Florença é uma cidade lindíssima, marcante, imponente e muito gostosa de ser apreciada. Considerada uma das mais belas cidades da Itália, senão do mundo!
Uma verdadeira joia da Toscana, não pode deixar de ser vista por quem se propõe a conhecer a região. Pode ser utilizada como uma das bases (com as ressalvas feitas aqui , quanto a Zona de Trafego Limitado) ou ficar aqui antes de seguir viagem pela Toscana.
Sugiro ficar um mínimo de 2 dias na cidade. Mas, se você for um grande amante das artes, esse tempo deve ser aumentado consideravelmente, já que a cidade possui museus, galerias e palácios que valem a visita.
A grande vantagem de Florença é que, apesar de possuir muitas atrações, é uma cidade bem pequena e portanto pode ser inteiramente conhecida a pé.
Em Florença, viveram grandes nomes das artes, como Dante Alighieri (Divina Comédia) e Michelangelo, só para citar os mais célebres.
História de Florença
A cidade foi fundada em 59 a.C. por soldados romanos e se desenvolveu em razão da posição estratégica...próxima de Roma e de rios navegáveis.
Já na Idade Média se despontava como uma das mais prósperas cidades do mundo, com imensa atividade comercial e financeira.
A partir do Século X, passou a ganhar notoriedade com o desenvolvimento das artes e arquitetura. Aliás, segundo contam, no Seculo XIII, o Papa Bonifácio VIII teria afirmado que a Terra possui, na verdade, 5 elementos: terra, água, fogo, ar e florentinos!!
Por volta do século XV (e até o século XVII), quando Florença já era um grande centro comercial, a família Medici tomou o poder da cidade. Como eram abastados e influentes banqueiros, financiavam, ainda mais, as artes e até a própria Igreja. Foram os patrocinadores de Michelangelo, Da Vinci e Botticelli.
É o berço do Renascimento italiano, e já foi a capital da moda. Segundo dizem, quase 1/3 dos tesouro artísticos do mundo, estão abrigados em Florença, segundo a Unesco!
Foram
os banqueiros florentinos que financiaram as navegações espanholas e
portuguesas e, graças a elas, o continente Americano foi descoberto!
Curiosidade histórica: a cidade
foi ocupada pelo exército alemão na 2a Guerra Mundial. Quase ao fim da Guerra,
no ano de 1944, com a aproximação dos ingleses, os alemães bateram em retirada,
na sua comum campanha de "política de terra arrasada". Essa tática de
guerra consiste em destruir qualquer coisa que possa ser aproveitada pelo
inimigo que se aproxima. Essa tática nazista foi responsável por grande
parte da destruição de cidades inteiras na Europa durante a Guerra.
Com
isso, os alemães bombardearam todas as pontes de Florença, para dificultar a
passagem dos aliados. Mas, pra sorte da humanidade, resolveram poupar a
magnífica Ponte Vecchio (por seu já conhecido valor histórico), que hoje é um
dos maiores símbolos de Florença.
Curiosidade geográfica: Florença, assim como várias outras
cidades Toscanas, possui uma posição geográfica que a torna propensa a
enchentes, especialmente no outono, assim como outras cidades do norte da
Itália (famosas enchentes de Veneza, por exemplo). Isso devido a região ser
muito muito montanhosa e agravada pela proximidade do Rio Arno. Boa parte dos
esforços arquitetônicos da Toscana, se devem a esses eventos frequentes.
No
caso de Florença, as enchentes mais famosas foram as de 1269 e 1966. As enchentes do seculo XIII , temos apenas
registros escritos. Mas as enchentes de 1966 foram bem documentadas e causaram
imensos estragos na cidade. A região rural ficou inundada por dias e muitas
localidade ilhadas. Quando as águas baixaram, só restou destruição.
As
águas e lama invadiram monumentos, galerias e quase levaram abaixo a Ponte
Vecchio. O chão tremia por força das águas, e a população correu para salvar as
obras do Corredor Vasariano, que fica ao longo da Ponte.
Estima-se que mais de 1500 obras de arte foram perdidas ou danificadas. Entre elas uma escultura de madeira de Donatello que ficava no Batistério do Duomo, um modelo em madeira de Brunelleschi da cúpula do Duomo, uma tela de Botticelli, e muitas outras.
A mais significativa de todas foi o Crucifixo de Cimabue que ficava na Basílica de Santa Croce. Passou-se anos até que a obra desinchasse e voltasse ao tamanho original. O crucifixo tornou-se, por isso, um símbolo da tragédia, bem como do renascimento da cidade.
Até Jacqueline Kennedy ofereceu ajuda financeira para contribuir com as restaurações. Em carta de próprio punho escreveu "o mundo precisava de Florença".
ONDE SE HOSPEDAR
Como mencionei antes, a cidade não é tão grande. Para escolher um hotel, tenha em mente algumas questões:
1) Se estiver de carro, é imperioso que você fique fora da Zona de Tráfego Limitado (Já fiquei nas proximidades da Porta Romana, do outro lado do Arno, e adorei) ou fique em hotel com estacionamento. Estacionar pelas ruas não é uma opção! Leia mais sobre isso AQUI.
Ponte de partida para o passeio.
Uma das mais famosas pontes do mundo, construída em 1345. Como já mencionado, foi poupada pelos Alemães do final de 2a Guerra.
As
águas ultrapassaram 5 metros de altura e a velocidade passou de 60 km/hora,
transformando ruas em rios caudalosos.
Após
o término da enchente, a cidade parecia ter sofrido um apocalipse. Catedrais,
museus, galerias de arte, tudo estava cruelmente sujo de lama e óleo. O
patrimônio da Humanidade estava abalado.
Foi
então que foram surgindo os chamados "anjos da lama". Voluntários de
todo o país e do exterior se ofereciam como voluntários para salvar máximo
possível, desde pertences familiares, mas também, os grandes tesouros da arte e
da história.
Estima-se que mais de 1500 obras de arte foram perdidas ou danificadas. Entre elas uma escultura de madeira de Donatello que ficava no Batistério do Duomo, um modelo em madeira de Brunelleschi da cúpula do Duomo, uma tela de Botticelli, e muitas outras.
A mais significativa de todas foi o Crucifixo de Cimabue que ficava na Basílica de Santa Croce. Passou-se anos até que a obra desinchasse e voltasse ao tamanho original. O crucifixo tornou-se, por isso, um símbolo da tragédia, bem como do renascimento da cidade.
Até Jacqueline Kennedy ofereceu ajuda financeira para contribuir com as restaurações. Em carta de próprio punho escreveu "o mundo precisava de Florença".
Caminhando
pela cidade, você poderá encontrar placas que lembram essa tragédia, mostrando
o quanto o Rio Arno subiu naquele ponto. Essa placas são em mármore com os
dizeres "il 4 novembre di 1966 l'acqua dell'arno arrivo qui" (no dia
4 de novembro as águas do Rio Arno chegaram até aqui). Em alguns lugares da
Piazza di Santa Croce, você verá que as placas estão acima das lojas.
Uma curiosidade (assustadora): Assim
como a trágica enchente de 1966, a de 1333 também aconteceu no dia 4
de novembro. Aquela de 1844 aconteceu no dia 3 de novembro.
ONDE SE HOSPEDAR
Como mencionei antes, a cidade não é tão grande. Para escolher um hotel, tenha em mente algumas questões:
1) Se estiver de carro, é imperioso que você fique fora da Zona de Tráfego Limitado (Já fiquei nas proximidades da Porta Romana, do outro lado do Arno, e adorei) ou fique em hotel com estacionamento. Estacionar pelas ruas não é uma opção! Leia mais sobre isso AQUI.
2)
Como toda cidade de muito fluxo de pessoas, a área próxima a estação de trem,
costuma ser uma área complicada, com comércio irregular e muita movimentação.
Recomendo sempre evitar, a não ser que seja em cidades muito pequenas e
tranquilas. Sendo assim, mesmo que chegue de trem, evite os arredores da Santa
Maria Novella.
3)
Tome como base de passeio, o Duomo ou Piazza Signoria. Calcule a distância de
sua hospedagem, contando com uma caminhada para lá. Quanto mais próximo dessa
área central, mais conveniente e mais caro. As proximidades da Ponte Vecchio,
de ambos os lados do Rio, são também localizações bem práticas.
PONTOS
MAIS IMPORTANTES DA CIDADE
Apesar da tragédia que se
abateu pela cidade, para sorte da humanidade, muito foi preservado e podemos,
até hoje,passear pelas ruas de Florença e admirar tudo aqui que nos enaltece a
alma! Permita-se ser arrebatado, pois esse é o efeito dessa cidade!
1 - Ponte Vecchio
Ponte de partida para o passeio.
Uma das mais famosas pontes do mundo, construída em 1345. Como já mencionado, foi poupada pelos Alemães do final de 2a Guerra.
O
interessante é que a ponte inteira é tomada de lojas, em especial joalheiros. O
curioso é que, no início, eram açougues. Mas quando a família Medici governou
por ali, proibiram essa atividade, tendo em vista o mau odor que chegava até o
Corredor Vasariano. Foi quando os comerciantes de jóias se instalaram. Possui alguns mirantes também e está sempre
movimentada de turistas e moradores.
Sobre
a ponte existe um dos maiores acervos de arte. Eles ficam guardados no Corredor
Vasariano, em 1565. Esse interessante corredor é uma passagem que liga o
Palazzo Vecchio ao Palazzo Pitti, passando pela Galera Uffizi. A idéia era ter
uma maneira dos nobres pudessem se mover livremente da sua residência ao
Palácio, mesmo em períodos de instabilidade política.
Até 2016 a visita era possível mediante um agendamento
prévio e complicado, por telefone. Mas em 2016 fechou para obras e a previsão é
que seja reaberto em 2021, com grandes mudanças. Entre as mudanças, está a
visitação ampla, iniciando na Galeria Uffizzi. Para maiores informações,
clique AQUI
2- Galerias Uffizzi
Ao lado da Ponte Vecchio, seguindo pela lateral do Rio. É linda e tem várias estátuas de florencianos importantes, como Dante Alighieri. Obviamente, os da parte externa são réplicas.
Os amantes das artes devem entrar nesse esplêndido museu, considerado o melhor de Florença, o que não é pouca coisa!
Por toda parte você verá artistas de rua, vendedores, cafés, e todo o agito da cidade. Fiore, em italiano, significa flor. E a flor a que se referem é o lírio, que é símbolo de Florença.
Tem coletânea espetacular de arte italiana que vai do inicio
dos séculos e faz um apanhando sensacional até chegar ao Renascimento.
Uma visita ali leva, no mínimo, entre 1:30hs a 2 hs. São
muitos murais, pinturas religiosas, obras famosas como o Nascimento de Venus de
Botticelli, a Venus de Ticiano, obras de Leonardo Da Vinci, Caravaggio, Fra
Angelico, Michelangelo, Rembrandt e outros.
O detalhe é que é muito procurado. Caso você vá no verão, a
reserva antecipada é quase obrigatória se você fizer questão de ir. Nas demais
épocas, você consegue entrar, mas pode ser que pegue filas imensas. A
reserva antecipada custa 4 euros a mais e tem hora marcada (que deve ser
respeitada...).
Vale a pena comprar o ingresso de 3 dias (cumulativo 3
giorni, que custa 18 euros). Nele você poderá visitar a Galleria Uffizzi,
Palazzo Pitti e o Giardano di Boboli. Isso caso você tenha interesse de
conhecer os demais também. Ingresso
AQUI
3 - Piazza del Duomo : Duomo di Firenze (Catedral de
Santa Maria del Fiore), Torre de Giotto e Batistério.
É a praça onde fica a Catedral de Florença, que, por sua
vez, é um dos maiores cartões postais de Florença e uma das Igrejas mais
bonitas e marcantes do mundo! Igreja é absurdamente linda, portanto, tome seu
tempo para admirá-la. Ande no entorno, procure novos ângulos e divirta-se
tentando encaixar tudo numa foto! Toda a fachada é trabalhada em tons
diferentes de mármore, numa riqueza de detalhes que realmente impressiona. Eu
adoro sentar num dos bar/restaurantes em frente (são pega turista, mas, e daí?
Sou turista mesmo... procure uns com preços menos proibitivos).
Por toda parte você verá artistas de rua, vendedores, cafés, e todo o agito da cidade. Fiore, em italiano, significa flor. E a flor a que se referem é o lírio, que é símbolo de Florença.
Detalhe do Juizo Final na Cupula |
Duomo : Construído entre 1296 e 1368, é marcado pela belíssima cúpula de Brunelleschi e o campanário (torre) de Giotto. A Igreja é um grande legado da arte gótica da renascença italiana. É a terceira maior Igreja do Mundo, perdendo apenas para a São Pedro do Vaticano e Sant Paul de Londres. Mas, quando foi construída, era a maior do Mundo. Deixa claro a riqueza da cidade e o poder dessa capital tão impressionante. Sua entrada é gratuita. No entanto, para chegar a Cúpula ou na Torre, é necessário pagar. O ingresso é único para as todas as atrações (cúpula, torre, cripta e Batistério) e custa 18 euros, com acrescimo de 2 euros por pessoa para compra online.
Você pode garantir seu ingresso AQUI. Cabe observar que, além da taxa, você deverá escolher dia e hora da sua visita. Isso,muitas vezes, atrapalha seu planejamento. Mas, caso as fias estejam grandes, vale a pena tentar.
Para chegar, tanto na Cúpula quanto na Torre, é necessário encarar uma escadaria.
No caso da cúpula são nada mais nada menos do que 463 degraus, parte deles num espaço estreito e inclinado (semelhante a cúpula do Vaticano). Ou seja, só para os fortes! A vista é de toda a cidade de Florença. Se você é como eu, que não curte cidades vistas do alto, cheia de telhadinhos....não, não vale. Para quem curte, a vista é considerada linda.
Já o Campanário (Torre Giotto)
tem uma estreita escadaria de 414 degraus, com uma vista semelhante a da
Cúpula. A vantagem é que você vê a linda
Cúpula nessa vista! Igualmente, não
acho que valha o esforço, mas isso é inteiramente pessoal!
Batistério de São João - é o prédio mais
antigo da cidade e é belíssimo! Possui uma exuberante forma octogonal.
Sua obra mais impressionante é a porta de bronze, que representa cenas da vida de São João Batista e cenas bíblicas, que Michelangelo chamou de "As Portas do Paraíso", nome que acabou ficando (ele não foi o artista da porta). Cabe ressaltar que todas as portas, incluindo esta, são réplicas. Como a maioria das obras de Florença, as originais foram transferidas para a segurança dos museus e galerias.
Mas se o lado externo impressiona, a parte interna encanta ainda mais. Possui um lindo afresco em tom de ouro, que é dos mais belos que já tive a honra de ver! Representa várias passagens bíblicas, com destaque para o Juízo final no centro e outras passagens de Gênesis.
Após acabar o passeio na Praça da Catedral,seguir em direção a Piazza della Signoria, seguindo pela Via Calzaioli.
A Piazza é onde fica a Prefeitura (Palazzo Vecchio) e, portanto, é o centro administrativo da cidade e palco dos maiores eventos históricos da cidade.
O Palazzo Vecchio (que é a torre mais alta da cidade), além de Prefeitura, funciona também como um Museu. Sua visitação não demora muito e é bem interessante.
Quase em frente ao Palazzo, logo você verá algumas estátuas imensas. A mais interessante delas é a réplica do David de Michelangelo (o original está seguramente guardado na Galeria dell`Academia). Muita gente se dá por satisfeito vendo esta réplica. Mas é importante dizer que a réplica está bem longe do nível de detalhes do original.
Essa estátua de David foi levada para a Praça para simbolizar a República e o repúdio a tirania dos Medici.
Logo ao lado de David, você verá uma fonte de Bandinelli, com as estátuas de Hercules e Cacus. Essa fonte foi encomendada por Medici após retornar de seu exílio, para simbolizar seu poder. Entendeu né? A força física, mas humana de David (povo) contra o poder do governante.
Outras estatuas na Praça são O Nettuno de Ammannati (que representa as ambições marítimas dos Medici), a estátua do Duque Cosimo sobre um cavalo.
4 - Palazzo Vecchio na Piazza della Signoria
A Piazza é onde fica a Prefeitura (Palazzo Vecchio) e, portanto, é o centro administrativo da cidade e palco dos maiores eventos históricos da cidade.
O Palazzo Vecchio (que é a torre mais alta da cidade), além de Prefeitura, funciona também como um Museu. Sua visitação não demora muito e é bem interessante.
Além da beleza medieval do interior do Palazzo, ele é ornado
com obras de arte no mínimo curiosas. Confesso que me diverti com algumas
delas...
Hercules e Diomedes |
Quase em frente ao Palazzo, logo você verá algumas estátuas imensas. A mais interessante delas é a réplica do David de Michelangelo (o original está seguramente guardado na Galeria dell`Academia). Muita gente se dá por satisfeito vendo esta réplica. Mas é importante dizer que a réplica está bem longe do nível de detalhes do original.
Essa estátua de David foi levada para a Praça para simbolizar a República e o repúdio a tirania dos Medici.
Logo ao lado de David, você verá uma fonte de Bandinelli, com as estátuas de Hercules e Cacus. Essa fonte foi encomendada por Medici após retornar de seu exílio, para simbolizar seu poder. Entendeu né? A força física, mas humana de David (povo) contra o poder do governante.
No outro lado da Praça, chamada de : "Loggia dei Lanzi", com várias esculturas bonitas como Perseu segurando a cabeça de Medusa de Cellini (mais uma ameaça dos Medici). Outra escultura interessante é o Rapto das Sabinas, entre outras.
Ainda nessa praça, há o Museo Gucci, para os amantes da marca ou de moda. Conta a história da marca e da evolução das peças.
Café do Museo |
Outro Museu de moda na cidade é o Salvatore Ferragamo, mas que fica na Ponte de Santa Trinitá.
5 - Palazzo Pitti e Jardins Bobolli
Ficam do outro lado do Rio Arno. Você deve atravessar a
Ponte Vecchio.
O Palazzo é absurdamente lindo e merece e deve ser visitado. A visita pode ser somente dos jardins (chamado de Jardim Monumental). O projeto do Palazzo é de Brunelleschi e tornou-se residência oficial dos governantes.
Você pode visitar os apartamentos da realeza, bem como os demais museus dali (Museu da Moda e do Traje, Museu dos Coches, Galeria de Arte Modern). Isso além dos Jardins Boboli.
Para evitar filas nos períodos mais cheios, vale o ingresso antecipado no link acima.
6 - Piazza della Republica
Outra importante praça da cidade. Demarca o Centro de Florença nos tempos medievais, e era onde se localizava o Forum Romano. Após a era Romana, já na Idade Média, tornou-se uma área populosa. Funcionou ainda como mercado que depois ficou conhecido como o Mercato Vecchio.
Ocorre que durante as obras de renovação da Praça comemorativas da proclamação de Florença como capital da Itália (1895), o Forum Romano e o Mercato foram demolidos.
Hoje em dia, o que se vê é uma espécie de portal com um Arco na entrada da Praça e todo o entorno lotado de cafés, restaurantes etc.
É interessante durante o dia e também durante a noite, quando fica toda iluminada.
7 - Mercato Novo
Fica a cerca de 200 metros da Piazza della Republica. Conhecido também como Mercato Porcellino. É um típico mercado de quinquilharias e produtos locais, que ocorre a céu aberto. O nome do Mercado (Porcellino) é em razão da famosa estátua de um javali (réplica da obra de Pietro Taca, que está no Palazzo Pitti).
Diz a lenda que dá muita sorte a quem passa a mão no focinho do bichano...
8 - Galeria dell'Accademia
É um museu bem pequeno, mas que tem grande fama em razão de ser o local que abriga o original do David de Michelangelo. Costumava ficar em frente ao Palazzo Vecchio,mas acabou substituído pela réplica e colocado na Galleria.
Mas o Museu possui muitas ouras obras primas como a Pietá di Palestrina , a Árvore da Vida de Pacino di Buonaguida e o Rapto das Sabinas de Gianbologna.
A entrada do museu custa 8 euros e a visitação dura em torno de 1 hora.
9 - Piazzale Michelangelo
Na parte alta da cidade, ganhou esse nome porque o projeto incluía a colocação de várias réplicas de esculturas de Michelangelo. No enatnto,somente uma réplica de David foi colocada lá e onde seria o museu, virou um restaurante...rsrs.
Sendo bem sincera, não é exatamente uma praça. É uma escadaria com um imenso estacionamento no alto. A descrição pode não parecer atraente. No entanto possui uma linda vista da cidade, em especial no por-do-sol.
A caminhada para l\a eva cerca de meia hora, a partir da Ponte Vecchio, mas é uma subida forte. O ideal é usar o Uber para subir e descer depois a pé.
10 - Mercato de San Lorenzo e Mercato Centrale
Uma boa opção para almoço. No andar debaixo é um mercado de produtos regionais. O que poucos sabem é que no andar de cima, há um imenso e gostoso mercado gastronômico. Você pode pedir um vinho e experimentar várias delícias típicas em pequenas porções.
Por ali você encontra também uma pequena loja da Eataly e uma escola de culinária.
No entorno do Mercato funciona uma feira de artesanato.
É claro que, numa cidade como Florença, ainda existem outras lugares, outras vistas, outras Igrejas, outras galerias... mas essas atrações já seriam suficientes para cerca de 3 a 4 dias de passeios pela cidade, o que pouca gente dispõe.
Em breve irei incluir aqui opções de restaurantes.
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