domingo, 13 de outubro de 2019

Lisboa - roteiro completo


Lisboa é uma linda cidade, bem como uma das capitais mais antigas da Europa. Reúne algumas características únicas, especialmente para nós brasileiros.

O que é muito especial para nós, pois passeamos por uma incrível cidade europeia e em todo instante nos deparamos com nomes e histórias que remetem a nossa própria história. Isso é muito especial.

Além disso, em Portugal falamos nossa própria língua (em especial Lisboa e redondezas) o que facilita bastante. No norte do país, o português de Portugal nos parece um pouco difícil num primeiro momento. Mas rapidamente nosso ouvido acostuma com o sotaque e passamos a compreender tudo.  Em Lisboa, muitas vezes quase confundi o sotaque português com o sotaque carioca. Aliás, cabe aqui comentar sobre isso. Muitas pessoas criticam o sotaque carioca (e nordestino) alegando que pronunciam erradamente o “s”, atribuindo a ele o som da letra “x”. Mas, se formos fazer uma análise da língua, originada de Portugal, são os cariocas possuem o sotaque mais autenticamente português. Veja que me refiro ao sotaque, pois a gramática carioca e sua famosa concordância verbal equivocada, melhor nem comentar!

Se não bastasse isso, em Portugal a comida é maravilhosa e os preços muitos mais baixos do que no Brasil, especialmente falando de bacalhau e polvo, ambos caríssimos no Brasil. Aproveite para tirar a barriga da miséria, caso esteja fazendo uma viagem mais econômica.

Então, curta Lisboa e sinta-se a vontade!

Quem não curte história, pula logo para o item 3 abaixo!



1-Um pouco de História

Segundo alguns estudiosos é a segunda capital mais antiga, atrás de Athenas, sendo assim, mais antiga do que Roma. Sua fundação seria devida aos fenícios e depois pelos gregos e cartageneses.

Após a conquista de Cartago pelos Romanos, a cidade foi tomada pelos Romanos e chamada de Olissipo. As marcas desse período estão no Teatro Romano do sec. I.

Outra curiosidade é que foi uma das primeiras cidades a aderir voluntariamente ao cristianismo, ainda no final do Império Romano.

Em 711 a península ibérica foi invadida pelos Mouros, incluindo Lisboa. Nesse período foi construída a cerca moura e o Castelo de São Jorge (um ícone da cidade até hoje).

A primeira tentativa de reconquista ocorreu em 1137, mas as muralhas da cidade não conseguiram ser vencidas. Em 1147, dentro da chamada Reconquista Cristã.

Mas a maior “herança moura” foi ter levado ao mundo romano, o número ZERO. O sistema matemático árabe era muito mais avançado. Outra coisa importante dos árabes que os portugueses aproveitaram muito para construir a sua história mundial, foi o astrolábio, que era um instrumento que media a altura das estrelas.

Juntando o conhecimento matemático e o astrolábio, ambos árabes, os portugueses criaram o astrolábio náutico, de medição muito importante para a navegação. Assim, em qualquer lugar do oceano eles conseguiam calcular sua localização, algo que foi essencial para as Grandes Navegações e tornar Portugal uma grande potência da época.

Aliás, as famosas calçadas de pedras portuguesas que existem em muitos países do mundo, tem origem nessa época das Grandes Navegações. Não se trata de levar a cultura portuguesa. Na verdade as pedras portuguesas eram usadas como lastro nas Naus (o peso é necessário em qualquer embarcação para que não tombasse ou fossem levadas pelo vento). Assim, seguiam pelo mundo com uma infinidade de pedras e então lá deixavam para retornar com as Naus repletas de riquezas, especiarias e até escravos. Com aquela imensa quantidade de pedras que tinham que ser levadas, construíam as calçadas, aí sim, seguindo os padrões lisboetas.

A partir do século XV, o porto de Lisboa se tornou um dos mais importantes do mundo. No século XVI, a Casa da Índia enriqueceu ainda mais a cidade devido ao comércio com a Ásia, África e Brasil, e se tornou o centro mais importante da Europa no tráfico de escravos.

Em 1580 o rei espanhol Felipe II foi reconhecido rei de Portugal. A restauração da independência em 1640 e as grandes riquezas levadas do Brasil deram uma época de grande esplendor a Lisboa.

No entanto, o grande terremoto de 1º de novembro de 1755 destruiu Lisboa, o que deu a oportunidade ao Marquês de Pombal, com as riquezas que chegavam de Minas Gerais, de reconstruir a cidade Baixa seguindo um plano regular com grandes avenidas de estilo clássico. Falaremos mais disso abaixo.

Aliás, então ministro do Rei, Marques de Pombal (que era engenheiro e diplomata) exerceu imensa influência sobre o Rei português D. José. Marquês de Pombal acreditava no chamado Despotismo Esclarecido, que era, na verdade, uma monarquia sem a ingerência da Igreja. Até então, as Monarquias absolutistas eram marcadas por forte presente do Clero, já que os Reis eram tidos como escolhidos por Deus. Mas, com a grande impopularidade dos reinados, alguns reis do século XVIII resolveram acatar algumas dessas ideias iluministas que surgiram na época, que defendiam a razão e não a religião.

Essa nova visão trouxe imenso desenvolvimento a essas nações, já que a Igreja era avessa a mudanças.

Dentro desse contexto histórico, especialmente pós-terremoto, somado às riquezas do Novo Mundo, Marques de Pombal conseguiu, além de “instituir” a Monarquia Esclarecida em Portugal, realizar imensas obras de urbanização em estilo renascentista, expulsar as grandes ordens religiosas de Lisboa (como a Ordem dos Jerônimos e a Ordem dos Cavaleiros Templários e sua cruz de malta), e, principalmente, construiu grandes avenidas, como é exemplo a Avenida Liberdade. Isso porque, no grande terremoto, uma das razões da imensa mortalidade foi que as ruas da baixa eram muito estreitas, soterrando 85% da população e não deixava rota de fuga. Agora, a cidade estaria preparada para o caso de outra catástrofe.

Em 1932, a Ditadura de Salazar tomou o poder e permaneceu até 1974, quando um golpe de estado dirigido pelo General Spinola acabou com a ditadura. Esse fato ficou conhecido como a “Revolução dos Cravos”.

Em 1986, Portugal entrou na União Europeia e, doze anos depois, em 1998, Lisboa foi a sede da Exposição Universal, que transformou a fisionomia dessa bela cidade. No mesmo ano, um grande incêndio arrasou o bairro do Chiado.



2 - O terrível terremoto de 1755 – o apocalipse que mudou os rumos da história e efeitos no Brasil

Impossível contar a história de Lisboa sem contar sobre esse fato. Até porque, a reconstrução trouxe a mudança completa da fisionomia da cidade, bem como a mudança de regime politico. E repercutiu no mundo da época.

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Às 9:40hs do dia 1 de novembro, comemorava-se o Dia de Todos os Santos, e por isso, toda a população de Lisboa (que era extremamente fervorosa), estava nas Igrejas acendendo velas para seus santos e rezando. Tinha uma população de quase 250 mil pessoas e era a 4ª cidade mais populosa da Europa.

Foi quando o maior terremoto da história atingiu a cidade (é até hoje a maior catástrofe natural que atingiu a Europa!). Os sismólogos estimam que o sismo de 1755 atingiu, inacreditáveis índices entre 8,7 a 9 na escala Richter.

O fato foi agravado pelo imenso incêndio que se seguiu. Por ser dia de Todos os Santos, as Igrejas e casas estavam lotadas de velas acesas. Com os desabamentos, o incêndio se espalhou, destruindo o que tinha ficado de pé.

Além disso, o povo desesperado, correu para a beira do Tejo, onde havia menos construções. Mas o epicentro do terremoto foi no Oceano Atlântico. Assim, uma sequencia de tsunamis atingiram a cidade.

As ondas gigantes destruíram o porto e toda a parte baixa da cidade. O que não caiu ou ardeu em chamas acabou carregado pelas águas - um desastre até então inédito na Europa moderna.

Cerca de 85% das construções da zona baixa ruíram, incluindo o Palácio Real, Igrejas, palacetes, bibliotecas, hospitais, a recém-inaugurada Casa de Ópera e arquivos. Todos os registros das viagens de Vasco da Gama e Cristóvão Colombo foram perdidos, deixando imensa lacuna na história do Novo Mundo. 

Estima-se que 1/3 da população morreu nessa data, sendo todos eles na zona baixa. A imensa maioria dos sobreviventes vivia na zona alta, especialmente na Alfama.

A tragédia também impressionou vizinhos europeus e chocou o mundo da época, sendo retratado por alguns artistas como “A Ira de Deus”. 

Era uma época turbulenta no relacionamento entre homem e Igreja. E a data da catástrofe não poderia ter sido mais sugestiva. O fato de Lisboa ter sido arrasada num dia santo não passou despercebido pelos dois lados do debate. Praticamente todas as Igrejas desabaram ou arderam no fogo. Quase toda a sociedade conservadora e fiel perdeu seus bens ou morreu.

Teólogos se apressaram em enxergar um castigo divino. Os iluministas tiveram no acontecimento um trunfo em seus argumentos em prol da razão sobre a fé. A população, diante das duas correntes se viu com o pensamento de que, seja o que fosse, “Deus não estava satisfeito com os portugueses e algo tinha que ser mudado”.

A hipótese de castigo divino teve respaldo num país devoto como Portugal. Não passou despercebido que:

- ocorreu num dia santo,
- a maior parte das mortes foi dentro das Igrejas, seja pelos abalos ou incêndio causados pelas velas dos fiéis,
- o distrito de Alfama, onde ficava a zona do meretrício em Lisboa, resistiu ao terremoto (por estar na parte mais alta da cidade, sob um grande maciço),
- 90% das igrejas lisboetas e pelo menos 80% de conventos e mosteiros terem sido reduzidos a escombros.

A tragédia levou a um questionamento da vontade divina. O filósofo francês Voltaire mencionou o sismo atacando a noção de que "Deus sabe o que faz". Jean-Jacques Rousseau viu confirmada sua teoria de que a vida nas cidades era nociva ao ser humano - a aglomeração urbana em Lisboa teria contribuído para um maior número de mortes.

Dessa maneira, o terremoto de Lisboa (na verdade destruiu também o Algarve, Ilha da Madeira, norte da África e foi sentido até mesmo na Finlândia!!) acabou sendo um evento marcante, que fortificou as ideias iluministas, sendo, dessa maneira, o pano de base da futura Revolução Francesa, que levou o mundo a Era Moderna!

O terremoto passou a ser comparado ao Holocausto - uma catástrofe de tais dimensões que só poderia ter um impacto profundo e transformador na cultura e filosofia europeias.

A família real sobreviveu porque saiu da cidade cedo naquela manhã, logo após a primeira missa. O Palácio Real desabou. Apesar disso, o abalo afetou a saúde mental do Rei, que, a partir de então, desenvolveu fobia a recintos fechados.

Isso contribuiu para que um homem pragmático ganhasse prestígio e chegasse à função de Primeiro Ministro do Rei – o Marques de Pombal, que era Iluminista.
Pombal convocou batalhões para ajudar no combate aos incêndios e no resgate das vítimas e impôs Lei Marcial para conter saqueadores. Contrariando a doutrina católica, ordenou que cadáveres fossem recolhidos depressa para evitar doenças e atirados ao mar.

Lisboa ganhou padronização na construção de casas e edifícios, nos aspectos estético e estrutural: uma trama de vigas de madeira conhecida como "gaiola pombalina", para melhor resistir a sismos, e mais espaçamento entre edificações para prevenir incêndios.

Dos escombros, surgiu a Baixa Pombalina. Seus 236 mil m² viraram um dos mais estudados casos de projetos urbanísticos de larga escala no mundo. Pombal também tomou a decisão de fazer um censo da tragédia: questionários foram enviados a todas as paróquias pedindo informações sobre o terremoto.

Além de detalhes como rachaduras e intensidade dos tremores, o questionário de Pombal pedia observações sobre o comportamento de animais e mesmo sobre reduções de volume d’água em poços. Tais informações deram a cientistas subsídios para reconstituir os eventos geológicos e esse esforço é tido como o início do estudo da sismologia no mundo!

Pombal coordenou os esforços mesmo num momento em que Portugal tinha os bolsos vazios. Nenhuma surpresa, então, que as autoridades portuguesas tenham olhado para suas colônias na hora de pagar a conta. Especialmente a mais rica delas: o Brasil foi visto como tábua de salvação. Pombal aumentou os já rigorosos impostos sobre o ouro brasileiro vindo de Minas Gerais, acirrando o sentimento anti-português na região que anos mais tarde abrigaria o primeiro grande movimento pró-emancipação do Brasil, a Inconfidência Mineira.

Curiosidade: com as mortes ocorridas no dia 01 de novembro, o que se viu no dia 02 de novembro foram escombros e mortos. Assim, foi decretado que o dia 02 de novembro seria o Dia dos Mortos, ou seja, o nosso Dia de Finados. Enquanto os países católicos comemoram no Dia 01 o Dia de Todos os Santos, Portugal e suas colônias passaram a “comemorar” o Dia de Finados, no dia 02 de novembro.


Entendida a história de Lisboa e seu impacto no mundo, passemos agora para as belezas da cidade. Entre heranças do passado romano, árabe e embelezamento pombalino da cidade, podemos desfrutar de uma bela cidade!



3 - Melhor maneira de transporte

A cidade possui muitas colinas, inclusive é conhecida como a cidade das 7 colinas. Por essa razão, torna-se essencial (além de interessante) utilizar o pitoresco transporte público disponível.

O ideal é comprar o ticket de 24 horas de uso do transporte público, que custa 6,40 euros e pode ser comprado em qualquer estação de metro. A vantagem é o preço único e que permite utilizar em qualquer meio de transporte, incluindo os bondinhos (e o famoso Elétrico 28) e os elevadores da cidade.

Dica: Elétrico 28 é a linha mais famosa de bondinho lisboeta, pois ela passa em praticamente todos os pontos turísticos da cidade. Ele sai do Bairro da Estrela, desce até a Praça de Camões, cruza o Chiado e a Baixa para então subir o bairro de Alfama passando pelo Castelo de São Jorge e pelos mirantes da região antes de fazer a parada final próximo ao metrô da Martim Moniz. Como é muito procurado, vive lotado. O melhor é evitar pegá-lo no Centro/Baixa e sim no Chiado ou no ponto de partida.    Os eléctricos de Lisboa aceitam pagamentos em dinheiro diretamente com os condutores, mas a tarifa cobrada será muito mais cara que o normal. A maneira mais econômica é pagar o cartão VivaViagem, que podem ser adquiridos em qualquer estação do metrô e valem em todo sistema de transporte público de Lisboa.





4 - Quantos dias?

Quando se fala em Lisboa, estamos falando de Lisboa e Belém. Sendo assim, para ter um vislumbre mínimo, você precisa de 3 dias. Ao menos 2 dias para conhecer Lisboa propriamente dita e 1 dia para conhecer Belém. Mas, caso você disponha de 1 dia a mais, totalizando 4 dias, poderá curtir a cidade com a calma que ela merece, curtindo restaurantes, miradouros, elevadores, etc. Com 5 dias você curte a cidade e ainda faz ao menos um bate e volta interessante.

A cidade tem uma parte baixa (Baixa) ladeada por duas colinas principais que são Chiado/Bairro Alto de um lado e Alfama do outro.

Um roteiro ideal de 4 dias em Lisboa, poderia ser dividido da seguinte maneira:

Dia 1 – Centro de Lisboa (Baixa), Cais do Sodré/Mercado da Ribeira e Chiado

Dia 2 – Sé, Alfama e Castelo

Dia 3 – Belém e suas atrações (Mosteiro dos Jerônimos, Torre de Belém, Parque do Descobrimento, Confeitaria dos Pastéis de Belém e o novo Museu MAAT). Na volta, parando para conhecer a LX Factory e o Rio Maravilha.

Dia 4 – Bate e volta a Sintra

Dia 5 – Lisboa Moderna (Parque das Nações, Oceanógrafo e outros)

Obs.: Certamente haverá quem diga que a parte moderna é obrigatória. Apesar de muito bonita, fato é que há muito que ver em Lisboa. Para que você vá à parte moderna em apenas 3 dias na cidade propriamente dita, você terá que sacrificar alguns lugares. Mas, claro que isso é pessoal. Estou aqui para mostrar as opções e você fazer as sua escolhas.




Dia 1

Praça do Comércio - Arco Triunfal - Cais do Sodré/Mercado da Ribeira/Pink Street - Rua Augusta - subir Elevador de Santa Justa ou subir o Elevador da Glória – Bairro Alto - Largo do Carmo – Chiado - Café a Brasileira. Termine o dia curtindo o clima gostoso do Chiado ou retorne para a noite boêmia do Mercado da Ribeira.


Praça do Comércio/Arco Triunfal

É a praça mais importante de Lisboa. Durante décadas, foi a porta de Lisboa para o comércio marítimo. Foi construída onde era o Palácio Real antes de ser inteiramente destruído pelo terremoto de 1755. 

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É formada por um conjunto de edifícios em três dos seus lados e está aberta do lado sul, o lado do Tejo. Historicamente ali chegavam os barcos mercantes e essa era a porta de Lisboa.

É uma bela localidade que possui ainda, para deixa-la mais especial, o Arco Triunfal da Rua Augusta, onde começa a graciosa rua.

Foi criado para celebrar a reconstrução da cidade depois do grande terremoto. Sua construção terminou em 1873 e suas estátuas representam, entre outros, Vasco da Gama e o Marquês de Pombal. 

Há ainda uma imponente estátua equestre de José I, em bronze. Ele era o Rei na época do terremoto.


Cais do Sodré/Mercado da Ribeira/Pink Street

A zona do Cais do Sodré era anteriormente conhecida como uma zona da prostituição. Mas, num arrojado projeto de transformação da cidade, acabou se tornando mais um grande centro de vida agitada e noturna da cidade.

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Com muitos bares e restaurantes, bem como uma localização bem fácil (ao lado da Praça do Comércio), fez com que logo se tornasse também um animado ponto de cultura e moda de Lisboa.

Junto a ele está a PINK STREET. A Pink Street é mais uma destas iniciativas de renovação da zona. Mas, ao contrário do Cais, que foi uma iniciativa pública, a Pink Street foi patrocinada pela Vodka Absolut. A ideia era criar uma galeria de arte ao ar livre, com exposição de arte e desfile de moda, num local com outras opções de lazer que a tornassem atrativa.

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Opções não faltam, como a famosa Pensão Amor, ou muitos outros restaurantes e bares reconhecidos da zona.

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Outra parada obrigatória por ali é o MERCADO DA RIBEIRA/TIME OUT

O local foi uma iniciativa da revista Time Out que, em 2014, resolveu abrir um espaço gastronômico com restaurantes contemplados com 4 ou 5 estrelas pelos críticos da famosa revista. Não há como não parabenizar a revista Time Out, por ter conseguido a proeza de criar um dos mais importantes pontos turísticos da capital portuguesa.

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Os restaurantes toparam a ideia e montaram pequenas sucursais com cardápio, porções e preços reduzidos. Nascia o Time Out Market, no local conhecido como Mercado da Ribeira.

O Mercado da Ribeira era do século XIX, e foi o principal mercado municipal até o ano 2000, quando então passou a ser o Mercado Abastecedor da Região de Lisboa (MARL) no Centro.

Decadente, foi resgatado por este projeto. Metade do mercado, porém, ainda é destinado aos alimentos in natura. A outra metade é o Time Out Market, com seus renomados restaurantes.

Hoje o Mercado da Ribeira/Time Out Market está sempre cheio, ficando lotado na hora do almoço.

Em todos os boxes você vai encontrar uma resenha da Time Out sobre o lugar e por que foi escolhido.

Algumas dicas para você incluir numa pré-seleção: Alexandre Silva  (tem um restaurante com uma estrela no Michelin, o Loco, para quem quiser ir no principal); Leitão da Ribeira que assa leitões da raça bísara (com menos gordura) e a Manteigaria (que também tem uma loja no Chiado) e produz um dos melhores pastéis de natas da cidade.

O Mercado da Ribeira fica pertinho da Baixa (menos de 15 minutos caminhando desde a Praça do Comércio) e do Chiado (desça pela rua do Alecrim ou pela rua das Flores, são menos de 10 minutos ladeira abaixo).



Rua Augusta/Pastel de Bacalhau/Confeitaria Nacional/Praça dos Restauradores


Rua Augusta é a principal rua de comércio da cidade e é muito gostosa de ser aproveitada, por ser de pedestres. Já foi apontada como uma das 10 ruas mais charmosas do mundo.

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Nesse caminho está a Casa Portuguesa do Pastel de Bacalhau, que tem o famoso pastel de bacalhau com queijo da Serra da Estrela.

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DICA: para evitar as filas do Elevador Santa Justa, siga em frente em direção a Praça da Figueira/do Rossio. Ou, caso prefira, suba pelo Santa Justa direto ao Chiado.

Chegando na Praça da Figueira você verá a Confeitaria Nacional, que é uma linda e tradicional, e, para alguns, compete como o melhor pastel de nata da cidade, pois ainda é feito artesanalmente, ao contrário do famoso Pastel de Belém.

Passe pela linda Praça do Rossio e siga em direção a Praça dos Restauradores.



Alternativa 1: Elevador da Glória

Este elevador ajuda a evitar a Calçada da Glória, que é uma das ruas mais íngremes de Lisboa.
O interessante é que, durante a subida, passa por uma galeria de arte urbana.




Ele parte da Praça dos Restauradores, ao lado do Rossio, chegando ao Bairro Alto, região boêmia da cidade. Ele chega ao lado do Miradouro de São Pedro de Alcântara, um dos muitos miradouros de Lisboa.

O preço da ida e volta é de 3,70€. Como é um dos bondinhos mais turísticos. A dica é ir nos primeiros horários da manhã, que fica um pouco mais vazio.


Alternativa 2: Elevador Santa Justa

O Elevador Santa Justa foi construído em ferro há mais de 100 anos, ligando o Rossio ao Bairro Alto/Chiado. Sua beleza em ferro ricamente trabalhado, o tornou um grande ponto turístico na cidade.





No alto você ainda pode subir mais um lance de escada em caracol para chegar ao Miradouro, com uma linda vista da cidade. Há ainda um charmoso café no miradouro.

São dois tipos de bilhetes: um para conhecer somente o miradouro (caso você já esteja no alto) e o outro que dá direito a também subir no elevador. O bilhete para subir no elevador de Santa Justa custa 5,15€ e vale por duas viagens (subir e descer) e acesso ao mirante. O bilhete para apenas ir até o Miradouro de Santa Justa custa 1,50€.

Caso você compre nas estahções de metro o bilhete de 24 horas de transporte público de Lisboa (super recomendado, pois custa 6,40 euros), o elevador estará incluído. O mirante deve ser pago a parte. Observe que esse bilhete não é vendido nas bilheterias dos elevadores e sim nas estações de metro.

Dica!! Especialmente nos meses de alta temporada, as filas para o Santa Justa são imensas, mas costumam se concentrar na subida, obviamente. A dica então é aproveitar para conhecer o outro funicular interessante que é o Elevador da Glória.


Largo do Carmo

Importante reduto português, onde ficam as lindíssimas ruínas do Convento do Carmo, que foi quase inteiramente destruído pelo terremoto, mas não foi reconstruído. Ficou como uma lembrança da tragédia. Logo ao lado você verá o prédio da Guarda Nacional Republicana, que teve importante papel na Revolução dos Cravos, na década de 70, quando Portugal finalmente se tornou uma república.




O Largo do Carmo foi o palco final da revolução, sendo bastante visitado todo dia 25 de abril, feriado nacional.

Dali, vá curtindo as ruas do Bairro Alto/Chiado, até chegar a deliciosa Praça Luis de Camões. Estará olhando para a famosa estátua de Fernando Pessoa, logo em frente ao café A Brasileira, onde o mesmo costumava frequentar.

Você pode escolher algum lugar para jantar ali pelo Chiado, ou seguir até a parte alta do Elevador da Bica (Largo do Calhariz), para, além de aproveitar esse passeio, retornar ao Mercado da Ribeira/Pink Street para jantar e curtir a noite. Ambas as opções são bem vindas!

DICA: Bar Topo Chiado – Fica na entrada lateral direita do mosteiro do Carmo. O espaço é amplo, informal e delicioso, no melhor estilo drink com vista. Muito indicado! Dependendo da hora que chegar, lá tem um famoso brunch.



Elevador da Bica

O Elevador da Bica é um dos elevadores históricos de Lisboa e faz a ligação do Cais do Sodré ao Bairro Alto e é um dos trajetos mais bonitos.

Ele sobe a Rua da Bica de Duarte Belo (o nome vem de uma bica de água que existia na região),próximo ao Mercado da Ribeira. Esse caminho é bem pitoresco, passando por prédios típicos, bares e restaurantes, além da vista quase constante do Rio Tejo.




Importante ressaltar que essa região foi poupada pelo terremoto de 1755, havendo ainda as raras construções anteriores.
O ponto de chegada é no Bairro Alto, no Largo do Calhariz, onde fica o Miradouro de Santa Catarina. Ali ao lado, você ainda poderá provar os pastéis de natada Manteigaria – Fábrica de Pastéis de Nata, que fica na Rua do Loreto, nº 2. Há quem os considere os melhores de Lisboa.


Dia 2

Sé – Teatro Romano – Paróquia Santo Antônio – Miradouro da Graça – Igreja de São Vicente de Fora – Feira da Ladra (se for terça ou sábado) - Panteão -  Portas do Sol – Miradouro Santa Luzia – Castelo

Dica de acesso: Alfama fica no alto e por isso usar transporte é essencial, ao menos para subir. Não faltam opções simples e eficientes para isso, num esforço elogiável do Município de facilitar essa movimentação pela cidade. Além do Elétrico 28 (que costuma estar sempre lotado), você pode usar outras formas. Há o Elétrico 12 e o ônibus 737. Além disso, há uma escada rolante que sai da Praça Martins Muniz e leva a Alfama. Outra opção é o Elevador que parte do Largo do Chão de Loureiro e segue até as costas do Castelo. E é gratuito!

obs.: Caso você não seja muito religioso, comece direto pelas Portas do Sol. Logisticamente facilita bastante, pois aumentam as opções de como subir a colina descritas acima.


Alfama

Alfama é o bairro mais antigo da cidade, ainda intacto, e cheio de estreitas e confusas ruelas medievais. O nome vem da língua árabe (e significa banhos ou fontes),pois lá era a zona dos banhos quentes.




Hoje é famoso pelo seu antigo casario, bem como pelos seus restaurantes e casas de fado.
O Bairro merece uma visita detalhada e tranquila, passando pelo Mirante da Graça, Igreja São Vicente de Fora e a feira da ladra que ocorre ao lado (mercado de pulgas) e o Panteão Nacional.

Mas, caso não haja tempo para tudo isso, antes ou depois do Castelo, vale uma visita ao Miradouro Santa Luzia e o Miradouro Portas do Sol, quase ao lado. O local é muito bonito, com um café charmoso embaixo de um florido alpendre, sem contar a vista incrível da cidade.
São muitas opções de lugares com comida boa em Alfama, principalmente as famosos tascas, que são como se fossem os botecos, ótimos para beber e beliscar algo.


Sé de Lisboa/Teatro Romano/Paróquia de Santo Antônio

As construções do século XIV e foram danificados pelo terremoto. Mas a Sé foi inteiramente restaurada. Ficam todas próximas é no início da subida para a Colina de Alfama. Dá para ir a pé saindo da Baixa ou aproveitar o Elétrico 28, que passa na porta.

: Construída em cima de uma antiga mesquita, foi nesta Catedral que o Santo mais popular de Lisboa, Santo Antônio, foi batizado.
A entrada à Catedral é gratuita. Ao Claustro se cobra uma taxa de 2,50€ e ao Tesouro da Sé também 2,50€.

É lá que os turistas tiram aquela clássica foto do bonde passando na frente da igreja. 




Teatro Romano: é um dos poucos vestígios do período romano na cidade. Foi construído na época do Imperador Augusto (27 a.C. - 14 d.C.) e reconstruído em 57 d.C., ao tempo de Nero, e ocupa a vertente sul da colina do Castelo. Hoje é uma área de exposição e sítio arqueológico.



Obs.: há quem se refira a ele como anfiteatro. Mas isso é equivocado. Anfiteatro é uma arena circular, como o Coliseu, por exemplo. O Teatrobé em formato de meia lua.

Paróquia de Santo Antônio: O santo casamenteiro tem uma paróquia só para ele no bairro de Alfama em Lisboa. Ela foi construída exatamente no lugar onde nasceu Santo Antônio. O local também é famoso por conta de uma imagem dedicada ao santo ter ficado intacta durante o grande terremoto. Largo do Santo Antônio da Sé.





Miradouro da Graça

Miradouro da Graça dá para ver o Castelo onde foi fundada a cidade em 1137, a pedra fundamental. Só sobrou em cima com o terremoto.

Fica no bairro da Graça, um bairro que tem um ar de Santa Tereza, no Rio de Janeiro. Tem vários bares por ali, sendo um aprazível lugar para uma pausa contemplativa.





Panteão

O objetivo era homenagear cidadãos portugueses que se distinguiram por serviços prestados ao país.

Ele tem uma vista privilegiada para a cidade e o Tejo, e é um verdadeiro testemunho da genialidade da arquitetura barroca portuguesa, com sua cúpula imponente e mármores coloridos.




Miradouro Santa Luzia e o Miradouro Portas do Sol

São bem próximos um do outro. O local é muito bonito, com um café charmoso embaixo de um florido alpendre, sem contar a vista incrível da cidade. Considerado o mais bonito e agradável miradouro da cidade.





Dica: Bem perto das Portas do Sol, junto à escadaria da Rua Norberto Araújo, há um túnel em que paredes e teto contam a história de Lisboa. É um mural curvo, com desenhos em forma de quadrinhos, que conta desde a origem da cidade pelos fenícios, passa pela conquista muçulmana, reconquista cristã, terremoto e modernidade. Bastante colorido, é uma visita interessante.



Castelo

Ele fica no alto da Colina de Alfama, e por isso sobreviveu ao terremoto de 1755. No horário da manhã fica mais vazio, mas caso queira deixar para o por do sol, a vista dali é a melhor da cidade.




Há vestígios de ocupação da estratégica área, desde os tempos fenícios, depois gregos, cartagineses e romanos. Mas o castelo propriamente dito, como se vê hoje, data dos sec. X e XI. Foi construído pelos Mouros, durante o período de ocupação do local. Após a reconquista cristã (os bárbaros que ocuparam a região, antes dos muçulmanos, eram cristãos), foi transformado em Palácio Real e posteriormente em fortaleza. São Jorge é o padroeiro de Portugal, e por isso o Castelo ganhou esse nome.

No séc. XVI, foi ali mesmo, no Castelo, que o rei D. Manuel I recebeu Vasco da Gama depois da sua viagem marítima à Índia. Foi ali também o palco da primeira peça de teatro portuguesa, apresentada em comemoração ao nascimento do rei D. João III.

No interior, destaca-se o núcleo museológico, onde se pode ver a história de Lisboa, e a Torre de Ulisses. O fundador lendário da cidade dá nome à antiga Torre do Tombo do castelo onde um periscópio permite observar a cidade em 360º em tempo real. Mas a belíssima construção, preserva ainda 11 torres.
Passou a ser residência Real, depois residência de nobres até o século XVI, quando voltou à antiga função militar. Somente no século XX tornou-se museu.

É um dos principais pontos turísticos da cidade, e pode ser visto, no alto da colina, de quase toda a cidade. É muito lindo e de lá você tem uma vista primorosa da cidade inteira. Sua visita é quase obrigatória e vale cada minuto.
Como ele possui parte interna e externa, reserve um tempo para conhecê-lo. Aproveite e tome um café ou uma taça de vinho no café que fica no mirante, nas ruínas do antigo paço real.

Você consegue chegar ao Castelo com o Elétrico 28, mas fique atento ao motorista, pois a parada não é em frente, já que o castelo fica em ruas estreitas.

Outra opção é subir em algum dos elevadores de Alfama, rodar por Alfama (bairro mais antigo) e então ir a pé ao Castelo no meio do passeio.


Dia 3

Belém e suas atrações (Mosteiro dos Jerônimos, Torre de Belém, Parque do Descobrimento, Confeitaria dos Pastéis de Belém e o novo Museu MAAT). Na volta, parando para conhecer a LX Factory e o Rio Maravilha.

Para chegar a Belém, use o moderno Elétrico 15E e aproveite a vista durante o passeio. Desça na parada de Belém-Jerônimos.


Mosteiro dos Jerônimos

Sem dúvida é um dos mosteiros mais bonitos da Europa e uma das maravilhas de Portugal. É imperdível! 




Sua construção levou quase 100 nos, terminando no séc. XVI.

Seu estilo leva o nome do Rei que o encomendou, estilo manuelino, em razão de Dom Manuel I. Foi um dos períodos mais prósperos de Portugal, com cofres cheios em razão das Grandes Navegações, que chegaram as especiarias das Índias, além do Novo Mundo com Vasco da Gama e Pedro Alvarez Cabral (Brasil).

O mosteiro é, portanto, símbolo máximo desse tempo glorioso e fica às margens do Tejo, justamente por ser o local de partidas das naus portuguesas. Além disso, foi construído sobre as bases da Igreja de Santa Maria de Belém, que é a Padroeira dos marinheiros.
Desde que a Ordem dos Jerônimos foi expulsa de Lisboa pelo Marques de Pombal, o local passou a ser uma instituição de caridade e museu.

Impossível não se deslumbrar com a suntuosidade deste templo, as naves, as colunas, as fachadas, os altares, capelas e túmulos, tudo parece ter sido construído de forma detalhada por um artesão exigente, que talhou pedra por pedra até chegar a este resultado que vemos ainda hoje.
Uma vez dentro do templo, não se limite à igreja, visite o claustro para contemplar a beleza de seu jardim por alguns minutos e sentir um pouco a paz do monastério.

Além da beleza e grandiosidade do mosteiro, vale ressaltar que alguns portugueses ilustres foram sepultados por lá, a exemplo de Vasco da Gama e Camões, que não poderiam ter descansado em lugar melhor: à beira do rio Tejo, que tanto inspirou navegadores e poetas.

  • Funcionamento: De outubro a abril, das 10h às 17h30. De maio a setembro, das 10h às 18h30.
  • Custo:  € 10 para adultos
  • Como chegar: elétrico (bonde) 15, ônibus 28, 714, 727, 729 ou 751 e trem para a estação Belém 
DICA: Topo Belém – caso queira uma paradinha para um drink em outro rooftop bem top, é hora é agora. No Centro Cultural Belém, entre o Mosteiro e o Padrão dos Descobrimentos, há um bar/restaurante na cobertura que é lindo e elegante. Fica no 3º andar, num ambiente bem sofisticado. Excelente pedida ara um drink ou mesmo almoçar.





Padrão dos Descobrimentos




Ele fica separado do Mosteiro pelo Jardim de Belém, que também é belíssimo! Não deixe apreciá-lo pois é um local aprazível, que rende boas fotos - e ainda dá para descansar um pouco as pernas.




Padrão dos Descobrimentos é monumento em formato de caravela como se fosse sair pelo Tejo em direção às novas terras, numa homenagem clara às grandes navegações e aos países conquistados no século XVI e aos grandes navegadores, como Pedro Álvares Cabral, Vasco da Gama e Fernão de Magalhães.
É possível subir no alto da torre para ter uma vista completa do bairro e do Tejo, bem como detalhes o mapa feito em pedras portuguesas no chão lá embaixo (rosa dos ventos).


Torre de Belém

Vá seguindo com calma pelas margens do Tejo em direção ao maior símbolo de Portugal – a Torre de Belém. É uma linda fortaleza manuelina! Fica no local de onde partiam as naus dos descobrimentos.




Além das informações históricas, é muito interessante conferir o interior da construção medieval.

Ela é extremamente fotogênica e um passeio obrigatório!


Confeitaria de Belém

Caso goste de pasteis de nata, você deverá parar no legítimo pastel de Belém original na Antiga Confeitaria de Belém.




Aqui no Brasil chamamos qualquer ‘pastel de nata’ de Pastel de Belém, mas em Portugal isso é um pecado! De Belém é aquele que se vende especificamente nesta confeitaria, que produz o doce desde 1837 e mantém a receita em segredo até hoje.

Mas, prepare-se para filas. No entanto, saiba que o local é imenso e portanto anda rápido.
OBS.: No entanto, a confeitaria Pastéis de Belém, produz hoje cerca de 15.000 pasteis por dia, e, portanto, tem uma produção muito industrializada. Para quem prefere o pastel feito de forma artesanal e mais crocante, o lugar ideal é a Confeitaria Nacional ou Manteigaria, já citados no dia 1.


MAAT (Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia)

Bem novo no cenário da cidade, foi aberto em 2016. Além de exposições, o museu em si tem um visual futurista e sofisticado. Vale a pena conferir o novo local, também às margens do Rio Tejo.




O interessante é que o museu tem um imenso terraço ao ar livre em sua cobertura e o acesso ao local é gratuito. O por do sol ali é primoroso!
Ao lado do Museu você terá a surpresa de um lindo jardim.

Funciona diariamente, das 11h às 19h. Terça-feira é fechado. Custa 5 euros.


LX Factory/Rio Maravilha

No retorno de Belém para Lisboa, vale a pena parar para jantar ou tomar um drink no LX Factory.




Mais um espaço criado há relativamente pouco tempo, em 2005,por uma empresa do ramo imobiliário. Era uma área industrial abandonada, que foi transformada num incrível espaço cultural e gastronômico.

É uma espécie de rua fechada por um grande arco, com as antigas fábricas funcionando como bares, restaurantes, galerias, além de fachadas com painéis divertidos e muitas vitrines interessantes. Ficaram os 11 prédios construídos em outros tempos e todos os outros itens que fizessem parte das características do local. Uma obra de incrível originalidade, que aqueceu uma área até então esquecida Desde 2008 transformaram a região em uma ótima opção de passeio.

O ideal é chegar no meio/fim da tarde. Todas as lojas já estarão abertas e os barzinhos e restaurantes estarão funcionando com força total. É o melhor momento para encontrar portugueses e turistas dos mais diversos locais do mundo batendo perna pelas ruazinhas do espaço.

Uma ótima opção para refeição de qualidade e drinks em ambiente animado e com vista privilegiada  é o Rio Maravilha. 




Aos domingos, uma feirinha também toma conta do local, com banquinhas de brechós, artesanatos e outros itens.

Pegue o Eléctrico 15 e desça no Calvário, na rua Alcântara. Paralela a ela está a rua Rodrigues de Faria, onde está a entrada do LX Factory.


Dia 04

Eu sugiro que no quarto dia em Lisboa, você faça um bate e volta. Um dos mais recomendados seria a lindíssima cidade de Sintra.

Mas não faltam opções para bate e volta a partir de Lisboa. Além de Sintra, podemos destacar Cascais, Espinho, Estoril, Óbidos, Peniche, Setubal, Tomar, Fatima, Evora entre outros.

Mas tanto Sintra como demais destinos, receberão um post detalhado.





Dia 05

Agora sim, após conhecer toda a região histórica e transada de Lisboa, bem como algum passeio nas redondezas, havendo tempo, vale a pena conhecer essa bela área moderna da cidade.

Pra quem viaja com criança, talvez inserir o Oceanário de Lisboa nos primeiros dias, pode ser interessante.


Avenida Liberdade

Caso você não tenha ainda caminhado pela Avenida da Liberdade, hoje é o dia. É uma belíssima avenida, uma das quais foi construída pelo genial Marques de Pombal, trazendo a ideia de ruas largas e seguras. Ali estão alguns dos melhores hotéis da cidade.




Parque Eduardo VII

Um imenso jardim imaculadamente cuidado. O parque tem uma enorme bandeira portuguesa em um mirante de onde é possível tirar fotos magníficas do jardim e da cidade lá embaixo, até o Rio Tejo.




Parque das Nações

Em seguida, pegue o metrô e siga para a Estação Oriente, para visitar o famoso Parque das Nações. 

Trata-se de um complexo imenso que foi construído para a Expo 1998. Possui um projeto inteiramente diferente do restante da cidade, e por isso, divide opiniões.

Ao chegar, observe apropria estação do metrô. Foi um projeto do famoso arquiteto espanhol Santiago Calatrava (assim como o Museu do Amanhã no Rio e a Puente de las Mujeres de Buenos Aires) que utiliza formas bastante fluidas em seus projetos.

Depois, vá em direção ao Shopping Vasco da Gama, logo em frente, para sair junto a Alameda dos Oceanos, que margeia a orla do bairro.
Nessa Alameda você verá várias esculturas e obras de arte ao ar livre. São vários pavilhões como Pavilhão de Portugal, Pavilhão do Conhecimento. Praticamente um museu a céu aberto.




Oceanário

Em meio a tudo isso você chegará ao Oceanário, que é um imenso aquário.  

O Oceanário é dedicado especialmente à vida marinha e apresenta elementos da fauna e flora tanto do mar quanto terrestre de regiões dos oceanos Atlântico, Pacífico, Índico e Antártico. São mais de 30 aquários com 7 milhões de litros de água salgada e centenas de espécies aquáticas, incluindo tubarões e pinguins.





Telecabine de Lisboa (teleférico)

Você deve se dirigir um longo deck de madeira sobre o Tejo, onde há a entrada do Telecabine de Lisboa (teleférico), que une os extremos do bairro, de norte a sul do Parque das Nações, proporcionando uma vista panorâmica do bairro. A viagem dura 8 minutos.





Essas são as principais atrações e um roteiro indicativo de como aproveitar bem seu tempo entre os sobes e desces de Lisboa. 

Para maiores informações e dicas de sabores e restaurantes de Lisboa, clique AQUI





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