sábado, 26 de outubro de 2019

Lisboa - arredores da cidade


Lisboa é uma cidade lindíssima e cheia de pontos turísticos interessantes. Maiores detalhes de tudo, você pode ler no roteiro completo de Lisboa AQUI

Mas, além disso, o arredor de Lisboa possui vários passeios interessantes e que merecem uma atenção. As opções são várias, mas tentaremos reunir as mais imperdíveis.

Todas as opções são viáveis para um bate-volta a partir de Lisboa, sendo que, algumas, em especial, sugerimos que haja um pernoite. Outras cidades eu sugiro que seja feita no caminho entre Lisboa e Porto, acaso você vá fazer esse roteiro.

Falaremos abaixo de:

1 – Sintra 
2 – Cascais
3 – Cabo da Roca
4 – Palácio de Queluz
5 – Mafra
6 – Évora
7 – Bacalhôa Buddha Eden
8 – Azenhas do Mar
9 – Estoril
------------- e ente Lisboa e Porto ainda temos
10 – Óbidos
11 – Mosteiro de Alcobaça
12 – Mosteiro da Batalha
13 – Santuário de Fátima
14 – Tomar
15 – Peniche e Ilhas Berlengas

Em outro post falarei de Porto e das cidades mais próximas a essa cidade, como Aveiro, Águeda e outras.


1 - SINTRA

Sintra fica a cerca de 40 minutos de Lisboa (30 km). Como é uma cidade muito procurada para esse turismo bate e volta, o ideal é que se chegue o mais cedo possível, caso queira fugir de lugares muito cheios. Especialmente a visita do Palácio da Pena.



 Sintra possui, além do Palácio da Pena, a Quinta da Regaleira, o Castelo dos Mouros, a vila de Sintra e dezenas de outras quintas lindíssimas. Portanto, para quem curte palacetes em meio a jardins, pode ser uma boa opção pernoitar uma noite em Sintra, aproveitando 2 dias inteiros por ali. Mas, igualmente, para quem vai apenas fazer um bate e volta, opte pelas atrações principais.
Há indícios de que a ocupação da região dos séculos X a VIII a.C. Os Celtas chamavam a Lua de Cynthia e por isso chamaram o templo ali construído em homenagem a lua de Cynthia. Quando a região foi dominada pelos Mouros, os árabes não conseguem pronunciar a letra “s” e passaram a chama-la de Chintra.

Palácio da Pena

O Castelo da Pena é considerado um dos mais bonitos de Portugal. Ele é muito fotogênico, pois possui cores vibrantes. Ele é o primeiro palácio feito com romantismo arquitetônico da Europa (30 anos antes do famoso Castelo de Neuschwanstein na Alemanha), sendo o a principal construção nesse estilo, no mundo, no século XIX.




Em 2007 foi eleito como uma das 7 Maravilhas de Portugal e um dos monumentos mais visitados no país. A título de curiosidade, a outras 6 maravilhas são: Torre de Belém, Mosteiro dos Jerônimos, Castelo de Óbidos, Mosteiro de Alcobaça, Mosteiro da Batalha e Castelo de Guimarães.

Há vestígios de uma capela ali, desde 1503. No entanto, tornou-se Palácio a pedido do Rei Fernando II em 1839, que o encomendou para ser o Palácio de Verão da família real.

A confusão de estilos do hotel foi proposital, por vontade do próprio monarca. Com base romântica, tem também estilos gótico, manuelino, renascentista indiano, inspiração moura, entre outros.

Para chegar ao Castelo você pode ir de carro ou usando o ônibus (autocarro 434). Você deve comprar o ticket Circuito da Pena que passa por várias atrações de Sintra e custa 5 euros. Apesar de ser relativamente perto do Centrinho de Sintra, ele fica no alto da montanha, e ir a pé pode ser uma péssima ideia.

O horário é de 10hs às 18hs. Tem vários tipos de ingressos, seja para ver pelo lado de fora apenas ou também o interior. Só o parque custa 7 euros. O bilhete parque + palácio (que recomendo) custa 13 euros. Além disso, a entrada/bilheteria fica na parte abaixo do parque e o castelo no alto. Isso significa uma subidinha razoável. Nada que seja muito puxado para qualquer idade, indo no seu ritmo. Mas existe a possibilidade de usar um transfer (micro-ônibus) que custa 3 euros por pessoa. Ah, caso você vá ao Castelo do Mouros, Palácio de Sintra, Palácio de Queluz ou uma série de outras atrações (listagem no site ou na bilheteria de qualquer um deles), vale a pena comprar o ticket combinado. Se for à alta temporada ou finis de semana, vale a pena comprar pela internet para evitar filas.

Logo que você chega ao Castelo, a visão já impressiona. Extremamente colorido e cheio de detalhes, ele encanta os olhos. A sua mistura de estilo é visualmente aparente, o que dá um misto de ar brega (exagerado talvez...) com ar exclusivo. Não existe nada como ele no mundo!




Eu acho que vale muito a pena conhecer o palácio por dentro, pois tem terraços, salões, sem contar a história da família real, sendo contata nas explicações nas paredes. Como brasileiros, acho que a história de Portugal está sempre tocando na nossa história.




Os ambientes internos nem chamam tanta atenção, por não serem luxuosos como se imaginaria. Mas o palácio em si oferece lindos visuais.





No final da visitação, ainda no Castelo, tem um café com terraço que é interessante para apreciar a vista repondo as energias.

Terminada a visita, ainda falta conhecer as demais atrações de Sintra.

Para aqueles que apenas querem conhecer esse Palácio, que é símbolo da cidade, sugiro uma paradinha na Vila de Sintra, nem que seja para experimentar o famoso travesseiro de Sintra da Confeitaria Piriquita. Depois, siga seu rumo para Cascais, Queluz, Cabo da Roca, ou seja lá o programa que você tenha escolhido. Eu sugiro conhecer as demais atrações de Sintra.


Castelo dos Mouros

Assim como o Palácio da Pena, o Castelo dos Mouros fica no alto da montanha. A subida a pé é difícil, pois é bem íngreme. O ideal é ir de carro ou no autocarro 434, já mencionado acima.



Esse castelo já foi um dos mais importantes castelos de Portugal. Hoje está em ruínas, mas é lindo e tem uma densa floresta no entorno.

Seu estilo é bem medieval, todo em pedras. Tecnicamente falando, ele não é bem um Castelo e sim uma fortaleza militar, já que é composto apenas por muralhas e torres de observação. Era um importante ponte estratégicos ente Lisboa, Mafra e Cascais, chegando a ver até mesmo o Oceano Atlântico.

Ao entrar no Castelo você entenderá bem sua posição estratégica de defesa, visto que se enxerga todo o vale ao redor. Uma vista fantástica. E as muralhas seguem colina acima, dando um visual lindo do próprio castelo.

Já foi uma fortaleza cristã e também islâmica e há vestígios de ambas por ali. E sua herança moura é bem preservada como se poderá ver na visitação. AO longo de todo o Castelo existem bandeiras verdes (cor islâmica) com a palavra Sintra escrita em árabe.



É possível avistar das torres, tanto a Vila de Sintra como o Palácio da Pena.
No Castelo tem uma pequena lojinha com água, café, chocolate e coisas do gêneros. Não há bar/restaurante por ali.

Fica aberto de 9:30 hs as 19hs e o por do sol ali é lindíssimo! O preço é 8 euros pra adultos.


Vila de Sintra

Entre os passeios, tire um tempo para conhecer a pequena e charmosa Vila de Sintra.



Logo na Praça principal, está o Palácio Nacional de Sintra. Ele possui várias estilos arquitetônicos e é especial para os apreciadores do azulejos Mudejar. Eu optei por não entrar, já que Sintra já tem outras atrações que me chamavam mais atenção.

Mas a vila é bem bonitinha, e segue subindo ligeiramente, cheia de opções de lojinhas e restaurantes fofos. Ótima parada para um almoço gostoso.

No entanto, deixe espaço na barriga para provar uma das maiores delícias de Portugal – os famosos travesseiros de Sintra da Confeitaria Piriquita, na Vila de Sintra. Eu não sou particularmente fã dos milhares de tipos de doces de ovos portugueses. Acho que são exageradamente doces, com algumas exceções. Mas os travesseiros de Sintra merecem sua fama de maravilhosos! Fresquinhos, feitos na hora, leve e fofos como travesseiros, docinhos na medida certa! Absolutamente imperdível! Gostei tanto que levei alguns para viagem, mas me arrependi. Fui comer 2 dias depois e estavam meio sequinhos...perderam a fofura característica. Comam na Confeitaria e se levarem para viagem, abracem com vontade o pecado da gula e comam logo!  As queijadinhas também são famosas, mas não cheguei a provar.


 


Quinta da Regaleira

Se estiver com disposição para mais passeio, existem vários outros castelos na região, sendo o mais bonito e original, a Quinta da Regaleira.



Seu proprietário mais notório foi Carvalho de Monteiro. Ele encomendou um projeto para transformara Quinta num local único. A Quinta então é composta por um palácio, rodeado de jardins, lagos grutas, passagens subterrâneas, construções enigmáticas e lugares com menções a coisas ocultas da maçonaria, templários e rosa-cruzes.

É um lugar único e que encanta e surpreende a cada instante. Muito interessante a visita ali, e que exige umas 2 horas para conhecer todo o espaço. Indico fortemente a visita, justamente por ser um lugar diferente de qualquer outro que você verá na vida.




Ainda existem várias outras quintas famosas na cidade e região.

Além disso, Sintra fica bem próxima a outras atrações como Palácio de Queluz, Cascais, Cabo da Roca, Estoril (cassino) e outros. Eu acho que Sintra toma um dia inteiro. Mas, quem tiver pouco tempo de viagem e quiser fazer uma visita mais corrida por ali, essas são as atrações mais famosas próximas na área Sintra-Lisboa.


2 - CASCAIS

Cascais é uma cidade extremamente charmosa e bem próxima Lisboa. É praticamente a zona litorânea de Lisboa (20 minutos de Lisboa). Cidade famosa, linda e sofisticada. Possui 30km de praias e falésias.

É colorida, pitoresca e tem um clima maravilhoso. Chega a ser conhecida como a Riviera Portuguesa. São ruas estreitas, palacetes de frente para o mar, barcos, restaurantes charmosos, movimento e muito charme.

Já foi uma pacata ilha de pescadores, mas no ano de 1870, o Rei mandou construir um palacete ao lado de uma fortaleza militar na Baía de Cascais, para servir de Palácio de Verão da família real. Com isso, muitos outros nobres, intelectuais e artistas acabaram seguindo para lá.

Um detalhe foi a importância da cidade durante a 2ª Guerra Mundial. Como Portugal se declarou neutro, muitos procuraram Cascais como um refúgio de paz em meio ao caos. Isso fez da cidade um grande centro de diplomacia e de espionagem!

Suas principais atrações são:

- o Centro histórico é bem charmosa, cheio de lojinhas, bares e restaurantes para os mais diferentes bolsos.




- Praia da Ribeira: é a principal, bem na frente da vila. Muito charmosa e movimentada, com uma fortaleza fazendo as vezes de calçadão e palacetes no entorno.




- Marina de Cascais: bela paisagem e ótimos restaurantes e lojinhas

- Praias de Cascais: Praia da Duquesa, Praia da Conceição, Praia da Rainha, Praia do Guincho e Dunas de Cremina.

- Bairro dos Museus: a cidade abriga nada menos do que 16 museus e parques, todos acessíveis a pé. Se você curte essa programação cultural, pegue o guia no balcão de turismo e divirta-se.

 - Boca do Inferno: um dos locais mais lindos da costa de Cascais. Não deixe de ir, pois é mesmo maravilhoso! É uma incrível formação de rochas, bem imponente, sendo atingida pelo mar revolto. A boca do Inferno é uma cavidade nessas rochas, causada pela força do mar, formando uma espécie de arco. Em dias de mar revolto, é possível ouvir o rugido que deu nome ao local.  Lugar muito procurado para assistirão por do sol.  Você pode curtir a paisagem ali do alto, no Mirante da Boca do Inferno. Ou então pegar um caminho que leva ara o outro lado do “arco” . Esse lado é mais perto da água, oferecendo uma vista mais de baixo da costa rochosa.




- Casas da Histórias Paula Rego: dedicada a artista Paula Rego, o edifício de 2009 foi um projeto do premiado Pritzker de arquitetura, Eduardo Souto de Moura. Por dentro existem exposições temporárias.


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- Farol e Museu de Santa Marta

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Dica: Há um restaurante famoso em Cascais, que muita gente sai de Lisboa para comer lá. É o Mar do Inferno, que fica na Av. Rei Humberto II da Itália, Boca do Inferno, Cascais.


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3 - CABO DA ROCA

Cabo da Roca é o ponto mais Ocidental da Europa continental, ou, como disse Camões “É o local onde a terra acaba e o mar começa” (Lusíadas). Além desse ponto, existem ilhas, cabe ressaltar.


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O Cabo da Roca fica uma grande falésia (penhasco) de 140 metros de altura e, em dias de céu claro, a visão dali é impressionante e proporciona um belo por do sol.

O local em si não tem nada demais. Além da falésia em si e a vista, há um farol de 1758 (que somente pode ser visitado nas tardes das quartas-feiras) e uma estrutura turística com restaurante, lojinha, centro turístico etc. Caso você queira, pode pedir o seu “certificado de presença no ponto mais ocidental da Europa”...rsrs.


4 – PALÁCIO DE QUELUZ

Um dos mais bonitos palácios de Portugal, situado a 15 km de Lisboa e 16 Km de Sintra. Seu proprietário foi D. Pedro IV de Portugal. E isso merece uma pausa para um pouco de história!!





Você sabe quem foi D. Pedro IV? Certamente sabe, só não ligou o nome a pessoa ainda!  Ele era filho de Dom João VI com a Rainha Carlota Joaquina. Soa familiar? Quando as tropas francesas de Napoleão invadiram Portugal, a família real se viu forçada a sair de lá, e seguiu para sua mais rica colônia ... o Brasil! Chegaram ao Brasil em 1808. Em 1920 D. João VI teve que retornar para Portugal, por razões de revoluções internas. D. Pedro IV ficou no Brasil como seu Príncipe Regente. Pedro acabou apoiando os brasileiros, que lutavam por autonomia e independência de Portugal. Assim, declarou a Independência do Brasil em 7 de setembro de 1822 e se auto proclamou seu Primeiro Imperador, sob o nome de D. Pedro I. Com a morte de D. João VI em Portugal, foi coroado Rei de Portugal com o título de D. Pedro IV de Portugal, abdicando em seguida em favor de sua filha. Em 1831, incapaz de manter controle sobre Brasil e Portugal, abdicou do trono brasileiro em favor de seu filho D. Pedro II e voltou para Portugal, para lutar ao lado de liberais contra a monarquia absolutista que havia derrubado sua filha. Saiu vitorioso, mas morreu em seguida, ficando na história como um Rei progressista e liberal.

Portanto, para os portugueses ele foi D. Pedro IV, e para nós, foi D. Pedro I.

Voltando ao Palácio, é um dos poucos Palácios em estilo rococó existente na Europa. Chegou a sofrer um incêndio, mas foi reconstruído e aberto a visitação em 2012.




Ele é lindo e rico, tanto por fora quanto por dentro. A visita por fora é altamente indicada. Por dentro, dependerá de sua disponibilidade de tempo. Mas é lindíssimo!

As visitas ocorrem de 9 as 19hs e o valor é 10 euros (jardim + palácio) e 5 euros (só jardim). Há um ônibus Hop on Hop off  incluído no ticket para visitar o jardim.  É um transporte que permite que você desça em qualquer ponto turístico e retorne depois para seguir para o próximo, quantas vezes quiser.



5 - MAFRA

Conhecida pelo seu imponente Palácio-Convento, que é o maior palácio português. Foi construído no século XVIII por encomenda de Dom João V, como pagamento de promessas do Rei a Ordem Franciscana, para que ele tivesse um herdeiro. Atendido, mandou construir o convento. Cabe ressaltar que o projeto original era bem modesto.


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No entanto, como foi construído no momento mais próspero de Portugal, com as riquezas vindas do Brasil, foi feito um projeto grandioso. Um convento para cerca de 300 frades, uma Basílica e um imenso Palácio Real.

O interior também é riquíssimo com uma biblioteca maravilhosa!


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6 - ÉVORA

Fundada pelos romanos, com o nome de Ebora Liberitas Iulia, a cidade viria a ser uma importante praça forte na reconquista cristã além Tejo. Vários foram os réis que aqui fixaram as suas cortes, particularmente no período das descobertas marítimas. Fica a cerca de 1:30hs de Lisboa (140 km).

O patrimônio que hoje se preserva na cidade resulta em grande parte dessas longas estadias da monarquia. O conjunto monumental que esses tempos áureos legaram à cidade, Patrimônio Cultural da Humanidade em 1986.




Da parte de fora das muralhas há muitos parques de estacionamento onde deve deixar o carro. A cidade é pequena e visita-se tudo a pé.

Confesso que não me encantei pela cidade, mas eu acho que dei azar. Apesar de ser um lindo dia de sol, a cidade estava bastante vazia. Se visitar cidades lotadas é ruim, muito vazias também não me agrada. Mas conheço pessoas que são apaixonadas por Évora. Então, veja as dicas, visite e forme sua própria opinião.

Ah, para quem curte turismo gastronômico, Évora é imperdível. Considera uma cidade gastronômica, tem muitos restaurantes indicados e outros muitos para todos os bolsos.

Fialho : é o mais famosos deles, considerado por muitos o melhor restaurante de Portugal. Precisa reserva.

Tasco do Oliveira : pequenino, com apenas 5 mesas, uma verdadeira tasca portuguesa. As entradas são todas colocadas na mesa e você manda recolher o que não quer. Isso te dá a chance de escolher :pela cara: do prato. Reservas são essenciais.

Divinus restaurante: sofisticado restaurante que funciona dentro do Hotel-Convento do Espinheiro. O local é lindo e a comida muito elogiada.


Jardim do Hotel onde fica o restaurante


Catedral da Sé de Évora

A Catedral da Sé foi fundada no século XII e é considerada a maior catedral medieval de Portugal. A arquitetura é do estilo gótico, com duas torres assimétricas na entrada e uma passagem entre elas que mostra as figuras dos doze apóstolos, esculturas góticas portuguesas. Um dos principais pontos turísticos de Évora.




Capela dos Ossos de Évora

É um dos pontos turísticos mais interessantes e famosos de Évora. A capela dos Ossos fica dentro da Igreja São Francisco e foi construída no século XVII. A capela foi construída por três monges que queriam transmitir a ideia de que uma hora a morte vai chegar. A placa na capela explica isso “Nós, ossos que aqui estamos, pelos vossos esperamos’’. As paredes são literalmente decoradas com ossos e crânios humanos.







 Templo de Diana

O Templo Romano de Évora, ou Templo de Diana, é o ponto principal do centro histórico da cidade, o qual foi considerado Patrimônio Mundial pela UNESCO. É um monumento muito importante e que marca a presença romana no território português, sendo a sua construção datada do séc. I d.C.




Aqueduto de Évora

Este aqueduto mantém-se em bom estado de conservação por alguns quilómetros fora das muralhas. Lá dentro, é muito bonito seguir a rua do Cano, onde ele passa, e ver as casas que foram construídas entre os vãos dos pilares de pedra. Uma das mais singulares ruas da cidade.




Palácio de D. Manuel e Jardins

É o que resta do antigo palácio dos reis portugueses. Apresenta uma arquitetura muito interessante que mistura o Manuelino com elementos mujédares. Nos jardins em seu redor são frequentes as atividades culturais e está repleto de pavões que se passeiam livremente.

Praça do Giraldo

É a praça principal da cidade e onde se concentra toda a agitação. É aí que se encontra o posto de turismo.





7 – BACALHÔA BUDDHA EDEN

É o maior jardim oriental da Europa e fica há 77km de Lisboa e próximo a Óbidos.  Também conhecido como Jardim da Paz. É um imenso jardim, muito bem cuidado, com diversas imagens de Buddha por todo lado.

Foi construído em 2001, quando como uma forma de protesto pela destruição dos Budas Gigantes de Bamiyan, no Afeganistão, pelos Talibãs. O parque fica numa Quinta de grande importância vinícola.




Para visitar o parque você pode optar por passear a pé ou de trenzinho. Como o lugar é bem aberto, caso opte por fazer a pé, faça pela manhã ou fim da tarde, para evitar o sol e calor.






Ao longo do passeio serão várias paradas para fotos. Há inúmeras imagens de Buda, estátuas em terracota, lagos com carpas, dragões, plantas, soldados, pagodes, etc. Um grande destaque para uma escadaria bem no centro com budas dourados, uma área com 700 soldados de terracota pintados a mão, um jardim de arte e esculturas africanas e muitas palmeiras.




Todas as estátuas são feitas de terracota ou pedra portuguesa, mas são esculpidas na China.

Abre de 9hs as 18hs. Custa 5 euros e o trenzinho outros 4 euros. Crianças até 12 anos não pagam a entrada.

Há um restaurante muito bom lá dentro e uma loja com vinhos tais como a Quinta da Bacalhôa. Tem também uma cafeteria.



8 - AZENHAS DO MAR

É um pequeno vilarejo de casinhas brancas a beira mar, na beira de um penhasco. Fica a 40 km de Lisboa e próximo a Sintra.

A cidade não tem palácios ou grandes atrações, mas é bem charmosa e gostoso de curtir. Existe um Mirante que permite uma vista espetacular do penhasco, com a cidade sobre ele e as ondas batendo no desfiladeiro. É uma visão linda!


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Mas a maior parte das pessoas vai para fazer um programa relaxante. Seja moradores das redondezas, seja turistas com mais tempo ou que queiram um dia de relax. O programa mais procurado é ir almoçar no Restaurante Piscinas. O nome Piscinas vem de uma pequena piscina natural, em frente ao restaurante, que faz a festa dos frequentadores no verão. A especialidade são peixes e mariscos. A comida é bem gostosa, mas na verdade não é procurado por isso e sim pelo charme do local. É mais um passeio do que alta gastronomia.


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Ele fica graciosamente encravado nas rochas do penhasco, bem próximo ao mar. Nos finais de semana de sol, fica bem cheio.



9 - ESTORIL

Na volta de algum passeio como Cascais, Cabo da Roca, Sintra etc, é possível passar pelo Cassino Estoril.


Imagem relacionada


Confesso que não é um programa que me atraia, mas há que ser apontado como opção.

Foi inaugurado em 1916 e reivindica ser o maior cassino da Europa.

Ele foi visitado por Ian Fleming antes de escrever o filme Cassino Royale (007).



CIDADES A CAMINHO DA CIDADE DE PORTO

Conforme expliquei no início, vou relacionar algumas cidades que tanto podem ser visitadas num bate e volta (amais longe fica a apenas 1:30hs de Lisboa), mas que podem ser vistas num pernoite intermediário entre Lisboa e Porto.

Se você tiver tempo, acredito que um pernoite de 2 noites é o ideal. Escolha uma delas para isso e visita todas, já que são bem próximas.

Eu indicaria fortemente um pernoite em Óbidos ou nos seus arredores. Mas devo avisar que, ficando dentro de Óbidos, a cidade não é acessível a carros. Logo, tem que deixar o carro do lado de fora e entrar com as malas pela cidade. Para quem viaja muito carregado, talvez arredores sejam mais indicados.

Para pessoas muito religiosas, indico Fátima. Há uma procissão todas as noites, que atrai muita gente.


10 - ÓBIDOS

Óbidos é uma das mais charmosas vilas medievais de Portugal. Ela foi tomada dos mouros em 1148 pelo rei D. Afonso Henriques, além de muito romântica. Eu desenvolvi um verdadeiro caso de amor eterno pela cidade. Amei cada segundo que passei lá!




No século XIII, D. Dinis ofereceu o Castelo de Óbidos para a rainha Santa Isabel durante as núpcias. Isso virou uma certa tradição romântica e até 1834, todas as rainhas passaram a ter a Vila como dote e é por isso que ela ainda permanece com um aspecto tão gracioso. Por isso, também, muitos a chamam de Vila das Rainhas. 




Além disso, essa ligação com os poderosos portugueses ajudou a conservar intacto o casario gracioso, com paredes caiadas e detalhes em azul ou amarelo, cenário típico lusitano.

O centro histórico é pequeno, e um dia é mais que suficiente para perambular pelas ruas e conhecer todos os pontos de interesse. Na verdade em algumas horas você conhece tudo, mas também não quer ir embora. Pernoitei ali e adorei.


Casa que aluguei, dentro da área fortificada




Para tudo ficar ainda mais belo, todas as fachadas são enfeitadas com flores, principalmente gerânios vermelhos e buganvílias roxas. As construções antigas abrigam tudo o que um turista precisa para uma viagem prazerosa: há bons restaurantes, uma coleção de cafés, lojinhas de artesanato e galerias de arte cheias de charme, além de muitas garrafeiras, como os portugueses chamam os lugares que vendem bebidas alcoólicas.





A principal garrafeira fica do lado oposto do pelourinho, a Igreja de Santa Maria, com um portal renascentista simples. Nela, o futuro Afonso V casou-se com sua prima Isabel em 1441. Ele tinha 10 anos, ela 8. Seu interior mantém a claridade com um teto de madeira pintado e azulejos do século 17. No coro, um retábulo de Josefa de Óbidos retrata o Casamento Místico de Santa Catarina. (obs.: as Igrejas fecham entre 12:30hs e 14:30hs).


  



Castelo de Óbidos


O destaque da vila e a razão para os muitos visitantes que por ali passam certamente é o Castelo de Óbidos. Hoje uma pousada de alta classe (que possui um estacionamento ao lado), o castelo foi construído no século XIII, quase 200 anos antes do Descobrimento e suas muralhas percorrem grande parte da vila até hoje.




Essa muralha tem 1,5 km e abraça pequenas ruazinhas e forma a Vila medieval. Ao passar pelo portal (início da cidade), suba logo as escadas que estarão do seu lado esquerdo e percorra a muralha para ter uma visão de cima da vila. Lembre-se de visitá-la com sapatos confortáveis e que te ofereçam segurança. Não há proteção na muralha...o caminho é relativamente alto e não tem nenhum corrimão de proteção. Portanto, esteja atento ao caminho e seja cuidadoso. Mas não é tão assustador porque esse caminho é largo. Você consegue andar mais junto a muralha em si.

Depois, passeie por dentro da cidade para ver os becos floridos e as pequenas casas pintadas com faixas azuis e amarelas.

Porta da Vila

Para ingressar na vila, é preciso passar por sua “porta”, uma entrada construída no século XVII e revestida inteiramente pelos famosos e bem decorados azulejos portugueses. A temática, no caso de Óbidos, é a Paixão de Cristo.






Não é só o cenário, mas o ofício de parte da população que ainda é o artesanato. Assim, por toda parte você verá senhores e senhoras sentadinhos fazendo um bordado ou alguma outra arte qualquer. Há várias lojas que vendem o artesanato local, com muitas peças de cerâmica, principalmente itens de cozinha, como pratos e travessas.

Ruelas

As estreitas e charmosas ruas da vila são ótimas para caminhadas a pé, lembrando muito uma versão mais “retrô” das principais cidades históricas de Minas Gerais no Brasil. Casas com detalhes azuis e amarelos lembram muito as ruas de Tiradentes, Ouro Preto e São João del Rei. Mas o charme é mais genuíno, e ainda é cercado pelas muralhas.






Ginja
Uma bebida muito famosa na cidade é a Ginja, que é um licor de cereja, geralmente vendido em copinhos de chocolate.




Esse licor tem um sabor forte e muito perfumado. Acredita-se que sua origem seja do século XVII, feito a partir de receita conventual, da qual um frade tirou partido das grandes quantidades do fruto existentes na região, executando o refinamento dessa bebida.


Uma das várias vendinhas de Ginja


Eu não gostei muito, pois, como todo licor, é uma bebida bem adocicada. Mas, tomei minha ginjinha, como todo mundo faz. Há quem tome várias e adore. Custa em torno de 1 euro o copinho.


A ginja faz parte do passeio, mas prefiro meu chopp!! rsrs



Festivais:



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Aos que apreciam celebrações religiosas vale saber que um dos períodos mais concorridos é a Semana Santa, quando Óbidos é palco de algumas das mais bonitas procissões em Portugal, com a cidade iluminada por tochas. 


Festival do Chocolate de Óbidos, que ocorre entre os meses de Abril e Maio, todos os anos. A cidade se transforma em uma espécie de capital do chocolate, recebendo a visita não apenas de grandes chocolatiers de Portugal, mas também de outros países com tradição no produto, como França e Suíça.


Decoração do festival de Chocolate



11 - Mosteiro de Alcobaça

Foi fundado em 1153 por ordem de D. Afonso Henriques, o primeiro Rei de Portugal, como pagamento de uma promessa feita de recuperar Santarém dos muçulmanos em 1147.




Passou a ser o mosteiro mais rico e poderoso de Portugal, e chegou a abrigar mil monges que celebravam missas ininterruptamente, em turnos.

Os próprios monges, muitos que vinham de famílias abastadas que cediam suas propriedades ao Mosteiro, foram alterando o convento ao longo do tempo, bem como sua área cultivada que não parava de crescer em razão dessas doações.

No século XVIII a zona de Alcobaça era a área agrícola mais produtiva de Portugal. Mas esse poder todo foi levando a ordem religiosa a decadência até a dissolução de todas as ordens religiosas em 1834, na continuação da influencia das ideias liberais no país, iniciadas por Marques de Pombal em 1959.

As principais áreas do Mosteiro são a Igreja, as tumbas de Dom Pedro e Dona Inês, o refeitório e a cozinha, o claustro do silencio e a sala dos Reis.

Tumbas : possuem uma particularidade, representada por uma história de amor, entre D. Pedro e Inês de Castro. Pedro, ainda um infante, era amante de Inês, dama de companhia de sua esposa. Além disso Inês vinha de uma família galega, cujos irmãos eram partidários da reanexação de Portugal à Espanha. O Rei mandou Inês para o exílio. Com a morte de sua esposa, em 1334, Pedro mandou trazer Inês e passou a viver maritalmente com sua amante, desagradando seu pai, o Rei Afonso IV, e o conservador e católico povo português. Isso sem contar sua influência espanhola, que significava um risco ao Rei de Portugal. Para encerrar o problema, o Rei mandou matar Inês enquanto Pedro estava em um passeio de caça.

A morte de sua amada levou pai e filho a uma guerra por poder. Com a morte de D. Afonso, Pedro é declarado Rei de Portugal, que então perseguiu e matou, de maneira cruel, os assassinos de sua amante. Ganhou o apelidos de Pedro, o cruel e também de Pedro, o Justiceiro.

Depois, o Rei Pedro I (de Portugal) afirmou que tinha se casado secretamente com Inês, legitimando os 3 filhos que teve com ela e concedeu o título póstumo de Rainha de Portugal. Queria ter Governado com ela, mas não foi possível, pois “Inês é morta”, expressão popular que conhecemos até hoje.




Em 1360, ordenou que seu corpo fosse levado para o Mosteiro de Alcobaça e mandou construir um túmulo para ela e outro para ele, para que descansassem juntos. As esculturas remetem ao Juízo Final numa alegoria que, no Juízo Final, ficariam juntos.

A expressão “Inês é morta” foi imortalizada por Camões em Lusíadas. “Aconteceu da mísera e mesquinha, que depois de ser morta foi rainha...”. A expressão passou a significar “aquilo que não adianta mais”.

Toda essa história para contar que a tumba desse casal de amantes está no Mosteiro.


12 - MOSTEIRO DA BATALHA

Magnífico Mosteiro construído na Vila de Batalha em comemoração a vitória dos portugueses sobre os espanhóis, no século XIV, na Batalha de Aljubarrota. Por isso o nome do Mosteiro e da vila.




Essa vitória garantiu a D. João I o trono português, que antes pertencia ao Reino de Castela.

Ou seja, esse Mosteiro comemora a formação do próprio país e por isso é uma das obras mais bem ornadas de Portugal.

Muitas arcadas e detalhes, lembrando o que ainda viria a ser o estilo rococó, além de grandes avanços arquitetônicos que garantiam grande luminosidade ao local.

Ali fica a tumba de D. João, esposa e de seus filhos,  na Capela do Fundador. Na parte de trás do Mosteiro estão as incríveis Capelas Imperfeitas, que, em verdade, nunca foram terminadas e por isso estão imperfeitas. O que seria um defeito, tornou-se exclusivo e especial.

Custa 6 euros a entrada, mas, assim como a maioria dos monumentos da região, possui desconto se comprado ticket em conjunto com outros monumentos.



13 - SANTUÁRIO DE FÁTIMA

O lugar se torna quase obrigatório para os católicos religiosos, já que e o mais importante santuário de Portugal e dos mais importantes do Mundo. Ponto de peregrinação, é o maior destino religioso do mundo!



O santuário fica na cidade de Fátima, que é a padroeira de Portugal. E foi nessa cidade que Nossa Senhora apareceu no dia 13 de maio de 1917 à 3 pastorinhos (as crianças Lúcia, Francisco e Jacinta, com 10, 9 e 7 anos respectivamente). Foi uma sequencia de 6 aparições do eu elas chamaram de “uma senhora mais brilhante do que o sol”.

Algumas delas ocorreram ao lado de uma árvore azinheira, que morreu após os fiéis tirarem seus galhos em busca de milagres. Em seu lugar, hoje fica uma imagem de Nossa Senhora.

Além das aparições, alguns fenômenos climáticos inexplicáveis aconteciam antes dessas aparições, previstos pelas crianças, o que aumentou ainda mais a comoção gerada pelas aparições. Para acalmar a todos, Nossa Senhora teria dito “não tenhais medo”.

A Basílica que seve hoje foi inaugurada em 2007, substituindo a Basílica de Nossa Senhora de Fátima, que era muito pequena, e onde estão enterrados os 3 pastorinhos. Mas essa antiga Basílica também pode ser visitada.

Logo após as aparições, Fátima entrou no mapa das peregrinações religiosas e acabou se tornando esse grande centro. Chega a receber 6 milhões de visitantes por ano!

O lugar costuma estar sempre cheio, mas algumas datas são especialmente lotadas. Dias 12 e 13 de maio, que comemora a data da primeira aparição. E no dia 13 de qualquer mês do ano, pela mesma razão. Além dos dias Santos, claro!
Casa dos Pastorinhos: Além das Basílicas e capelas do complexo, ainda é possível visitar a Casa dos Pastorinhos, que funciona como pequenos museus.


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Tudo foi mantido intacto. Ficam na Rua dos Pastorinhos, na Vila Aljustrel, cerca de 3 quilômetros do santuário. A entrada é gratuita e o horário é de 9h as 18hs (ficando fechada na hora do almoço entre 13 e 14hs).

Loca do Anjo e Valinhos : Valinhos era o caminho dos pastorinhos até o rebanho. Já a Loca do Anjo foi o local onde ocorreram 2 das 6 aparições em 1916. E em Valinhos se deu a 4ª aparição em 1917.

Os 2 meninos morreram de gripe espanhola pouco após o fim das aparições. Lúcia sobreviveu evirou freira carmelita até sua morte.

Procissão das velas: quem optar por pernoitar ali ou nas proximidades, terá oportunidade de participar dessa bonita demonstração de fé.

Tudo se inicia na Capelinha das Aparições onde as velas são abençoadas, há leitura do terço em várias línguas e então inicia a procissão por um pequeno percurso da esplanada do santuário. É bastante emocionante ver a imagem de Nossa Senhora sendo carregada, iluminada, e milhares de fiéis, com velas acesas nas mãos (numa espécie de copinho que impede queimaduras), cantando Ave Maria. Tudo isso leva entre 50 a 60 minutos.




De maio a outubro, acontece todos os dias, geralmente as 21:30hs. No inverno são esparsos os dias de procissão. Portanto, caso vá viajar nos meses mais frios, verifique antes as datas estimadas para a procissão AQUI

Os segredos: segundo a menina Lucia, na primeira aparição, Nossa Senhora teria contado em 13 outubro de 2017, um segredo dividido em 3 partes, de caráter profético. As duas primeiras partes foram reveladas por Lucia em 1941. A terceira parte foi escrita por Lucia em 1944 a mando de um Bispo, mas revelada apenas no ano 2000. 

- A primeira parte seria uma visão do inferno
A segunda parte a devoção a Imaculado Coração de Maria e a conversão da Rússia (e guerras em caso de não convertê-la)
A terceira parte, segundo a Igreja se refere a luta do comunismo contra os cristãos e o sofrimento de suas vítimas, bem como a profecia do atentado contra o Papa.



14 - TOMAR

Tomar é uma cidade lindíssima e de grande valor histórico para o país. Além de sua charmosa vila, possui construções grandiosas que impressionam os visitantes. É conhecida como sendo uma cidade Templária.

Castelo de Tomar e o Convento da Ordem de Cristo: o castelo templário é uma linda fortificação medieval, e o Convento (ponto máximo da visita), faz parte dela. O convento tem uma belíssima arquitetura, tanto por dentro como por fora. Era um convento templário. A Charola dos Templários é a parte mais antiga, com um oratório do séc. XII, assim como o castelo. Aliás, na época em que foi feito, era o mais avançado dispositivo militar disponível no reino. Era inspirado nas fortificações existentes na Terra Santa. Cabe aqui ressaltar que a Ordem dos Cavaleiros Templários se transformou em Ordem de Cristo, como uma manobra para manter seu poder e riqueza.





Convento de Cristo





Tomar: a herança dos Templários está para durar



Aquedutos: ali é possível observar essa incrível obra de engenharia. Fica bem próximo ao Convento e merece ser visitado.


Aqueduto Pegões


Centro Histórico: andar pelas ruas, parar na Praça da República, caminharão longo do Rio. Tudo é gostoso e depende de seu tempo. Caso pernoite por ali, pode jantar numa típica taberna medieval, no restaurante Taverna Antiqua. Aliás, como ele é bem fechado, acaba ficando escurinho, com luz de velas mesmo durante o almoço.  Se você só vai parar ali na hora do almoço, uma dica é o restaurante Bela Vista, na Rua da Fonte do Choupo. O nome dispensa explicações...

Praça da República Tomar Portugal




15- PENICHE E ILHAS BERLENGAS

Peniche é uma cidadezinha pesqueira, numa região com muitas praias e ilhas lindas. Destino muito procurado pelos portugueses para verão. Seus principais pontos são a Fortaleza de Peniche e o Cabo Carvoeiro.

Muita gente vai até ali no final da tarde, para assistir ao por do sol das pedras das praias.

Mas, caso você tenha tempo, vale a pena conhecer as Ilhas Berlengas. Essas são consideradas por alguns, um dos segredos mais bem guardados de Portugal.




Os barcos saem da Marina de Peniche, ao lado da Fortaleza de Peniche. São várias empresas que fazem o trajeto, mas os preços são em torno de 20 euros por pessoa. Vale ressaltar que, em dias de mar agitado, o balanço pode incomodar os mais sensíveis. Geralmente os barcos saem para as Ilhas entre 9:30 e 10hs e o retorno é entre 16hs e 16:30hs. Mas isso pode ser alterado pela época do ano.




No verão, esse trajeto deve ser adquirido com antecedência. Já no resto do ano, basta comprar na hora. Na ilha tem um restaurante. Mas não tem caixa eletrônico, portanto, leve dinheiro.

A Reserva Natural das Berlengas foi a primeira área de preservação natural do país, e assim se tornou por decreto de D. João V, tendo sido proibida a caça na Berlenga Grande.

Há vestígios nas ilhas de ocupações de vikings, muçulmanos e piratas franceses e ingleses. A região era palco ainda de muitos naufrágios.

O acesso a Ilha é feito através de barcos e o desembarque é na única praia com areia, a Praia do Carreiro do Mosteiro. O mar é cristalino!

Uma observação: há muitas gaivotas na ilha e elas fazem seus linhos por toda parte. Apesar de ter muitos avisos para não se aproximar dos ninhos, algumas delas acabam fazendo o ninho próximo ao caminho. Tome cuidado, pois elas fazem de tudo para assustar quem passa perto dos ninhos. Fique atento!

Próximo a essa praia existe uma pequena vila que é o Bairro dos Pescadores. Por perto também o Farol Duque de Bragança.

O ponto alto da visita é o Forte São João Batista das Berlengas, do século XVII. Essa fortaleza tem posição estratégica e teve papel grande importância em várias guerras portuguesas.

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