoável. Nada que seja muito
puxado para qualquer idade, indo no seu ritmo. Mas existe a possibilidade de
usar um transfer (micro-ônibus) que
custa 3 euros por pessoa. Ah, caso você vá ao Castelo do Mouros, Palácio de
Sintra, Palácio de Queluz ou uma série de outras atrações (listagem no site ou
na bilheteria de qualquer um deles), vale a pena comprar o ticket combinado. Se
for à alta temporada ou finis de semana, vale a pena comprar pela internet para
evitar filas.
Logo
que você chega ao Castelo, a visão já impressiona. Extremamente colorido e
cheio de detalhes, ele encanta os olhos. A sua mistura de estilo é visualmente
aparente, o que dá um misto de ar brega (exagerado talvez...) com ar exclusivo.
Não existe nada como ele no mundo!
Eu
acho que vale muito a pena conhecer o palácio por dentro, pois tem terraços,
salões, sem contar a história da família real, sendo contata nas explicações
nas paredes. Como brasileiros, acho que a história de Portugal está sempre
tocando na nossa história.
Os
ambientes internos nem chamam tanta atenção, por não serem luxuosos como se
imaginaria. Mas o palácio em si oferece lindos visuais.
No
final da visitação, ainda no Castelo, tem um café com terraço que é interessante
para apreciar a vista repondo as energias.
Terminada
a visita, ainda falta conhecer as demais atrações de Sintra.
Para
aqueles que apenas querem conhecer esse Palácio, que é símbolo da cidade,
sugiro uma paradinha na Vila de Sintra, nem que seja para experimentar o famoso
travesseiro de Sintra da Confeitaria Piriquita. Depois, siga seu rumo para
Cascais, Queluz, Cabo da Roca, ou seja lá o programa que você tenha escolhido.
Eu sugiro conhecer as demais atrações de Sintra.
Castelo
dos Mouros
Assim
como o Palácio da Pena, o Castelo dos Mouros fica no alto da montanha. A subida
a pé é difícil, pois é bem íngreme. O ideal é ir de carro ou no autocarro 434,
já mencionado acima.
Esse
castelo já foi um dos mais importantes castelos de Portugal. Hoje está em
ruínas, mas é lindo e tem uma densa floresta no entorno.
Seu
estilo é bem medieval, todo em pedras. Tecnicamente falando, ele não é bem um
Castelo e sim uma fortaleza militar, já que é composto apenas por muralhas e
torres de observação. Era um importante ponte estratégicos ente Lisboa, Mafra e
Cascais, chegando a ver até mesmo o Oceano Atlântico.
Ao
entrar no Castelo você entenderá bem sua posição estratégica de defesa, visto
que se enxerga todo o vale ao redor. Uma vista fantástica. E as muralhas seguem
colina acima, dando um visual lindo do próprio castelo.
Já
foi uma fortaleza cristã e também islâmica e há vestígios de ambas por ali. E
sua herança moura é bem preservada como se poderá ver na visitação. AO longo de
todo o Castelo existem bandeiras verdes (cor islâmica) com a palavra Sintra
escrita em árabe.
É
possível avistar das torres, tanto a Vila de Sintra como o Palácio da Pena.
No
Castelo tem uma pequena lojinha com água, café, chocolate e coisas do gêneros.
Não há bar/restaurante por ali.
Fica
aberto de 9:30 hs as 19hs e o por do sol ali é lindíssimo! O preço é 8 euros
pra adultos.
Vila
de Sintra
Logo
na Praça principal, está o Palácio Nacional de Sintra. Ele possui várias
estilos arquitetônicos e é especial para os apreciadores do azulejos Mudejar.
Eu optei por não entrar, já que Sintra já tem outras atrações que me chamavam
mais atenção.
Mas
a vila é bem bonitinha, e segue subindo ligeiramente, cheia de opções de
lojinhas e restaurantes fofos. Ótima parada para um almoço gostoso.
No
entanto, deixe espaço na barriga para provar uma das maiores delícias de
Portugal – os famosos travesseiros de Sintra da Confeitaria Piriquita, na Vila
de Sintra. Eu não sou particularmente fã dos milhares de tipos de doces de ovos
portugueses. Acho que são exageradamente doces, com algumas exceções. Mas os
travesseiros de Sintra merecem sua fama de maravilhosos! Fresquinhos, feitos na
hora, leve e fofos como travesseiros, docinhos na medida certa! Absolutamente
imperdível! Gostei tanto que levei alguns para viagem, mas me arrependi. Fui
comer 2 dias depois e estavam meio sequinhos...perderam a fofura
característica. Comam na Confeitaria e se levarem para viagem, abracem com
vontade o pecado da gula e comam logo! As queijadinhas também são famosas, mas não
cheguei a provar.
Quinta
da Regaleira
Se
estiver com disposição para mais passeio, existem vários outros castelos na
região, sendo o mais bonito e original, a Quinta da Regaleira.
Seu
proprietário mais notório foi Carvalho de Monteiro. Ele encomendou um projeto
para transformara Quinta num local único. A Quinta então é composta por um
palácio, rodeado de jardins, lagos grutas, passagens subterrâneas, construções
enigmáticas e lugares com menções a coisas ocultas da maçonaria, templários e
rosa-cruzes.
É
um lugar único e que encanta e surpreende a cada instante. Muito interessante a
visita ali, e que exige umas 2 horas para conhecer todo o espaço. Indico
fortemente a visita, justamente por ser um lugar diferente de qualquer outro
que você verá na vida.
Ainda
existem várias outras quintas famosas na cidade e região.
Além
disso, Sintra fica bem próxima a outras atrações como Palácio de Queluz, Cascais,
Cabo da Roca, Estoril (cassino) e outros. Eu acho que Sintra toma um dia
inteiro. Mas, quem tiver pouco tempo de viagem e quiser fazer uma visita mais
corrida por ali, essas são as atrações mais famosas próximas na área
Sintra-Lisboa.
2 - CASCAIS
Cascais
é uma cidade extremamente charmosa e bem próxima Lisboa. É praticamente a zona
litorânea de Lisboa (20 minutos de Lisboa). Cidade famosa, linda e sofisticada.
Possui 30km de praias e falésias.
É
colorida, pitoresca e tem um clima maravilhoso. Chega a ser conhecida como a
Riviera Portuguesa. São ruas estreitas, palacetes de frente para o mar, barcos,
restaurantes charmosos, movimento e muito charme.
Já
foi uma pacata ilha de pescadores, mas no ano de 1870, o Rei mandou construir
um palacete ao lado de uma fortaleza militar na Baía de Cascais, para servir de
Palácio de Verão da família real. Com isso, muitos outros nobres, intelectuais
e artistas acabaram seguindo para lá.
Um
detalhe foi a importância da cidade durante a 2ª Guerra Mundial. Como Portugal
se declarou neutro, muitos procuraram Cascais como um refúgio de paz em meio ao
caos. Isso fez da cidade um grande centro de diplomacia e de espionagem!
Suas
principais atrações são:
-
o Centro histórico é bem charmosa, cheio de lojinhas, bares e restaurantes para
os mais diferentes bolsos.
-
Praia da Ribeira: é a principal, bem na frente da vila. Muito charmosa e
movimentada, com uma fortaleza fazendo as vezes de calçadão e palacetes no
entorno.
-
Marina de Cascais: bela paisagem e ótimos restaurantes e lojinhas
-
Praias de Cascais: Praia da Duquesa, Praia da Conceição, Praia da Rainha, Praia
do Guincho e Dunas de Cremina.
-
Bairro dos Museus: a cidade abriga nada menos do que 16 museus e parques, todos
acessíveis a pé. Se você curte essa programação cultural, pegue o guia no
balcão de turismo e divirta-se.
- Boca do Inferno: um dos locais mais lindos
da costa de Cascais. Não deixe de ir, pois é mesmo maravilhoso! É uma incrível
formação de rochas, bem imponente, sendo atingida pelo mar revolto. A boca do
Inferno é uma cavidade nessas rochas, causada pela força do mar, formando uma
espécie de arco. Em dias de mar revolto, é possível ouvir o rugido que deu nome
ao local. Lugar muito procurado para
assistirão por do sol. Você pode curtir
a paisagem ali do alto, no Mirante da Boca do Inferno. Ou então pegar um
caminho que leva ara o outro lado do “arco” . Esse lado é mais perto da água,
oferecendo uma vista mais de baixo da costa rochosa.
-
Casas da Histórias Paula Rego: dedicada a artista Paula Rego, o edifício de
2009 foi um projeto do premiado Pritzker de arquitetura, Eduardo Souto de
Moura. Por dentro existem exposições temporárias.
-
Farol e Museu de Santa Marta
Dica:
Há um restaurante famoso em Cascais, que muita gente sai de Lisboa para comer
lá. É o Mar do Inferno, que fica na Av. Rei Humberto II da Itália, Boca do
Inferno, Cascais.
3 - CABO DA ROCA
Cabo
da Roca é o ponto mais Ocidental da Europa continental, ou, como disse Camões
“É o local onde a terra acaba e o mar começa” (Lusíadas). Além desse ponto,
existem ilhas, cabe ressaltar.
O
Cabo da Roca fica uma grande falésia (penhasco) de 140 metros de altura e, em
dias de céu claro, a visão dali é impressionante e proporciona um belo por do
sol.
O
local em si não tem nada demais. Além da falésia em si e a vista, há um farol
de 1758 (que somente pode ser visitado nas tardes das quartas-feiras) e uma
estrutura turística com restaurante, lojinha, centro turístico etc. Caso você
queira, pode pedir o seu “certificado de presença no ponto mais ocidental da
Europa”...rsrs.
4 – PALÁCIO DE QUELUZ
Um
dos mais bonitos palácios de Portugal, situado a 15 km de Lisboa e 16 Km de
Sintra. Seu proprietário foi D. Pedro IV de Portugal. E isso merece uma pausa
para um pouco de história!!
Você
sabe quem foi D. Pedro IV? Certamente sabe, só não ligou o nome a pessoa
ainda! Ele era filho de Dom João VI com
a Rainha Carlota Joaquina. Soa familiar? Quando as tropas francesas de Napoleão
invadiram Portugal, a família real se viu forçada a sair de lá, e seguiu para
sua mais rica colônia ... o Brasil! Chegaram ao Brasil em 1808. Em 1920 D. João
VI teve que retornar para Portugal, por razões de revoluções internas. D. Pedro
IV ficou no Brasil como seu Príncipe Regente. Pedro acabou apoiando os
brasileiros, que lutavam por autonomia e independência de Portugal. Assim,
declarou a Independência do Brasil em 7 de setembro de 1822 e se auto proclamou
seu Primeiro Imperador, sob o nome de D. Pedro I. Com a morte de D. João VI em
Portugal, foi coroado Rei de Portugal com o título de D. Pedro IV de Portugal,
abdicando em seguida em favor de sua filha. Em 1831, incapaz de manter controle
sobre Brasil e Portugal, abdicou do trono brasileiro em favor de seu filho D.
Pedro II e voltou para Portugal, para lutar ao lado de liberais contra a
monarquia absolutista que havia derrubado sua filha. Saiu vitorioso, mas morreu
em seguida, ficando na história como um Rei progressista e liberal.
Portanto,
para os portugueses ele foi D. Pedro IV, e para nós, foi D. Pedro I.
Voltando
ao Palácio, é um dos poucos Palácios em estilo rococó existente na Europa.
Chegou a sofrer um incêndio, mas foi reconstruído e aberto a visitação em 2012.
Ele
é lindo e rico, tanto por fora quanto por dentro. A visita por fora é altamente
indicada. Por dentro, dependerá de sua disponibilidade de tempo. Mas é
lindíssimo!
As
visitas ocorrem de 9 as 19hs e o valor é 10 euros (jardim + palácio) e 5 euros
(só jardim). Há um ônibus Hop on Hop off
incluído no ticket para visitar o jardim. É um transporte que permite que você desça em
qualquer ponto turístico e retorne depois para seguir para o próximo, quantas
vezes quiser.
5 - MAFRA
Conhecida
pelo seu imponente Palácio-Convento, que é o maior palácio português. Foi
construído no século XVIII por encomenda de Dom João V, como pagamento de
promessas do Rei a Ordem Franciscana, para que ele tivesse um herdeiro.
Atendido, mandou construir o convento. Cabe ressaltar que o projeto original
era bem modesto.
No
entanto, como foi construído no momento mais próspero de Portugal, com as
riquezas vindas do Brasil, foi feito um projeto grandioso. Um convento para
cerca de 300 frades, uma Basílica e um imenso Palácio Real.
O interior também é riquíssimo com uma biblioteca maravilhosa!
O interior também é riquíssimo com uma biblioteca maravilhosa!
6 - ÉVORA
Fundada
pelos romanos, com o nome de Ebora Liberitas Iulia, a cidade viria a ser uma
importante praça forte na reconquista cristã além Tejo. Vários foram os réis
que aqui fixaram as suas cortes, particularmente no período das descobertas
marítimas. Fica a cerca de 1:30hs de Lisboa (140 km).
O
patrimônio que hoje se preserva na cidade resulta em grande parte dessas longas
estadias da monarquia. O conjunto monumental que esses tempos áureos legaram à
cidade, Patrimônio Cultural da Humanidade em 1986.
Da
parte de fora das muralhas há muitos parques de estacionamento onde deve deixar
o carro. A cidade é pequena e visita-se tudo a pé.
Confesso
que não me encantei pela cidade, mas eu acho que dei azar. Apesar de ser um
lindo dia de sol, a cidade estava bastante vazia. Se visitar cidades lotadas é
ruim, muito vazias também não me agrada. Mas conheço pessoas que são
apaixonadas por Évora. Então, veja as dicas, visite e forme sua própria
opinião.
Ah,
para quem curte turismo gastronômico, Évora é imperdível. Considera uma cidade
gastronômica, tem muitos restaurantes indicados e outros muitos para todos os
bolsos.
Fialho
: é o mais famosos deles, considerado por muitos o melhor restaurante de
Portugal. Precisa reserva.
Tasco
do Oliveira : pequenino, com apenas 5 mesas, uma verdadeira tasca portuguesa.
As entradas são todas colocadas na mesa e você manda recolher o que não quer.
Isso te dá a chance de escolher :pela cara: do prato. Reservas são essenciais.
Divinus
restaurante: sofisticado restaurante que funciona dentro do Hotel-Convento do
Espinheiro. O local é lindo e a comida muito elogiada.
Jardim do Hotel onde fica o restaurante |
Catedral
da Sé de Évora
A
Catedral da Sé foi fundada no século XII e é considerada a maior catedral
medieval de Portugal. A arquitetura é do estilo gótico, com duas torres
assimétricas na entrada e uma passagem entre elas que mostra as figuras dos
doze apóstolos, esculturas góticas portuguesas. Um dos principais pontos
turísticos de Évora.
Capela
dos Ossos de Évora
É
um dos pontos turísticos mais interessantes e famosos de Évora. A capela dos
Ossos fica dentro da Igreja São Francisco e foi construída no século XVII. A
capela foi construída por três monges que queriam transmitir a ideia de que uma
hora a morte vai chegar. A placa na capela explica isso “Nós, ossos que aqui
estamos, pelos vossos esperamos’’. As paredes são literalmente decoradas com
ossos e crânios humanos.
Templo de Diana
O
Templo Romano de Évora, ou Templo de Diana, é o ponto principal do centro
histórico da cidade, o qual foi considerado Patrimônio Mundial pela UNESCO. É
um monumento muito importante e que marca a presença romana no território
português, sendo a sua construção datada do séc. I d.C.
Aqueduto
de Évora
Este
aqueduto mantém-se em bom estado de conservação por alguns quilómetros fora das
muralhas. Lá dentro, é muito bonito seguir a rua do Cano, onde ele passa, e ver
as casas que foram construídas entre os vãos dos pilares de pedra. Uma das mais
singulares ruas da cidade.
Palácio
de D. Manuel e Jardins
É
o que resta do antigo palácio dos reis portugueses. Apresenta uma arquitetura
muito interessante que mistura o Manuelino com elementos mujédares. Nos jardins
em seu redor são frequentes as atividades culturais e está repleto de pavões
que se passeiam livremente.
Praça
do Giraldo
É
a praça principal da cidade e onde se concentra toda a agitação. É aí que se
encontra o posto de turismo.
7 – BACALHÔA BUDDHA EDEN
É
o maior jardim oriental da Europa e fica há 77km de Lisboa e próximo a
Óbidos. Também conhecido como Jardim da
Paz. É um imenso jardim, muito bem cuidado, com diversas imagens de Buddha por
todo lado.
Foi construído em 2001, quando como uma forma de protesto pela destruição dos Budas Gigantes de Bamiyan, no Afeganistão, pelos Talibãs. O parque fica numa Quinta de grande importância vinícola.
Foi construído em 2001, quando como uma forma de protesto pela destruição dos Budas Gigantes de Bamiyan, no Afeganistão, pelos Talibãs. O parque fica numa Quinta de grande importância vinícola.
Para
visitar o parque você pode optar por passear a pé ou de trenzinho. Como o lugar
é bem aberto, caso opte por fazer a pé, faça pela manhã ou fim da tarde, para
evitar o sol e calor.
Ao
longo do passeio serão várias paradas para fotos. Há inúmeras imagens de Buda,
estátuas em terracota, lagos com carpas, dragões, plantas, soldados, pagodes,
etc. Um grande destaque para uma escadaria bem no centro com budas dourados,
uma área com 700 soldados de terracota pintados a mão, um jardim de arte e
esculturas africanas e muitas palmeiras.
Todas
as estátuas são feitas de terracota ou pedra portuguesa, mas são esculpidas na
China.
Abre
de 9hs as 18hs. Custa 5 euros e o trenzinho outros 4 euros. Crianças até 12
anos não pagam a entrada.
Há
um restaurante muito bom lá dentro e uma loja com vinhos tais como a Quinta da
Bacalhôa. Tem também uma cafeteria.
8 - AZENHAS DO MAR
É
um pequeno vilarejo de casinhas brancas a beira mar, na beira de um penhasco.
Fica a 40 km de Lisboa e próximo a Sintra.
A
cidade não tem palácios ou grandes atrações, mas é bem charmosa e gostoso de
curtir. Existe um Mirante que permite uma vista espetacular do penhasco, com a
cidade sobre ele e as ondas batendo no desfiladeiro. É uma visão linda!
Mas
a maior parte das pessoas vai para fazer um programa relaxante. Seja moradores
das redondezas, seja turistas com mais tempo ou que queiram um dia de relax. O
programa mais procurado é ir almoçar no Restaurante
Piscinas. O nome Piscinas vem de uma pequena piscina natural, em frente ao
restaurante, que faz a festa dos frequentadores no verão. A especialidade são
peixes e mariscos. A comida é bem gostosa, mas na verdade não é procurado por
isso e sim pelo charme do local. É mais um passeio do que alta gastronomia.
Ele
fica graciosamente encravado nas rochas do penhasco, bem próximo ao mar. Nos
finais de semana de sol, fica bem cheio.
9 - ESTORIL
Na
volta de algum passeio como Cascais, Cabo da Roca, Sintra etc, é possível
passar pelo Cassino Estoril.
Confesso
que não é um programa que me atraia, mas há que ser apontado como opção.
Foi
inaugurado em 1916 e reivindica ser o maior cassino da Europa.
Ele
foi visitado por Ian Fleming antes de escrever o filme Cassino Royale (007).
CIDADES A CAMINHO DA CIDADE DE PORTO
Conforme
expliquei no início, vou relacionar algumas cidades que tanto podem ser
visitadas num bate e volta (amais longe fica a apenas 1:30hs de Lisboa), mas
que podem ser vistas num pernoite intermediário entre Lisboa e Porto.
Se
você tiver tempo, acredito que um pernoite de 2 noites é o ideal. Escolha uma
delas para isso e visita todas, já que são bem próximas.
Eu
indicaria fortemente um pernoite em Óbidos ou nos seus arredores. Mas devo
avisar que, ficando dentro de Óbidos, a cidade não é acessível a carros. Logo,
tem que deixar o carro do lado de fora e entrar com as malas pela cidade. Para
quem viaja muito carregado, talvez arredores sejam mais indicados.
Para
pessoas muito religiosas, indico Fátima. Há uma procissão todas as noites, que
atrai muita gente.
10 - ÓBIDOS
Óbidos
é uma das mais charmosas vilas medievais de Portugal. Ela foi tomada dos mouros
em 1148 pelo rei D. Afonso Henriques, além de muito romântica. Eu desenvolvi um verdadeiro caso de amor eterno pela cidade. Amei cada segundo que passei lá!
No
século XIII, D. Dinis ofereceu o Castelo de Óbidos para a rainha Santa Isabel
durante as núpcias. Isso virou uma certa tradição romântica e até 1834, todas
as rainhas passaram a ter a Vila como dote e é por isso que ela ainda permanece
com um aspecto tão gracioso. Por isso, também, muitos a chamam de Vila das
Rainhas.
Além
disso, essa ligação com os poderosos portugueses ajudou a conservar intacto o
casario gracioso, com paredes caiadas e detalhes em azul ou amarelo, cenário
típico lusitano.
O
centro histórico é pequeno, e um dia é mais que suficiente para perambular
pelas ruas e conhecer todos os pontos de interesse. Na verdade em algumas horas
você conhece tudo, mas também não quer ir embora. Pernoitei ali e adorei.
Casa que aluguei, dentro da área fortificada |
Para
tudo ficar ainda mais belo, todas as fachadas são enfeitadas com flores,
principalmente gerânios vermelhos e buganvílias roxas. As construções antigas
abrigam tudo o que um turista precisa para uma viagem prazerosa: há bons
restaurantes, uma coleção de cafés, lojinhas de artesanato e galerias de arte
cheias de charme, além de muitas garrafeiras, como os portugueses chamam os
lugares que vendem bebidas alcoólicas.
A principal garrafeira fica do lado oposto do pelourinho, a Igreja de Santa Maria, com um portal renascentista simples. Nela, o futuro Afonso V casou-se com sua prima Isabel em 1441. Ele tinha 10 anos, ela 8. Seu interior mantém a claridade com um teto de madeira pintado e azulejos do século 17. No coro, um retábulo de Josefa de Óbidos retrata o Casamento Místico de Santa Catarina. (obs.: as Igrejas fecham entre 12:30hs e 14:30hs).
A principal garrafeira fica do lado oposto do pelourinho, a Igreja de Santa Maria, com um portal renascentista simples. Nela, o futuro Afonso V casou-se com sua prima Isabel em 1441. Ele tinha 10 anos, ela 8. Seu interior mantém a claridade com um teto de madeira pintado e azulejos do século 17. No coro, um retábulo de Josefa de Óbidos retrata o Casamento Místico de Santa Catarina. (obs.: as Igrejas fecham entre 12:30hs e 14:30hs).
Castelo de Óbidos
O
destaque da vila e a razão para os muitos visitantes que por ali passam
certamente é o Castelo de Óbidos. Hoje uma pousada de alta classe (que possui
um estacionamento ao lado), o castelo foi construído no século XIII, quase 200
anos antes do Descobrimento e suas muralhas percorrem grande parte da vila até
hoje.
Essa
muralha tem 1,5 km e abraça pequenas ruazinhas e forma a Vila medieval. Ao
passar pelo portal (início da cidade), suba logo as escadas que estarão do seu
lado esquerdo e percorra a muralha para ter uma visão de cima da vila.
Lembre-se de visitá-la com sapatos confortáveis e que te ofereçam segurança.
Não há proteção na muralha...o caminho é relativamente alto e não tem nenhum
corrimão de proteção. Portanto, esteja atento ao caminho e seja cuidadoso. Mas
não é tão assustador porque esse caminho é largo. Você consegue andar mais
junto a muralha em si.
Depois,
passeie por dentro da cidade para ver os becos floridos e as pequenas casas
pintadas com faixas azuis e amarelas.
Porta
da Vila
Para
ingressar na vila, é preciso passar por sua “porta”, uma entrada construída no
século XVII e revestida inteiramente pelos famosos e bem decorados
azulejos portugueses. A temática, no caso de Óbidos, é a Paixão de
Cristo.
Não
é só o cenário, mas o ofício de parte da população que ainda é o artesanato.
Assim, por toda parte você verá senhores e senhoras sentadinhos fazendo um
bordado ou alguma outra arte qualquer. Há várias lojas que vendem o artesanato
local, com muitas peças de cerâmica, principalmente itens de cozinha, como
pratos e travessas.
Ruelas
As estreitas e charmosas ruas da vila são ótimas para caminhadas a pé, lembrando muito uma versão mais “retrô” das principais cidades históricas de Minas Gerais no Brasil. Casas com detalhes azuis e amarelos lembram muito as ruas de Tiradentes, Ouro Preto e São João del Rei. Mas o charme é mais genuíno, e ainda é cercado pelas muralhas.
As estreitas e charmosas ruas da vila são ótimas para caminhadas a pé, lembrando muito uma versão mais “retrô” das principais cidades históricas de Minas Gerais no Brasil. Casas com detalhes azuis e amarelos lembram muito as ruas de Tiradentes, Ouro Preto e São João del Rei. Mas o charme é mais genuíno, e ainda é cercado pelas muralhas.
Ginja
Uma
bebida muito famosa na cidade é a Ginja, que é um licor de cereja, geralmente vendido
em copinhos de chocolate.
Esse
licor tem um sabor forte e muito perfumado. Acredita-se que sua origem seja do
século XVII, feito a partir de receita conventual, da qual um frade tirou partido
das grandes quantidades do fruto existentes na região, executando o refinamento
dessa bebida.
Uma das várias vendinhas de Ginja |
Eu
não gostei muito, pois, como todo licor, é uma bebida bem adocicada. Mas, tomei
minha ginjinha, como todo mundo faz. Há quem tome várias e adore. Custa em
torno de 1 euro o copinho.
A ginja faz parte do passeio, mas prefiro meu chopp!! rsrs |
Festivais:
Aos
que apreciam celebrações religiosas vale saber que um dos períodos mais
concorridos é a Semana Santa, quando Óbidos é palco de algumas das mais bonitas
procissões em Portugal, com a cidade iluminada por tochas.
Festival
do Chocolate de Óbidos, que ocorre entre os meses de Abril e Maio, todos os
anos. A cidade se transforma em uma espécie de capital do chocolate, recebendo
a visita não apenas de grandes chocolatiers de Portugal, mas também de outros
países com tradição no produto, como França e Suíça.
Decoração do festival de Chocolate |
11 - Mosteiro de Alcobaça
Foi
fundado em 1153 por ordem de D. Afonso Henriques, o primeiro Rei de Portugal,
como pagamento de uma promessa feita de recuperar Santarém dos muçulmanos em
1147.
Passou
a ser o mosteiro mais rico e poderoso de Portugal, e chegou a abrigar mil
monges que celebravam missas ininterruptamente, em turnos.
Os
próprios monges, muitos que vinham de famílias abastadas que cediam suas
propriedades ao Mosteiro, foram alterando o convento ao longo do tempo, bem
como sua área cultivada que não parava de crescer em razão dessas doações.
No
século XVIII a zona de Alcobaça era a área agrícola mais produtiva de Portugal.
Mas esse poder todo foi levando a ordem religiosa a decadência até a dissolução
de todas as ordens religiosas em 1834, na continuação da influencia das ideias
liberais no país, iniciadas por Marques de Pombal em 1959.
As
principais áreas do Mosteiro são a Igreja, as tumbas de Dom Pedro e Dona Inês,
o refeitório e a cozinha, o claustro do silencio e a sala dos Reis.
Tumbas :
possuem uma particularidade, representada por uma história de amor, entre D.
Pedro e Inês de Castro. Pedro, ainda um infante, era amante de Inês, dama de
companhia de sua esposa. Além disso Inês vinha de uma família galega, cujos
irmãos eram partidários da reanexação de Portugal à Espanha. O Rei mandou Inês
para o exílio. Com a morte de sua esposa, em 1334, Pedro mandou trazer Inês e
passou a viver maritalmente com sua amante, desagradando seu pai, o Rei Afonso
IV, e o conservador e católico povo português. Isso sem contar sua influência
espanhola, que significava um risco ao Rei de Portugal. Para encerrar o
problema, o Rei mandou matar Inês enquanto Pedro estava em um passeio de caça.
A
morte de sua amada levou pai e filho a uma guerra por poder. Com a morte de D.
Afonso, Pedro é declarado Rei de Portugal, que então perseguiu e matou, de
maneira cruel, os assassinos de sua amante. Ganhou o apelidos de Pedro, o cruel
e também de Pedro, o Justiceiro.
Depois,
o Rei Pedro I (de Portugal) afirmou que tinha se casado secretamente com Inês,
legitimando os 3 filhos que teve com ela e concedeu o título póstumo de Rainha
de Portugal. Queria ter Governado com ela, mas não foi possível, pois “Inês é
morta”, expressão popular que conhecemos até hoje.
Em
1360, ordenou que seu corpo fosse levado para o Mosteiro de Alcobaça e mandou
construir um túmulo para ela e outro para ele, para que descansassem juntos. As
esculturas remetem ao Juízo Final numa alegoria que, no Juízo Final, ficariam
juntos.
A
expressão “Inês é morta” foi imortalizada por Camões em Lusíadas. “Aconteceu da
mísera e mesquinha, que depois de ser morta foi rainha...”. A expressão passou
a significar “aquilo que não adianta mais”.
Toda
essa história para contar que a tumba desse casal de amantes está no Mosteiro.
12 - MOSTEIRO DA BATALHA
Magnífico
Mosteiro construído na Vila de Batalha em comemoração a vitória dos portugueses
sobre os espanhóis, no século XIV, na Batalha de Aljubarrota. Por isso o nome
do Mosteiro e da vila.
Essa
vitória garantiu a D. João I o trono português, que antes pertencia ao Reino de
Castela.
Ou
seja, esse Mosteiro comemora a formação do próprio país e por isso é uma das
obras mais bem ornadas de Portugal.
Muitas
arcadas e detalhes, lembrando o que ainda viria a ser o estilo rococó, além de
grandes avanços arquitetônicos que garantiam grande luminosidade ao local.
Ali
fica a tumba de D. João, esposa e de seus filhos, na Capela do Fundador. Na
parte de trás do Mosteiro estão as incríveis Capelas Imperfeitas, que, em
verdade, nunca foram terminadas e por isso estão imperfeitas. O que seria um
defeito, tornou-se exclusivo e especial.
Custa
6 euros a entrada, mas, assim como a maioria dos monumentos da região, possui
desconto se comprado ticket em conjunto com outros monumentos.
13 - SANTUÁRIO DE FÁTIMA
O
lugar se torna quase obrigatório para os católicos religiosos, já que e o mais importante
santuário de Portugal e dos mais importantes do Mundo. Ponto de peregrinação, é
o maior destino religioso do mundo!
O
santuário fica na cidade de Fátima, que é a padroeira de Portugal. E foi nessa
cidade que Nossa Senhora apareceu no dia 13 de maio de 1917 à 3 pastorinhos (as
crianças Lúcia, Francisco e Jacinta, com 10, 9 e 7 anos respectivamente). Foi
uma sequencia de 6 aparições do eu elas chamaram de “uma senhora mais brilhante
do que o sol”.
Algumas
delas ocorreram ao lado de uma árvore azinheira, que morreu após os fiéis
tirarem seus galhos em busca de milagres. Em seu lugar, hoje fica uma imagem de
Nossa Senhora.
Além
das aparições, alguns fenômenos climáticos inexplicáveis aconteciam antes
dessas aparições, previstos pelas crianças, o que aumentou ainda mais a comoção
gerada pelas aparições. Para acalmar a todos, Nossa Senhora teria dito “não
tenhais medo”.
A
Basílica que seve hoje foi inaugurada em 2007, substituindo a Basílica de Nossa
Senhora de Fátima, que era muito pequena, e onde estão enterrados os 3
pastorinhos. Mas essa antiga Basílica também pode ser visitada.
Logo
após as aparições, Fátima entrou no mapa das peregrinações religiosas e acabou
se tornando esse grande centro. Chega a receber 6 milhões de visitantes por
ano!
O
lugar costuma estar sempre cheio, mas algumas datas são especialmente lotadas.
Dias 12 e 13 de maio, que comemora a data da primeira aparição. E no dia 13 de
qualquer mês do ano, pela mesma razão. Além dos dias Santos, claro!
Casa
dos Pastorinhos: Além das Basílicas e capelas do complexo,
ainda é possível visitar a Casa dos Pastorinhos, que funciona como pequenos
museus.
Tudo foi mantido intacto. Ficam na Rua dos Pastorinhos, na Vila Aljustrel, cerca de 3 quilômetros do santuário. A entrada é gratuita e o horário é de 9h as 18hs (ficando fechada na hora do almoço entre 13 e 14hs).
Tudo foi mantido intacto. Ficam na Rua dos Pastorinhos, na Vila Aljustrel, cerca de 3 quilômetros do santuário. A entrada é gratuita e o horário é de 9h as 18hs (ficando fechada na hora do almoço entre 13 e 14hs).
Loca
do Anjo e Valinhos : Valinhos era o caminho dos pastorinhos até o rebanho. Já a
Loca do Anjo foi o local onde ocorreram 2 das 6 aparições em 1916. E em Valinhos
se deu a 4ª aparição em 1917.
Os 2 meninos morreram de gripe espanhola pouco após o fim das aparições. Lúcia sobreviveu evirou freira carmelita até sua morte.
Os 2 meninos morreram de gripe espanhola pouco após o fim das aparições. Lúcia sobreviveu evirou freira carmelita até sua morte.
Procissão
das velas: quem optar por pernoitar ali ou nas
proximidades, terá oportunidade de participar dessa bonita demonstração de fé.
Tudo
se inicia na Capelinha das Aparições onde as velas são abençoadas, há leitura
do terço em várias línguas e então inicia a procissão por um pequeno percurso
da esplanada do santuário. É bastante emocionante ver a imagem de Nossa Senhora
sendo carregada, iluminada, e milhares de fiéis, com velas acesas nas mãos
(numa espécie de copinho que impede queimaduras), cantando Ave Maria. Tudo isso
leva entre 50 a 60 minutos.
De
maio a outubro, acontece todos os dias, geralmente as 21:30hs. No inverno são
esparsos os dias de procissão. Portanto, caso vá viajar nos meses mais frios,
verifique antes as datas estimadas para a procissão AQUI
Os
segredos: segundo a menina Lucia, na primeira aparição,
Nossa Senhora teria contado em 13 outubro de 2017, um segredo dividido em 3
partes, de caráter profético. As duas primeiras partes foram reveladas por
Lucia em 1941. A terceira parte foi escrita por Lucia em 1944 a mando de um
Bispo, mas revelada apenas no ano 2000.
- A primeira parte seria uma visão do inferno
- A segunda parte a devoção a Imaculado Coração de Maria e a conversão da Rússia (e guerras em caso de não convertê-la)
- A terceira parte, segundo a Igreja se refere a luta do comunismo contra os cristãos e o sofrimento de suas vítimas, bem como a profecia do atentado contra o Papa.
- A primeira parte seria uma visão do inferno
- A segunda parte a devoção a Imaculado Coração de Maria e a conversão da Rússia (e guerras em caso de não convertê-la)
- A terceira parte, segundo a Igreja se refere a luta do comunismo contra os cristãos e o sofrimento de suas vítimas, bem como a profecia do atentado contra o Papa.
14 - TOMAR
Tomar
é uma cidade lindíssima e de grande valor histórico para o país. Além de sua
charmosa vila, possui construções grandiosas que impressionam os visitantes. É
conhecida como sendo uma cidade Templária.
Castelo
de Tomar e o Convento da Ordem de Cristo: o castelo
templário é uma linda fortificação medieval, e o Convento (ponto máximo da
visita), faz parte dela. O convento tem uma belíssima arquitetura, tanto por
dentro como por fora. Era um convento templário. A Charola dos Templários é a
parte mais antiga, com um oratório do séc. XII, assim como o castelo. Aliás, na
época em que foi feito, era o mais avançado dispositivo militar disponível no
reino. Era inspirado nas fortificações existentes na Terra Santa. Cabe aqui
ressaltar que a Ordem dos Cavaleiros Templários se transformou em Ordem de
Cristo, como uma manobra para manter seu poder e riqueza.
Aquedutos: ali é possível observar essa incrível obra de engenharia. Fica bem próximo ao Convento e merece ser visitado.
Centro
Histórico: andar pelas ruas, parar na Praça da
República, caminharão longo do Rio. Tudo é gostoso e depende de seu tempo. Caso
pernoite por ali, pode jantar numa típica taberna medieval, no restaurante
Taverna Antiqua. Aliás, como ele é bem fechado, acaba ficando escurinho, com luz
de velas mesmo durante o almoço. Se você
só vai parar ali na hora do almoço, uma dica é o restaurante Bela Vista, na Rua
da Fonte do Choupo. O nome dispensa explicações...
15- PENICHE E ILHAS BERLENGAS
Peniche
é uma cidadezinha pesqueira, numa região com muitas praias e ilhas lindas.
Destino muito procurado pelos portugueses para verão. Seus principais pontos
são a Fortaleza de Peniche e o Cabo Carvoeiro.
Muita
gente vai até ali no final da tarde, para assistir ao por do sol das pedras das
praias.
Mas,
caso você tenha tempo, vale a pena conhecer as Ilhas Berlengas. Essas são
consideradas por alguns, um dos segredos mais bem guardados de Portugal.
Os
barcos saem da Marina de Peniche, ao lado da Fortaleza de Peniche. São várias
empresas que fazem o trajeto, mas os preços são em torno de 20 euros por
pessoa. Vale ressaltar que, em dias de mar agitado, o balanço pode incomodar os
mais sensíveis. Geralmente os barcos saem para as Ilhas entre 9:30 e 10hs e o
retorno é entre 16hs e 16:30hs. Mas isso pode ser alterado pela época do ano.
No
verão, esse trajeto deve ser adquirido com antecedência. Já no resto do ano,
basta comprar na hora. Na
ilha tem um restaurante. Mas não tem caixa eletrônico, portanto, leve dinheiro.
A
Reserva Natural das Berlengas foi a primeira área de preservação natural do
país, e assim se tornou por decreto de D. João V, tendo sido proibida a caça na
Berlenga Grande.
Há
vestígios nas ilhas de ocupações de vikings, muçulmanos e piratas franceses e
ingleses. A região era palco ainda de muitos naufrágios.
O
acesso a Ilha é feito através de barcos e o desembarque é na única praia com
areia, a Praia do Carreiro do Mosteiro. O mar é cristalino!
Uma
observação: há muitas gaivotas na ilha e elas fazem seus linhos por toda parte.
Apesar de ter muitos avisos para não se aproximar dos ninhos, algumas delas
acabam fazendo o ninho próximo ao caminho. Tome cuidado, pois elas fazem de tudo
para assustar quem passa perto dos ninhos. Fique atento!
Próximo
a essa praia existe uma pequena vila que é o Bairro dos Pescadores. Por perto
também o Farol Duque de Bragança.
O
ponto alto da visita é o Forte São João Batista das Berlengas, do século XVII.
Essa fortaleza tem posição estratégica e teve papel grande importância em
várias guerras portuguesas.
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